Meu pai faleceu a 2 anos e eu cuidei dele no período que ele estava doente. Eu levei ele pra tomar u
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Meu pai faleceu a 2 anos e eu cuidei dele no período que ele estava doente. Eu levei ele pra tomar uma medicação no hospital e o médico enternou ele, tentei tira- logo de lá pra levá-lo para um hospital melhor, mas por não ter um diagnóstico fechado os médicos não deixaram. Depois de algum tempo transferiram ele, mas o estado dele já era crítico e veio a falecer. Ao receber a notícia fiquei sem reação e não chorei, ajeitei tudo na funerária, escolhi o caixão e parecia que eu tava dopada, mas não tomei nenhuma medicação. Hoje quase 2 anos estou sentindo ansiedade e vende chorar, passo o.dia deitada e sem ânimo pra nada, sinto como se eu estivesse no dia do velório dopada e vontade de chorar. Não consigo ir trabalhar angustiada e meu corpo trêmula, não gosto de conversar com ninguém, pois tenho medo de chorar e as pessoas me perguntarem e não saber responder. Preciso de ajuda, pois não sei mais o que fazer.
Antes de tudo, parabéns por compartilhar sua história com tanta sinceridade e coragem.
O luto é um processo extremamente individual. Cada pessoa reage de uma forma diferente diante da perda, principalmente quando estava tão envolvida nos cuidados com quem partiu. Muitas vezes, quem cuida entra em um "modo automático" durante a doença e até mesmo após o falecimento, como uma forma do próprio corpo e da mente se protegerem de uma dor imensa. Isso pode explicar seu estado de "dopamento" emocional que você experimentou - um tipo de desligamento afetivo temporário, que pode adiar, mas não evitar, o enfrentamento do sofrimento.
Agora, mesmo que quase dois anos depois, você está sentindo as emoções vindo à tona: tristeza profunda, vontade de chorar, ansiedade, isolamento e falta de ânimo. Esses são sinais de que sua mente está tentando processar essa perda - mas está tendo dificuldades para lidar com o impacto disso sozinha.
No acompanhamento psicoterapêutico, por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental, é possível trabalhar essas emoções e pensamentos. A psicoterapia ajuda a reorganizar o que está sendo difícil dentro de você, validar sua dor e reconstruir, aos poucos, uma vida com mais sentido e leveza. O luto não é algo que "se supera", mas algo que se aprende a conviver - com amor, com memória, e também com espaço para você cuidar de si mesma novamente.
O luto é um processo extremamente individual. Cada pessoa reage de uma forma diferente diante da perda, principalmente quando estava tão envolvida nos cuidados com quem partiu. Muitas vezes, quem cuida entra em um "modo automático" durante a doença e até mesmo após o falecimento, como uma forma do próprio corpo e da mente se protegerem de uma dor imensa. Isso pode explicar seu estado de "dopamento" emocional que você experimentou - um tipo de desligamento afetivo temporário, que pode adiar, mas não evitar, o enfrentamento do sofrimento.
Agora, mesmo que quase dois anos depois, você está sentindo as emoções vindo à tona: tristeza profunda, vontade de chorar, ansiedade, isolamento e falta de ânimo. Esses são sinais de que sua mente está tentando processar essa perda - mas está tendo dificuldades para lidar com o impacto disso sozinha.
No acompanhamento psicoterapêutico, por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental, é possível trabalhar essas emoções e pensamentos. A psicoterapia ajuda a reorganizar o que está sendo difícil dentro de você, validar sua dor e reconstruir, aos poucos, uma vida com mais sentido e leveza. O luto não é algo que "se supera", mas algo que se aprende a conviver - com amor, com memória, e também com espaço para você cuidar de si mesma novamente.
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Olá! Como você está?
