Oiii, boa tarde! Tem 2 anos que tive alta da terapia e no momento passo com outro psicólogo, esse at

24 respostas
Oiii, boa tarde! Tem 2 anos que tive alta da terapia e no momento passo com outro psicólogo, esse atual tem uns 3 meses que estou passando. Posso iniciar uma amizade com meu antigo psicólogo?
 Marina Ursini e Moreira
Psicólogo
Contagem
Que bom saber que você segue cuidando da sua saúde emocional.

Sua pergunta é muito válida e envolve nuances importantes. Psicólogos são, sim, seres humanos e podem construir relações. No entanto, é fundamental refletir sobre o momento e os sentimentos envolvidos. Às vezes, o desejo de aproximação pode estar relacionado a questões não resolvidas durante o processo terapêutico, à criação de vínculos de dependência ou a outras necessidades emocionais.

Vale a pena avaliar com cuidado se esse desejo parte de um fechamento saudável ou de algo que ainda precisa ser elaborado. Também é importante considerar se há, de fato, um interesse mútuo e ético em transformar essa relação em outro tipo de vínculo, fora do contexto terapêutico.

Trazer esse tema para a sua terapia atual pode te ajudar a compreender melhor esses sentimentos e tomar uma decisão consciente. Estou à disposição, se precisar conversar mais sobre isso!
@psi.marinaursini

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Olá! Iniciar amizade com o seu antigo psicólogo, é uma Escolha Sua. Se o profissional também estiver disponível para uma relação, que não a psicoterapêutica, tem relação com a consciência ética de uma relação, em que sabe muitos detalhes da personalidade, comportamentos, transtornos e dificuldades. A possibilidade de utilizar-se destes conhecimentos e controlar a relação, e até manipulá- lo (la), é uma possibilidade.

Não quer dizer que vá acontecer.

Se se sujeita a esta hipótese, é o livre arbítrio que deverá imperar, da sua parte.
Que faça a Melhor Escolha.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Quem sabe conversar sobre isto com teu psicólogo atual. Talvez possa entender mais as motivações para buscar alguém que foi um profissional que tu buscou e agora sentes vontade de ter uma amizade.
Oi! Boa tarde :)
É compreensível que surja essa dúvida, especialmente quando o vínculo terapêutico foi significativo.

Como vocês já encerraram o processo há 2 anos e você está atualmente em outro acompanhamento, não há impedimento ético formal para o contato social.
Mas o mais importante talvez não seja só se “pode” ou “não pode”, e sim o que esse desejo de proximidade representa hoje para você.

Esse tipo de questão costuma ter camadas mais profundas — por isso, pode ser interessante levar isso para sua terapia atual e pensar com calma, no seu tempo, com apoio profissional.

Se eu puder ajudar de alguma forma, sigo à disposição.
 Natália M. Trinca
Psicólogo, Psicanalista
São Caetano do Sul
Olá Boa tarde!
Tudo bem?

Se você não tem mais um vínculo terapêutico, ou analítico com ele, nada te impede de querer ter outra relação, de amizade. Mas pense o porque desse interesse? Será que não é algo seu que você ainda quer trabalhar?
Oi!
Que bom que você está dando continuidade ao seu processo com outro psicólogo.
Sobre sua pergunta, entendo o carinho que pode ter ficado da relação com o seu antigo terapeuta. Quando a terapia termina, é natural que a gente sinta uma certa saudade ou até vontade de manter o vínculo de alguma forma. Mas, é importante lembrar que a relação terapêutica tem uma base ética e profissional bem específica, e um dos pilares é exatamente esse lugar de cuidado diferenciado, com limites claros — por isso, a amizade fora desse contexto não costuma ser indicada, mesmo após o fim da terapia.
Não é uma recusa pessoal, e sim uma forma de proteger tudo que foi vivido naquele espaço de cuidado.
Se esse desejo está vindo com força, talvez seja interessante levar esse tema para o seu processo atual e entender o que esse vínculo representou para você.

