Olá. Quando eu era criança vivia matando pintinhos, furtei 2 relógios e sempre pegava os giz da prof

41 respostas
Olá. Quando eu era criança vivia matando pintinhos, furtei 2 relógios e sempre pegava os giz da professora escondido. Tinha uma dificuldade de respeitar autoridades (que se perdura até hoje) e sempre implicava com meus primos. Nunca me levaram ao psicólogo pra averiguar. Isso pode se caracterizar transtorno de conduta ou TOD?
 Eduardo Carvalho
Psicólogo
Rio de Janeiro
Oi. Pode caracterizar vários transtornos, inclusive esses que vc dissse, ainda mais se não forem tratados. Procure um psicólogo. Ele irá te ajudar. Lembre o que o futuro ainda não está escrito e mesmo que as vezes parece mais forte que vc, existe o caminho do meio. Onde nada disso que vc disse pode vir a te influenciar. Venha conhecer formas de se fazer sua vida valer a pena ser vivida. Espero que tenha ajudado! Abs e fique bem...
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 Gustavo Moraes
Psicólogo, Psicanalista
Jacareí
Prezado! Esse padrão de comportamento é caracterizado pelo não conformismo com normas legais e sociais e por atos repetidos que podem ser motivo de detenção. A agressividade contra pessoas e animais, destruição de propriedade, trapaça, mentira, violações graves da autoridade dos pais e professores, é caracterizado como transtorno de conduta. Tendo ciência disso é fundamental que você faça tratamento psicológico pois, isso pode te acarretar sérios problemas. A terapia o auxilia a encontrar soluções lógicas para conflitos e angústias. Problemas muitas vezes criados por conduta própria, a principal função da terapia é te auxiliar na mudança de comportamento, sentimento ou pensamento que estejam impedindo o de perceber a vida em sua forma real.
 Alexandre Belchor
Psicólogo, Sexólogo
Rio de Janeiro
Primeiramente, considero importante este seu movimento em expor o seu comportamento diante de algumas situações vivenciais. Você aponta as suas atitudes na infância e que nunca o levaram ao psicólogo - devido a idade, por depender de uma pessoa adulta como responsável. Agora, acredito ser importante que você, como responsável de si, inicie esse processo de busca por um suporte psicológico. Espero ter contribuído de alguma forma.
 Tatiana Verdam
Psicólogo, Psicanalista
Campos Dos Goytacazes
Olá! Pela sua fala, me parece que vc sente um incômodo com suas próprias atitudes, e isso é muito bom, pois já descarta algumas hipóteses diagnósticas.
Outro ponto, me parece que vc fala de um certo desamparo, como se desejasse que estranhassem suas atitudes e cuidassem de vc...
Mas o mais importante: vc fala no passado, que isso acontecia quando era criança. Mas, e hoje em dia? Ainda acontece?
De todo modo, se isso é algo que ainda acontece ou lhe incomoda, seria interessante vc buscar um psicólogo psicanalista para que possa lhe ajudar com essas questões infantis... E hoje em dia, vc mesmo(a) pode procurar essa ajuda... Espero ter contribuído!
Dra. Cristina Monteiro
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! Inicialmente é importante verificar se esse tipo de conduta te incomoda (e você gostaria de mudar) ou se é apenas uma curiosidade e interesse em ter um diagnóstico, afinal, muitos sintomas incomodam mais aos outros do que à própria pessoa. Sua descrição pode ou não caracterizar algo patológico. No entanto, acredito que vale a pena investigar (e fazer terapia) desde que você tenha real interesse em mudar. Boa sorte!