Sinto muito por tudo que você tem vivido. Perder alguém tão importante como um pai, ainda mais depois de ter cuidado dele tão de perto, é uma experiência extremamente dolorosa e impactante. Às vezes, no momento da perda, nosso cérebro ativa um “modo de sobrevivência” emocional, por isso você pode ter se sentido como se estivesse dopada, apenas cumprindo tarefas sem realmente processar o que estava acontecendo. O que você está sentindo agora pode ser um luto que ficou represado e que só agora está encontrando espaço para aparecer. Ansiedade, falta de ânimo, vontade de chorar, isolamento e até sintomas físicos como tremores podem estar diretamente ligados a esse processo. E é importante dizer: isso não significa fraqueza ou exagero, mas uma dor legítima que precisa ser acolhida. No processo de psicoterapia, podemos trabalhar juntos para dar nome a esses sentimentos, acolher esse luto que talvez não tenha sido vivido de forma saudável, entender os pensamentos que estão mantendo essa dor ativa e, aos poucos, te ajudar a retomar sua vida com mais leveza e sentido. Se sentir que está na hora de buscar esse cuidado, minha agenda está aberta pra te acolher com respeito, escuta e sem julgamentos. Você não precisa passar por isso sozinha! :)
Sinto muito por tudo que você tem vivido. Perder alguém tão importante como um pai, ainda mais depois de ter cuidado dele tão de perto, é uma experiência extremamente dolorosa e impactante. Às vezes, no momento da perda, nosso cérebro ativa um “modo de sobrevivência” emocional, por isso você pode ter se sentido como se estivesse dopada, apenas cumprindo tarefas sem realmente processar o que estava acontecendo. O que você está sentindo agora pode ser um luto que ficou represado e que só agora está encontrando espaço para aparecer. Ansiedade, falta de ânimo, vontade de chorar, isolamento e até sintomas físicos como tremores podem estar diretamente ligados a esse processo. E é importante dizer: isso não significa fraqueza ou exagero, mas uma dor legítima que precisa ser acolhida. No processo de psicoterapia, podemos trabalhar juntos para dar nome a esses sentimentos, acolher esse luto que talvez não tenha sido vivido de forma saudável, entender os pensamentos que estão mantendo essa dor ativa e, aos poucos, te ajudar a retomar sua vida com mais leveza e sentido. Se sentir que está na hora de buscar esse cuidado, minha agenda está aberta pra te acolher com respeito, escuta e sem julgamentos. Você não precisa passar por isso sozinha! :)
Olá! Você está vivendo o luto... Pela sua narrativa, você não se permitiu viver, naquele dia/momento, o luto e ele está acontecendo agora... Cada um vive o luto, a perda de uma maneira. Permita-se chorar, ficar triste e até com raiva.... afinal esses sentimentos fazem parte do processo. Aos poucos, irá conseguir superar. É importante mencionar que, superar não significa esquecer. É aprender a viver com a saudade e a dor. Quanto a culpa, você fez o melhor que pôde com o que sabia e tinha naquele momento. Perdoe-se e aceite que você deu o seu melhor. A culpa não ajuda, mas a compaixão por si mesmo, sim. Carregue as lembranças e o amor em seu coração. E lembre-se que, você não precisa sofrer sozinha. Procure ajuda profissional, já que está afetando até sua vida profissional.
Olá! O luto é uma travessia que não segue um percurso linear. Seu corpo, agora, parece lembrar o que a mente ainda não pôde elaborar. O que você associa a esse choro que insiste em vir, mas ainda não encontra passagem? Talvez ele carregue palavras não ditas, um desejo de ter feito diferente. A angústia é dura, mas não é sozinha que se atravessa—às vezes, é preciso que alguém escute o que ainda não foi dito.
Muitas vezes precisamos "guardar " nossos sentimentos para realizar o que é necessário, como os trâmites do velório e enterro. Mas elaborar o luto é essencial e uma hora precisa ser feito. A psicoterapia pode te ajudar nesse processo. Se vc quiser, podemos conversar.
Iniciar uma terapia pode ser fundamental para iniciar a atravessar esse doloroso momento de luto. Podendo falar sobre as dores e tristezas e com o tempo, permitindo que apareçam espaços para novas coisas para a vida.
Puxa, que sofrimento! O luto é um período onde trabalhamos o sentimento de perda e outros relacionados. É muito comum em situações de doença, nos sentirmos de mãos atadas, uma vez dentro do hospital, perdemos o pouco controle que temos da situação. Como você já vem sofrendo a bastante tempo com isso, vale a pena buscar a ajuda de um psicólogo, com que se sinta bem e tenha confiança, para conseguir elaborar esse luto e as questões que podem estar envolvidas.
Sinto muito pela perda do seu pai... O tempo do luto depende de casa pessoa e como ainda não teve tempo para processa-lo direito, pois teve muitas responsabilidades onde precisou segurar seus sentimentos, sua mente e seu corpo começou a digerir tudo tardiamente - manifestando isso com sintomas físicos e emocionais: ansiedade, choro contido, prostração, tremores, medo de socializar... tudo isso é a dor pedindo espaço para ser ouvida. Sugiro que busque um profissional (Psicólogo) que possa te acolher com empatia e te ajudar durante esse período doloroso...
Olá, tudo bem?
Primeiramente, é importante reconhecer a coragem que você teve em compartilhar tudo isso aqui. Lidar com a perda de um ente querido, especialmente após um período tão intenso de cuidados, pode ser extremamente desafiador. Sua experiência de não ter chorado e se sentir "dopada" no momento do velório e agora enfrentar ansiedade e dificuldades no dia a dia são reações compreensíveis diante de um luto tão complexo.
É importante você procurar ajuda para entender melhor esses sentimentos e encontrar maneiras de lidar com essa angústia.
Na abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), nós exploramos como pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados. Podemos começar identificando quais pensamentos automáticos podem estar contribuindo para sua ansiedade e tristeza. Além disso, podemos aprender estratégias para lidar com esses sentimentos, como técnicas de relaxamento e formas de enfrentar o medo de chorar ou falar sobre sua perda.
Como você se sente em relação a começar esse processo? É importante respeitar seu tempo e suas emoções durante essa jornada de autocuidado.
Espero ter ajudado.