Um abraço!
Oi! Entendo seu desejo, e é normal sentir carinho por um profissional que te acompanhou. Mas também é importante lembrar que essa relação foi construída dentro de um espaço terapêutico, com limites éticos. Talvez o antigo psicólogo também sinta afeto, mas precise manter essa distância por respeito ao papel que teve. Falar sobre isso na sua terapia atual pode te ajudar a entender melhor o que esse vínculo significou pra você e como lidar com esse sentimento agora.
 Denise Kipper
Psicólogo
Porto Alegre
Olá, tudo bem?
Sobre a sua pergunta, posso afirmar que a amizade após o término do vínculo terapêutico não é necessariamente proibida, mas deve ser avaliada com cuidado sob a ótica ética do profissional que te atendeu.
É importante considerar os possíveis riscos, como o comprometimento da confidencialidade, a reativação de vínculos terapêuticos ou a confusão de papéis entre vocês.
Espero ter ajudado!
 Izolina Kreutzfeld
Psicólogo
Jaraguá Do Sul
Olá!
Se você não está mais em processo terapêutico, não tem problemas. Lembrando que, na amizade não há nenhum compromisso técnico/ético envolvido.

Espero ter ajudado,
Psicóloga Izolina Kreutzfeld
Olá! Boa tarde :)
Adorei sua pergunta! Sim, você pode tentar iniciar uma amizade com ele, caso ele queira também. É importante respeitar os limites que as pessoas colocam.
Boa noite.
Difícil responder à sua dúvida sem saber como foi realizado esse processo de "alta" terapêutica e suas reais motivações para querer ser amigo próximo de seu ex- terapeuta.
Acho que já que você está novamente em terapia com outro colega, nada melhor que levar essas dúvidas para suas sessões de terapia atual.
Lá é,em tese, o espaço mais aconselhado para você procurar questionar e refletir sobre suas dúvidas.
Um abraço!
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Olá. Tudo que vou escrever aqui trata-se de minha opinião pessoal não um guia a ser seguido ok? Se você pretende ter uma amizade com seu ex psicólogo e tudo bem para ele não tem nada de mal nisso e nada que os impeça. Se quiserem ter um relacionamento, também não tem nada de mal e nada impede. Porém ( ah os poréns ) tenha em mente algumas coisas. Primeiro, houve um processo transferencial entre você paciente e ele psicólogo. Esse processo é algo esperado e desejado na relação terapêutica. Mas ele traz desejos, fantasias e imaginações por parte do paciente, que vê em seu terapeuta uma pessoa que Lacan chamou de o sujeito do suposto saber. Há tratados enormes e fartos na internet para você pesquisar mais sobre essa relação. Portanto esteja ciente disso e tente analisar, se possível inclusive com seu novo psicólogo sobre esse tema. Outra coisa, lembre-se que seu ex psicólogo tem informações privilegiadas sobre você. Sobre seus desejos, defeitos, passado, presente, etc etc etc. Tenha certeza de que isso não vai pesar durante o relacionamento. O que eu francamente acho improvável que não faça diferença. Espero ter ajudado te atrapalhando. Grande abraço.
 Gabriel Augusto Alves Ventura
Psicólogo
Ribeirão Preto
No sentido burocrático, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) não proíbe explicitamente relacionamentos afetivos de qualquer natureza entre psicólogos e ex-pacientes após o término da terapia. Porém, o envolvimento afetivo posterior pode afetar os resultados positivos que foram obtidos durante o processo terapêutico, principalmente se for marcado futuramente por desentendimentos e rompimento da comunicação que possuem. Por isso, não existe certo ou errado para essa questão, porém a decisão de se envolver com um profissional de saúde que a atendeu no passado pode ter impactos importantes em você a depender do que acontecer, sendo aconselhado pensar com cautela sobre o assunto.
Olá. Não seria um problema, já que ele não tem mais vinculo profissional. O psicólogo não pode atender seus amigos, por questões éticas e também por já terem um apego emocional.
O psicólogo deve evitar relações duplas que possam comprometer sua imparcialidade ou prejudicar o cliente. Mesmo após o fim do vínculo terapêutico, deve-se considerar o impacto emocional que uma amizade pode causar para ambas as partes.
Você teve alta há 2 anos, já está em acompanhamento com outro profissional há 3 meses. Isso indica um distanciamento importante. Mesmo assim, antes de iniciar uma amizade com seu ex-terapeuta, é essencial pensar:
- Como você se sente em relação a ele ? Ainda vê como uma figura de autoridade ou sente dependência?
- Qual era a intensidade do vínculo terapêutico? Há sentimentos não resolvidos?
- Por que deseja essa amizade? É por carinho, admiração, ou há alguma lacuna que você quer preencher?
Seria importante conversar com seu atual psicólogo sobre essa vontade. Ele pode ajudar a entender os motivos e os possíveis impactos dessa amizade.
Resumindo: É possível sim que, após um tempo razoável e com o vínculo terapêutico encerrado de forma clara, uma amizade possa surgir. Mas é importante ter clareza emocional, consentimento mútuo e nenhum traço de dependência envolvido.
Mesmo após a alta, o cuidado ético continua e pode ser importante respeitar os limites dessa relação, que foi criada dentro de um contexto profissional.