Olá. Existem diversos transtornos em que se encaixam esse padrão de comportamento, designado transtorno opositivo desafiador, em que a criança é persistente, desobediente, hostil e desafiador contra figuras de autoridade como pais, professores, cuidadores. Existe rebeldia, buscam vingança, têm explosões de raiva e dificuldade de controlar as emoções, consequentemente baixa tolerância as frustrações. Importante que procure um médico especialista, psiquiatra, caso ainda se manifestem esses comportamentos ou algum tipo de sofrimento psíquico. E ainda, a terapia é a forma mais efetiva de entender suas questões e dar um novo significado a sua existência.
Dr. Luiz Bruder
Psicólogo, Psicanalista
São José do Rio Preto
Prezado, como assinalaram os colegas, diagnosticar-se com uma categoria da psiquiatria não equivale a selar o próprio destino. A bem da verdade, tais categorias não servem sequer como ferramentas de autoconhecimento, pelo contrário, o que ocorre normalmente é que o indivíduo se aliena e acredita serem atributos seus aquilo que lê como critérios diagnósticos. Tenha em mente que as atuais classes de transtornos psiquiátricos não passam de esboços e que nenhuma delas, nem mesmo a esquizofrenia, possuem causas ou evoluções bem conhecidas. Se seu desejo for conhecer-se ou se está acometido por um sentimento de conflito relativamente a ações ou atitudes suas, procure por um profissional que esteja interessado em descobrir e a lhe permitir descobrir a dificuldade que se lhe extravia ao conhecimento. Desejo-lhe boa sorte, e um feliz ano de 2023.
 Marcia Kakeya
Psicólogo
Vinhedo
Olá! Esses comportamentos que você citou podem caracterizar transtorno de conduta ou tod, como você perguntou. Mas eu fiquei aqui com algumas questões... A primeira é: como eram os seus sentimentos quando você tinha esses comportamentos? Em que contextos você os tinha? Outra questão, como você é hoje em dia? Como é essa dificuldade de respeitar autoridade? Pensei também, por que será que saber esse diagnóstico é importante para você, nesse momento? E, talvez a mais importante: vi que você colocou como título da sua mensagem “baixa autoestima”. É assim que você se sente? Nesse contexto todo, podemos aprofundar a questão que você trouxe, e talvez tentar entender o que faz (fazia) você agir do jeito que descreveu. Parece-me que você está tentando buscar uma explicação para algum sofrimento que está sentido, mais do que para ações que teve ou tem. Encontrar um diagnóstico muitas vezes traz bastante conforto, porque, de alguma forma, dá nome a algo que nos incomoda. Dá uma justificativa e um norte. Por outro lado, pode trazer também um conformismo imobilizante (“tenho essa doença, sou assim mesmo, não há o que fazer”). Nesse sentido, penso que ir a um psicólogo seria importante não só para averiguar se você tem transtorno de conduto ou TOD, mas, mais do que isso, para se cuidar! Se quiser continuar essa conversa, estou à disposição!
 Alcyanne de Oliveira Gouveia
Psicólogo, Psicanalista
Fortaleza
Curioso que você fala de coisas que fazia na infância. Porque isso virou agora uma questão pra você? O que está acontecendo atualmente na sua vida que fez essas lembranças virem à tona? Os dados que você forneceu são muito elementares para que se possa apontar um ou outro diagnóstico. Busque um profissional de confiança que possa lhe ajudar a entender o porque desse comportamento e, principalmente, porque eles lhe incomodam.
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Dr. Adriano M. Galocha
Psicólogo, Psicanalista
Lorena
Oi! Psicólogo Adriano Galocha aqui.
Há muitos transtornos com estas características, inclusive os que você mencionou. É muito comum tentarmos dar conta da vida sozinho, o problema é que isto não funciona, precisamos de ajuda profissional para promover a saúde e o cuidado. Minha sugestão é você não procurar respostas e diagnósticos por pesquisas e redes sociais, procure um psicólogo e inicie o quanto antes uma investigação e tratamento para evitar tais comportamentos e sentimentos que levem você a angústias e sofrimentos.

