Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) aborda a Hipervigilância Somática ?

7 respostas
Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) aborda a Hipervigilância Somática ?
 Sibila Malfatti Mozer
Psicanalista, Psicólogo
Campos Do Jordão
Com a mudança nos padrões de pensamento e comportamento, mas a TCC não é a única abordagem que consegue atuar nesse sintoma que tem causas profundas, podendo ser advinda de traumas antigos e fatores ambientais.

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A Hipervigilância Somática é um estado de alerta exacerbado, levando à preocupação e ao estado de alerta de forma constante. A TCC atua tanto na identificação de quando e como esse comportamento foi aprendido, a sua função e intervenção com exercícios práticos. A junção desses 3 fatores levam à melhora do paciente. Compreender o comportamento: foi aprendido em algum momento, seja em uma situação traumática ou repetidas situações-problema de menor impacto imediato; compreender a função: ele é mantido porque, em algum nível, é reforçado. Intervenção: sabendo a causa e a função, os exercícios práticos da TCC quebram o ciclo.
Dr. José Augusto Avelar
Psicólogo, Terapeuta complementar
Sarandi
Vejo aqui a necessidade de integrar a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Terapia Integrativa: uma união poderosa para a saúde mental
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica baseada em evidências científicas, que parte do princípio de que nossos pensamentos influenciam diretamente nossas emoções e comportamentos. Por meio dela, a pessoa aprende a:

Identificar padrões de pensamento distorcidos (como pessimismo excessivo, autocrítica intensa ou medo antecipatório);

Substituí-los por interpretações mais realistas e saudáveis;

Desenvolver novas estratégias de enfrentamento diante de desafios.

O foco da TCC é prático e estruturado, trazendo resultados perceptíveis em menos tempo, especialmente para quadros como ansiedade, depressão, fobias, estresse e dificuldades de autoestima.

Já a Terapia Integrativa reúne diversas técnicas e recursos terapêuticos, considerando a pessoa de forma holística — ou seja, como um todo: mente, corpo e emoções. Essa abordagem pode incluir:

Práticas de respiração e relaxamento;

Técnicas corporais e energéticas (como EFT, TFT, mindfulness);

Orientações sobre estilo de vida e equilíbrio emocional;

Estratégias de autocuidado e fortalecimento da conexão interna.

O objetivo é ir além da redução dos sintomas, promovendo equilíbrio geral, vitalidade e bem-estar.

Benefícios da integração TCC + Terapia Integrativa
Quando unimos a clareza e a objetividade da TCC com a amplitude e o cuidado global da Terapia Integrativa, criamos um processo terapêutico mais completo e eficaz. Entre os principais benefícios estão:

Resultados mais rápidos e consistentes
A TCC ajuda a modificar padrões mentais e comportamentais, enquanto as práticas integrativas fortalecem a regulação emocional e reduzem o estresse.

Maior autoconhecimento e autonomia
O paciente aprende não apenas a lidar com o problema, mas a reconhecer sinais de desequilíbrio e agir preventivamente.

Redução de sintomas físicos e emocionais
Técnicas integrativas favorecem o relaxamento, diminuem a tensão muscular e regulam o sono, o que potencializa o trabalho cognitivo.

Fortalecimento da resiliência
A integração oferece ferramentas para enfrentar crises, lidar com mudanças e manter o equilíbrio emocional a longo prazo.

Atendimento personalizado
O tratamento é adaptado às necessidades únicas de cada pessoa, respeitando seu ritmo e história de vida.

Em resumo:
A TCC é como um mapa que mostra o caminho para mudar pensamentos e comportamentos disfuncionais, enquanto a Terapia Integrativa é como um conjunto de ferramentas que ajudam a tornar essa caminhada mais leve, equilibrada e sustentável. Juntas, elas oferecem um cuidado completo, promovendo não apenas o alívio do sofrimento, mas também qualidade de vida e bem-estar emocional duradouros.
A Terapia Cognitivo Comportamental TCC aborda a hiper vigilância somática através da identificação e modificação de padrões de pensamento disfuncionais, da exposição gradual a situações temidas, do desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e do foco na regulação emociona
Boa tarde!
O objetivo da TCC ajudar o paciente a entender o que é hipervigilância somática, como ela surge e como mantém o ciclo de ansiedade e que as sensações corporais não são necessariamente perigo, o que intensifica os sintomas.
Fazer registro de pensamentos automáticos para diferenciar fatos, a exemplo se o aumento dos batimentos por esforço físico ou emoção, não necessariamente por doença grave, observar sensações corporais sem julgá-las nem reagir, aprendendo a conviver com o desconforto sem amplificá-lo.
Isso é feito combinando educação, mudança de pensamentos e treino de foco atencional.
Dra. Juliane Callegaro Borsa
Psicólogo
Porto Alegre
A hipervigilância somática é comum em condições como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico e hipocondria/transtorno de ansiedade de doença.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, a hipervigilância somática é tratada ajudando a você a entender como essa atenção constante aumenta a ansiedade e faz o corpo parecer “gritar” mais. O tratamento envolve aprender a identificar e questionar pensamentos catastróficos, treinar o foco para se voltar menos ao corpo e mais ao que está acontecendo ao redor, praticar exercícios de calma e enfrentar gradualmente as sensações temidas para perceber que elas são normais e seguras. O objetivo é quebrar o ciclo de preocupação e permitir que o corpo e a mente fiquem mais tranquilos.
Espero ter ajudado a esclarecer sua dúvida.
Um abraço!
Juliane
Na TCC, entendemos que a hipervigilância somática acontece quando a pessoa presta atenção excessiva aos sinais do próprio corpo e interpreta essas sensações como ameaçadoras. Isso aumenta a ansiedade e deixa o corpo ainda mais sensível, criando um círculo vicioso.
O trabalho da terapia é quebrar esse ciclo. Para isso, usamos técnicas que ajudam a redirecionar o foco da atenção, identificar e questionar interpretações catastróficas, e treinar a exposição gradual a essas sensações para que elas deixem de ser percebidas como perigosas. Também praticamos estratégias de relaxamento e respiração para reduzir a tensão física que mantém o corpo em alerta.
Assim, com o tempo, você aprende a notar as sensações de forma mais neutra, sem entrar automaticamente em estado de alerta ou preocupação.

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