Falar sobre isso com o seu psicólogo na terapia atual pode ajudar a elaborar esses sentimentos com mais clareza e até compreender melhor as motivações que trazem esse desejo de amizade com o antigo profissional.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, uma amizade, assim como qualquer outro relacionamento, para que aconteça é necessario que haja conexão mutua. Se tambem for do interesse dele essa amizade, não há nada mais que impeça.
Boa noite,
A ética profissional do psicólogo
Segundo o Código de Ética do Psicólogo (CFP), um psicólogo não pode manter relações de amizade ou afetivas com seus pacientes durante o vínculo terapêutico. Porém, após o encerramento do processo, e com o tempo adequado, não há uma proibição expressa para uma amizade — desde que não haja mais relação de dependência emocional, nem riscos de impacto psicológico.
Você teve alta há 2 anos, o que já é um tempo considerável. Além disso, você está com outro profissional atualmente, o que reforça que a relação terapêutica anterior está encerrada.
Abraços
 Letícia Fernandes de Andrade
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá!
A relação terapêutica é sempre muito profissional e ética. Se o destino cruzou a vida de vocês de outra forma após algum tempo, é importante refletir em como essa relação irá se estabelecer e se isso está tranquilo para ambas as partes.
Fico à disposição.
Um abraço,
Letícia Andrade.
Dra. Taiza Renata
Psicólogo
Barueri
De forma ética e profissional, a maioria dos psicólogos segue orientações claras que desaconselham o estabelecimento de vínculos de amizade com ex-pacientes, especialmente quando o vínculo terapêutico foi recente. Isso acontece para preservar os limites da relação que existiu, proteger o sigilo, evitar conflitos de interesse e garantir que a confiança construída no processo terapêutico não seja confundida com outros tipos de relação.
Mesmo após a alta, ainda podem existir resquícios do vínculo terapêutico que dificultam uma amizade genuína, igualitária e isenta de expectativas. Além disso, há uma recomendação ética do Conselho Federal de Psicologia que orienta os profissionais a manterem uma distância segura justamente para evitar prejuízos emocionais para o ex-paciente.
Ou seja, mesmo que o atendimento tenha sido finalizado, o ideal é conversar diretamente com esse ex-terapeuta, caso deseje abordar esse assunto. Ele ou ela poderá lhe explicar os limites profissionais e éticos envolvidos.
 Ingrid Pedrassoni
Psicólogo
Presidente Prudente
Olá, essa é uma pergunta que se permeia por vários lugares importantes, inclusive éticos, nos quais principalmente o terapeuta deve se questionar, porém, partindo do seu ponto de vista, te convido a refletir sobre isso: Por que quero ser amigo dele? Ainda o vejo como alguém que pode me trazer ajudas emocionais? Ele quer ser meu amigo? A relação seria saudável para os dois?
Você não trouxe o contexto dessa sua dúvida, como por exemplo, se vocês se reencontraram em um novo circulo etc. Que seria algo fundamental para responder a sua pergunta, mas mesmo assim te convido a refletir, e levar isso ao seu psicólogo atual. Abraços.
Essa é uma pergunta muito válida e importante de refletir com cuidado.