Fico a sua disposição!
 Nadia Carvalho Orizio
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá, o mais importante não é o nome do sintoma que você possui e sim, o quanto ele te incomoda. Me pareceu que há um certo incômodo e, portanto, seria interessante você procurar fazer um processo psicoterápico psicanalítico, e para tanto estou à disposição!
 Daniela Torres de Andrade Lemos
Psicanalista, Psicólogo
Ribeirão Preto
Olá! Crianças ainda estão aprendendo regras sociais e isso vai sendo aprendido conforme elas crescem e amadurecem. Respeitar autoridades é importante, mas também é importante questioná-las. Qual será seu caso? Será que você não tem convivido em ambientes muito autoritários?
No mais, pelo que você apresentou, não considera que cumpra requisitos para TOD.
 Juliana Abreu
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Nesse primeiro momento, mais importante do que dizer se é um transtorno ou outro, seria procurar ajuda psicológica e iniciar o tratamento com um especialista. Não tente se encaixar em um diagnóstico. Cada ser humano é único e com ele suas subjetividades. Estou à disposição!
 Débora Marinho
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Entendo a sua angustia em querer entender melhor seu quadro, mas para avaliar melhor precisamos marcar uma consulta. De qualquer forma, se você procura um diagnóstico, precisará se consultar com um psiquiatra. Para a psicologia, o mais importante será tratar os sintomas, como sua baixa autoestima, para lhe proporcionar uma vida de qualidade. Um diagnóstico nunca compreenderá tudo que você é como ser humano e nem suas potencialidades. Refletir sobres essas atitudes que você apresenta desde criança lhe possibilitará ter muitas respostas sobre si mesmo. A hipnose também pode lhe ajudar a encarar melhor esses comportamentos e modificar aqueles que estão disfuncionais. Não fique se sentindo angustiado e sozinho. Me coloco á disposição para uma conversa!
 Stefano Caberlon
Psicólogo
Porto Alegre
Pela sua descrição, parece haver bastante similaridade com Transtorno de Conduta sim. Caberia investigar quais comportamentos atuais você ainda realiza que seriam moralmente questionáveis e o quanto de crítica você tem com isso.
 Natália Nuernberg
Psicólogo
Florianópolis
Olá! Primeiro, considero muito importante sua atitude de expor seus comportamentos diante dessas situações vivenciadas. Mostra que você está interessado em entender o que se passa e porquê se passa. Segundo, fatos isolados não caracterizam nenhum transtorno mental, por isso devem ser analisados e contextualizados para uma possível avaliação diagnóstica. Outrossim, acredito ser importante que você, como responsável de si, procure um suporte psicológico para dar início a compreensão desses fatores. Espero ter ajudado!
 Marcos Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Brasília
Não é possível diagnosticar um transtorno de conduta ou transtorno opositor desafiador (TOD) com base em sua descrição. Estes transtornos são caracterizados por padrões persistentes de comportamento inadequado, agressivo, desafiador e/ou desobediente, que ocorrem em vários contextos e interferem significativamente na vida do indivíduo. Se você está preocupado com seu comportamento, é importante procurar ajuda profissional para avaliar seu caso.
Olá, pode ser os transtornos que você mencionou ou outros transtornos, por aqui não conseguimos fechar diagnósticos, indico agendar uma terapia para que você consiga relatar com mais detalhes e conseguir um diagnóstico
 Jamile Gomes
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Mais importante do que se encaixar em algum diagnóstico, acho que é seguir o que você mesmo mencionou - "nunca me levaram a um psicólogo".
Sugiro que você busque um profissional que acolha suas questões e, mais que isso, que você encontre um profissional que você se sinta acolhido e confiante para levar suas questões.
Um abraço e estou à disposição.
Olá, parecem com alguns dos traços, mas acho importante você analisar como isso afeta sua vida e sua socialização, pois um diagnóstico é muito importante mas ele é apenas mais uma informação solta quando nao se trabalha efetivamente o que você quer fazer com isso. Gostaria de fazer e agir de modo diferente? entao esse é o ponto de partida. Boa busca.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Pode caracterizar, mas nenhum psicólogo vai poder te afirmar sem fazer uma avaliação mais próxima do seu caso. Independentemente do diagnóstico ou não, tenho confiança de que a psicoterapia vai te ajudar a lidar com essas questões. Abraço
 Marcela Assi
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá
Pelo seu relato esses comportamentos podem sim serem caracterizados como transtorno de conduta ou TOD. A questão de nunca terem lhe levado a um psicólogo pode ter vários fatores: como por exemplo o desconhecimento dos pais ou responsáveis, a dificuldade, não orientação, enfim. Mas importante neste momento é se você mudou o comportamento, tem a crítica de como são prejudiciais, que precisam ser modificados e trabalhar na psicoterapia qual a razão de não respeitar autoridades.
 Letícia Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Oi, bom dia! Como você está hoje?
Nem imagino o quanto deve estar sendo difícil passar pro isso.
Mas ó o fato de ter se aberto aqui ja significa muito. vc está tentando sair dessa forma de funcionamento, que parece estar te afetando de várias formas.

