Como o modelo transdiagnóstico melhora o tratamento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

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Como o modelo transdiagnóstico melhora o tratamento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
O modelo transdiagnóstico é relevante no tratamento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo porque foca em processos psicológicos comuns a vários transtornos, como a intolerância à incerteza, ruminação e estratégias de evitação, em vez de se limitar apenas aos sintomas específicos do TOC. Isso permite intervenções mais flexíveis e abrangentes, que tratam fatores subjacentes que mantêm o sofrimento, melhoram a adaptação emocional e aumentam a eficácia terapêutica mesmo quando há comorbidades.

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Olá, boa tarde. O modelo transdiagnóstico melhora o tratamento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) porque foca nos processos emocionais e cognitivos que estão por trás de vários transtornos, e não apenas nos sintomas específicos. Pesquisas em psicoterapia baseada em evidências mostram que muitos mecanismos que mantêm o TOC também aparecem em ansiedade generalizada, pânico e depressão, como intolerância à incerteza, fusão pensamento-ação, evitação emocional e ruminação. Ao trabalhar esses processos de forma integrada, o tratamento costuma se tornar mais completo e eficaz.

Na prática da TCC, o enfoque transdiagnóstico ajuda a ampliar a compreensão do paciente sobre o funcionamento da ansiedade como um todo, reduz a rigidez dos rituais e fortalece habilidades de regulação emocional e flexibilidade cognitiva. Isso é especialmente útil quando o TOC vem acompanhado de outros sintomas (como preocupação excessiva ou sintomas depressivos), algo muito comum segundo estudos e meta-análises.

Esse olhar mais amplo permite intervenções mais precisas, melhora a resposta ao tratamento e ajuda a manter os ganhos a longo prazo.

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