A resposta depende de alguns fatores éticos, emocionais e do contexto de vocês dois. Aqui estão os principais pontos que você precisa considerar:

Do ponto de vista ético (Código de Ética da Psicologia - CFP):



O Conselho Federal de Psicologia (CFP) orienta que relações duplas (quando o psicólogo tem uma relação profissional e uma pessoal com o mesmo paciente) devem ser evitadas, principalmente durante e logo após o vínculo terapêutico.



Mas… como já faz dois anos desde o fim do vínculo terapêutico, isso diminui bastante o risco ético. Não há uma regra oficial de tempo, mas dois anos costuma ser considerado um período de distanciamento adequado.

Do ponto de vista emocional:



Aqui vale pensar com sinceridade:

O que te motiva a querer essa amizade?

É um carinho genuíno? Uma admiração? Ou ainda sente que tem alguma dependência emocional dele?

Você sente que a amizade seria saudável e recíproca?

Lembre que a terapia cria um vínculo muito específico. O psicólogo te conheceu num momento de vulnerabilidade, e isso pode gerar uma idealização.

Você sente que o processo com seu psicólogo atual poderia ser afetado por essa amizade?

Por exemplo: pode surgir confusão de sentimentos? Comparações?
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Imagino que esse desejo de reencontrar quem já o acompanhou em momentos tão íntimos venha carregado de afeto e gratidão, quase como sentir vontade de reler um capítulo importante da sua própria história. Ainda assim, quando pensamos nas normas do Conselho Federal de Psicologia, a linha que separa a relação terapêutica de um vínculo de amizade existe para proteger exatamente a confiança que se construiu no consultório; ela evita que lembranças ou expectativas interfiram no cuidado que você recebeu, mesmo dois anos depois da alta.

Do ponto de vista da Neurociência, nosso cérebro registra as figuras de referência emocional — como um terapeuta — em circuitos de apego e segurança. Reencontrá-las fora do setting pode disparar o mesmo sistema de recompensa, gerando sensação de conforto, mas também pode reativar expectativas antigas, já que memórias afetivas tendem a recriar papéis anteriores. Antes de transformar esse laço, vale explorar suas motivações: o que exatamente você espera cultivar nessa amizade e como isso poderia impactar a imagem interna que guarda do seu antigo psicólogo?

Talvez ajude se perguntar: quais necessidades emocionais surgem quando pensa em compartilhar o cotidiano com ele agora? De que forma esse contato poderia influenciar seu processo atual com o novo terapeuta, seja fortalecendo reflexões ou gerando comparações indesejadas? E, caso decidisse não avançar nessa amizade, o que isso significaria para a história de cuidado que viveu? Por fim, que sentimentos aparecem ao imaginar conversar abertamente sobre esse impulso com o profissional que o acompanha hoje?

Trazer essas questões para a terapia atual pode oferecer clareza sobre limites e desejos, permitindo que tome uma decisão alinhada aos seus valores e ao respeito ético por todos os envolvidos. Caso precise, estou à disposição.
Oi! Essa é uma dúvida muito válida, e fico feliz que você tenha trazido essa questão para reflexão.

Pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo, a relação entre psicólogo e paciente deve ser estritamente profissional enquanto houver vínculo terapêutico, por causa da assimetria dessa relação e para garantir que o processo seja seguro para você.

Mesmo após a alta, a recomendação ética ainda é ter bastante cautela com vínculos pessoais, como amizade, justamente porque a relação que vocês construíram foi marcada por confidencialidade, confiança e papéis muito específicos, que não se apagam facilmente fora do consultório. Essa transição pode gerar confusão emocional e até prejudicar o que foi trabalhado em terapia.

Por isso, o ideal é conversar sobre essa vontade com seu psicólogo atual, para entender o que isso significa para você hoje e refletir sobre os impactos dessa amizade. Pode ser um bom tema para trabalhar em sessão!

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