É preciso entender a situação com mais cautela. Porém, se esses furtos e ir contra algumas regras, te incomodam e causam prejuízos, mesmo não sendo patológico, precisa de atenção de um profissional. Isso porque você pode expandir essa forma de se relacionar em outras relações futuramente.
A psicoterapia pode de auxiliar com tudo isso, e aos poucos você vai se sentir mais para conseguir falar sobre seus sentimentos não só com a psicóloga(o) mas também com outras pessoas.E juntos vamso entender profundamente essa tau forma de comportamento, assim como pensar em outras possiblidades de comportamento. Espero ter te ajudado. Caso faça sentido, sou a Letícia, sou psicóloga e me coloco à disposição, e te convido a vir conhecer meu trabalho. @leticiafernandespsi
 João Miguel Marques
Psicólogo, Sexólogo
São Caetano do Sul
Olá! Obrigado por compartilhar essa experiência. Entendo que você está preocupado com o seu comportamento passado e como ele pode afetar sua vida atual. É importante lembrar que todos nós cometemos erros e temos comportamentos que não nos orgulhamos. O importante é aprender com essas experiências e seguir em frente.

Com base no que você compartilhou, é difícil dizer se você tem um transtorno de conduta ou TOD. É um transtorno psiquiátrico que envolve comportamentos desafiadores e desobedientes, podem ser similares, mas geralmente são diagnosticados em crianças e adolescentes e não envolvem necessariamente dano e lesão a animais. O que me parece de princípio é uma dificuldade com regular ações impulsivas. No entanto, é importante lembrar que um diagnóstico só pode ser feito com uma avaliação contendo entrevista inicial, aplicação de testes em alguns casos, e pode ser feita com psiquiatra e psicoterapeuta ao mesmo tempo. que avaliará sua história e sintomas.

Se você está preocupado com seu comportamento atual ou passado, pode ser útil procurar a ajuda paraa entender melhor seus pensamentos e comportamentos e fornecer estratégias para lidar com eles de maneira saudável e construtiva.

Espero ter ajudado!
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 Adriana Gonçalves
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá,
para que seja possível responder a sua pergunta é preciso conhecer mais detalhes da sua história no passado e como você esta lidando no contexto atual. Fico a disposição para te ajudar neste processo com a psicoterapia, seja online ou presencial (caso more em Belo Horizonte). Me chama para mais informações, abraços
 Maíra Melo
Psicólogo
Curitiba
Olá! Entendo sua preocupação! Mas antes de pensar em algum diagnóstico, é importante considerar que comportamentos desafiadores durante a infância não necessariamente indicam a presença desses transtornos! A avaliação de um psicólogo ou outro profissional de saúde mental é essencial para determinar se os comportamentos que você descreveu são parte de um padrão mais amplo de dificuldades emocionais ou comportamentais. Além disso, é importante considerar o contexto em que esses comportamentos ocorreram, incluindo fatores ambientais, familiares e individuais. Recomendo muito buscar ajuda de um profissional qualificado para uma avaliação mais profunda e um plano de apoio.
Olá. Pode ser alguns outros mas para além disso o que importa é como esse comportamento ainda está em sua vida e pode atrapalhar a sua maneira de viver bem com os outros ao seu redor e com você mesmo. Te indico estar em psicoterapia para compreender melhor para ter uma avalição mais adequada. Estou aqui e um abraço.
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 Kezia Felix
Psicólogo
Nova Lima
Olá! Que importante sua dúvida, demonstra que você tem observado alguns comportamentos e tem interesse em se conhecer melhor. Bom, com esses detalhes não há como diagnosticar e precisamos de mais elementos.
Para além disso, é importante você se observar em seus comportamentos atuais e o quanto eles afetam ou talvez prejudiquem seus relacionamentos com autoridades. Estou à disposição, abraço.
Olá! Compreendo que essas experiências na infância podem trazer dúvidas e reflexões sobre comportamentos. Mas para avaliar se há algum transtorno envolvido é necessário analisar além dessas experiências passadas, também padrões atuais e impacto no dia a dia. Pois alguns comportamentos podem ser influenciados pelo ambiente ou condição emocional desencadeadas por outros fatores que nem sempre estão associados a transtornos de conduta ou personalidade.

Se você ainda percebe dificuldades em respeitar autoridades ou lidar com conflitos, isso pode estar relacionado a crenças e padrões aprendidos. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar a identificar a raiz desses comportamentos e a criar estratégias para transformá-los. Entre em contato para agendamento ou melhores informações!
Não necessariamente, melhor se consultar com um psicólogo.
 Arisio Moreira Taylor Junior
Psicólogo
Rio de Janeiro
Seria importante, então, ir ao psicólogo e entender esse comportamento, se há reflexos atuais e buscar uma mudança comportamental.
É dificil dizer qual é o dignóstico. Eu oriento voce a procurar um psicológo e investir no seu autoconhecimento.
 Gabriela Cardin
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi! Alguns dos comportamentos que você descreveu, como desrespeito à autoridade, furtos e dificuldade em seguir regras, podem ser sinais de dificuldades comportamentais, mas não necessariamente indicam um transtorno de conduta ou TOD (Transtorno Opositor Desafiante). Para um diagnóstico mais preciso, seria interessante uma avaliação mais detalhada feita por um psicólogo ou psiquiatra, além de considerar o contexto atual da sua vida, suas dificuldades atuais
 Kassandra  Vargas
Psicólogo
Engenheiro Coelho
Comportamentos na infância, como dificuldades em respeitar regras e autoridades, podem estar associados a diferentes fatores, mas para um diagnóstico preciso é essencial uma avaliação profissional. O Transtorno de Conduta e o Transtorno Opositivo-Desafiante (TOD) possuem critérios específicos que levam em conta a frequência, a intensidade e o impacto dos comportamentos ao longo do tempo. Se essas questões ainda afetam sua vida atualmente, um acompanhamento psicológico pode ajudar a compreender melhor sua história e encontrar estratégias para o seu bem-estar. Fico à disposição para conversarmos. Você pode agendar um horário na minha agenda para uma avaliação mais detalhada.
Parece que essas lembranças da infância despertam em você uma inquietação sobre o que elas podem significar. Trazer à tona esses episódios pode gerar questionamentos sobre quem você foi e quem você é hoje, e é compreensível querer entender se esses comportamentos se encaixam em algo maior. Olhar para o passado com essa curiosidade mostra um movimento de busca por compreensão, o que já indica que existe uma preocupação e uma reflexão sobre a forma como você se relaciona com o mundo e com as pessoas.

Você já se perguntou como se sentia na época ao fazer essas coisas? O que esses atos representavam para você naquele momento? Crianças experimentam o mundo de formas diferentes, e muitas vezes suas ações não seguem uma lógica moral como a dos adultos. A transgressão pode surgir como uma forma de testar limites, buscar controle sobre o ambiente ou até encontrar formas de expressão. No entanto, o mais importante pode não ser apenas entender os comportamentos passados, mas olhar para como você se percebe hoje. O que ainda ressoa disso na sua vida? A dificuldade em lidar com figuras de autoridade continua trazendo desafios?

Talvez, ao invés de tentar encaixar essas experiências em um diagnóstico, o mais interessante seja explorar o que elas dizem sobre sua história e sua forma de estar no mundo. O que te leva a olhar para essas lembranças com tanta atenção agora? Há algo nelas que ainda pesa ou causa desconforto? Buscar um espaço de conversa pode ajudar a dar sentido a essas questões, não necessariamente para rotular, mas para compreender melhor a trajetória que te trouxe até aqui.
 Lais  Matos
Psicólogo, Psicanalista
Lages
Olá! Antes de qualquer coisa, é importante reconhecer a sua coragem em revisitar essas experiências da infância e se perguntar sobre elas hoje, com o olhar de alguém que busca compreender, e não apenas julgar o que viveu.

Sobre o que você descreve: comportamentos como furtos, crueldade com animais, dificuldade com figuras de autoridade e hostilidade persistente podem, sim, se encaixar em quadros como transtorno de conduta ou transtorno opositor desafiante (TOD) — mas qualquer diagnóstico desse tipo precisa ser feito com muito cuidado, considerando todo o contexto emocional, familiar e social da criança na época.

Além disso, um diagnóstico por si só nunca dá conta da complexidade de um sujeito. Na psicanálise, mais do que nomear ou classificar, buscamos escutar o que esses comportamentos querem dizer. O que estava acontecendo ao seu redor? O que essas atitudes expressavam ou protegiam? Que marcas emocionais ficaram disso?

Se essas questões ainda reverberam em você, talvez seja um bom momento para iniciar um processo terapêutico. Não para “corrigir” o passado, mas para dar lugar à escuta da sua história, com menos culpa e mais compreensão.

Estou por aqui, caso queira conversar mais sobre isso.
Olá, tudo bem?
Muito obrigado por compartilhar algo tão íntimo com tanta sinceridade.
O que você descreveu pode sim levantar sinais de alerta, mas é importante fazer algumas distinções com muito cuidado. Vamos explorar:

Transtorno de Conduta (TC) x Transtorno Opositor Desafiador (TOD)
Esses dois transtornos fazem parte dos transtornos disruptivos do comportamento e têm características distintas, embora possam se sobrepor em alguns casos.

1. Transtorno Opositor Desafiador (TOD)
Começa geralmente antes dos 8 anos.
A criança é teimosa, desafiadora, argumenta com adultos, recusa seguir regras, e pode ter raiva frequente.
A hostilidade é mais verbal e voltada para figuras de autoridade.
Não envolve, necessariamente, comportamentos cruéis ou destrutivos com outros.
2. Transtorno de Conduta (TC)
Envolve comportamentos mais graves: crueldade com pessoas ou animais, destruição de propriedade, furtos, mentiras frequentes, violação de regras sérias.
Crianças/adolescentes com TC geralmente demonstram falta de empatia, e o comportamento costuma persistir e escalar.
É um dos diagnósticos mais sensíveis da infância, e frequentemente requer acompanhamento contínuo.

No seu caso…
Com base no que você relatou:
Crueldade com animais (matar pintinhos) e furtos na infância podem sim ser sinais compatíveis com transtorno de conduta, especialmente se houve uma frequência repetida e ausência de remorso à época.
Desrespeito contínuo à autoridade e provocação de outros (como os primos) também se alinham com aspectos de TOD ou TC.
No entanto, muitos comportamentos na infância podem ocorrer por outras razões, como:

Falta de limites claros.
Ambientes com exposição à violência ou negligência.
Busca por atenção ou sensação de poder.
Curiosidade mal direcionada (o que é comum em crianças com pouco direcionamento emocional ou supervisão).

E hoje, na vida adulta?
O mais importante é observar como esses comportamentos evoluíram:
Você ainda sente dificuldade em regular a raiva ou impulsos?
Tem dificuldade em manter vínculos, empregos, ou respeitar normas sociais?
Sente remorso por comportamentos do passado ou ainda os justifica?
O Transtorno de Conduta na infância pode evoluir, em alguns casos, para Transtorno de Personalidade Antissocial na vida adulta mas isso não é uma progressão inevitável. Muitas pessoas com comportamentos disruptivos na infância amadurecem emocionalmente e passam a desenvolver empatia, ética e autocontrole.

O que fazer agora (se isso ainda te inquieta):
Você pode buscar um psicólogo clínico ou psicoterapeuta especializado em adultos, para explorar essas memórias e comportamentos com profundidade.
Psicoterapia não serve só para tratar transtornos ela ajuda também a entender a si mesmo, a história de vida e os padrões que carregamos.
Se for o caso, um profissional pode investigar se há traços de algum transtorno de personalidade, impulsividade, ou dificuldades emocionais que ainda influenciam sua vida.

Espero ter Ajudado!
 Nathalia Barreto
Psicólogo
Niterói
Apenas com este pequeno recorte da sua história não é possível fazer um diagnóstico preciso, o ideal seria procurar um atendimento psicológico para compreender melhor essas questões, já que elas ainda te afetam.
Esses comportamentos podem, sim, ser sinais compatíveis com um Transtorno de Conduta ou Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), mas um diagnóstico só é possível com uma avaliação clínica cuidadosa, considerando o contexto familiar, emocional e social da infância.

Na psicanálise, mais do que classificar, buscamos compreender o que esses atos expressavam em nível inconsciente: conflitos, busca por atenção, resposta a vivências emocionais, modos de se posicionar no mundo. E o fato de ainda sentir dificuldade com figuras de autoridade pode indicar que algo dessa história ainda está em aberto e merece escuta.

Se você sente que esses comportamentos antigos ou atuais te causam sofrimento ou te impedem de se relacionar com mais leveza, estou disponível para te acompanhar com escuta clínica atenta e sem julgamentos.
Seu relato mostra comportamentos que, na infância, poderiam lembrar traços de transtorno de conduta ou transtorno opositor desafiador (TOD) — mas o diagnóstico não pode ser feito apenas com base em lembranças isoladas. Esses transtornos envolvem um padrão persistente e intenso de violação de regras, agressividade, manipulação ou desafio à autoridade, e costumam trazer prejuízos significativos nas relações e na vida escolar.

O fato de você refletir sobre o que fez e buscar entender já indica algo importante: consciência e responsabilidade pelos próprios atos — algo que não costuma estar presente em quadros graves de transtorno de conduta.

O ideal é conversar com um psicólogo ou psicanalista, para investigar de onde vêm esses comportamentos e o que eles representavam emocionalmente. Às vezes, atitudes assim expressam conflitos internos, impulsividade, necessidade de controle ou dificuldade de lidar com frustrações — e podem ser compreendidas e transformadas com o tratamento certo.

Em resumo: sim, pode haver traços compatíveis, mas só uma avaliação clínica detalhada pode esclarecer. E, independentemente do rótulo, é possível entender e reelaborar essas tendências, construindo uma relação mais equilibrada com limites e autoridade.
Os comportamentos que você descreve, agressividade com animais, furtos, desafio a autoridades e provocação de outros ,são compatíveis com características de Transtorno de Conduta (TC) ou Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) na infância.
Porém, o diagnóstico só pode ser confirmado com avaliação clínica, considerando frequência, intensidade e contexto desses comportamentos ao longo do tempo.
Hoje, o mais importante é avaliar se esses padrões persistem na vida adulta, como impulsividade, dificuldade com regras, irritabilidade ou comportamentos antissociais. Se sim, é indicado buscar acompanhamento psicológico para compreender a origem desses traços e desenvolver autocontrole emocional e empatia.
Seus comportamentos infantis podem indicar um quadro compatível com TC ou TOD, mas apenas uma avaliação psicológica atual pode confirmar e orientar o tratamento adequado.

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