Primeiramente, é importante reconhecer a coragem que você teve em compartilhar tudo isso aqui. Lidar com a perda de um ente querido, especialmente após um período tão intenso de cuidados, pode ser extremamente desafiador. Sua experiência de não ter chorado e se sentir "dopada" no momento do velório e agora enfrentar ansiedade e dificuldades no dia a dia são reações compreensíveis diante de um luto tão complexo.
É importante você procurar ajuda para entender melhor esses sentimentos e encontrar maneiras de lidar com essa angústia.
Na abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), nós exploramos como pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados. Podemos começar identificando quais pensamentos automáticos podem estar contribuindo para sua ansiedade e tristeza. Além disso, podemos aprender estratégias para lidar com esses sentimentos, como técnicas de relaxamento e formas de enfrentar o medo de chorar ou falar sobre sua perda.
Como você se sente em relação a começar esse processo? É importante respeitar seu tempo e suas emoções durante essa jornada de autocuidado.
Espero ter ajudado.
Olá, espero poder apoiar.
Você está em luto, e esse processo te muitos altos e baixos mesmo. Para cada pessoa o tempo para chegar a aceitação pode ter variações, as fases são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Pense na seguinte questão: Assim como você foi o suporte e apoio dele, você acha que também não merece de ajuda? Se fosse uma amiga muito querida, o que você aconselharia?
Você pode passar por essa fase com apoio de uma profissional que não irá te julgar te poderá te oferecer ferramentas para que você consiga superar essa dor e dar um novo sentido para sua vida, apesar dessa perda tão dificil.
Você está em luto, e esse processo te muitos altos e baixos mesmo. Para cada pessoa o tempo para chegar a aceitação pode ter variações, as fases são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Pense na seguinte questão: Assim como você foi o suporte e apoio dele, você acha que também não merece de ajuda? Se fosse uma amiga muito querida, o que você aconselharia?
Você pode passar por essa fase com apoio de uma profissional que não irá te julgar te poderá te oferecer ferramentas para que você consiga superar essa dor e dar um novo sentido para sua vida, apesar dessa perda tão dificil.
O que você viveu foi uma experiência profundamente dolorosa, marcada por um luto que, ao que tudo indica, não pôde ser vivido plenamente na época. Muitas vezes, diante de uma perda tão significativa, o psiquismo aciona mecanismos de defesa — como esse “adormecimento” emocional que você descreve — para nos proteger do impacto imediato da dor. Mas o luto, quando não encontra espaço para se expressar, pode retornar mais tarde sob forma de sintomas: ansiedade, tristeza persistente, apatia, sensação de estar “presa” no tempo, como se aquele dia ainda não tivesse terminado.
A sua dor é legítima. O que você sente agora não é fraqueza, é a tentativa da sua psique de processar o que foi represado. E isso precisa ser acolhido com escuta, com cuidado e sem pressa.
Se você sente que está em um ponto em que já não consegue carregar tudo sozinha, talvez seja o momento de buscar um espaço seguro onde isso possa ser falado e vivido com apoio. Eu atendo como psicóloga psicanalista e estou à disposição para te acompanhar nesse processo, com respeito à sua dor e ao seu tempo!
A sua dor é legítima. O que você sente agora não é fraqueza, é a tentativa da sua psique de processar o que foi represado. E isso precisa ser acolhido com escuta, com cuidado e sem pressa.
Se você sente que está em um ponto em que já não consegue carregar tudo sozinha, talvez seja o momento de buscar um espaço seguro onde isso possa ser falado e vivido com apoio. Eu atendo como psicóloga psicanalista e estou à disposição para te acompanhar nesse processo, com respeito à sua dor e ao seu tempo!
O que você está sentindo pode estar relacionado a um luto que não foi vivido completamente na época da perda. Muitas vezes, diante de situações muito difíceis, entramos num modo automático — resolvemos tudo sem conseguir sentir. Isso é um mecanismo de defesa comum.
Agora, com o tempo, essa dor recalcada pode estar voltando, e se manifesta em forma de ansiedade, tristeza profunda e vontade de chorar.
Sei que pode ser difícil falar sobre isso com outras pessoas, mas um psicólogo pode te acolher e te ajudar a elaborar esse luto com cuidado e sem julgamentos.
Agora, com o tempo, essa dor recalcada pode estar voltando, e se manifesta em forma de ansiedade, tristeza profunda e vontade de chorar.
Sei que pode ser difícil falar sobre isso com outras pessoas, mas um psicólogo pode te acolher e te ajudar a elaborar esse luto com cuidado e sem julgamentos.
Olá,
O modo como você compartilha sua experiência já é, por si só, um gesto de muita coragem. Dizer o que dói, ainda que entre palavras hesitantes, que quase pedem desculpas por existir, é o início de um caminho que não precisa mais ser percorrido sozinha.
Na psicanálise, não buscamos “corrigir” sentimentos ou devolver alguém a uma suposta normalidade. O que nos move é escutar o sujeito que sofre, não o sintoma isolado, mas a história que se enlaça nele, o trajeto singular que cada dor percorre até se alojar no corpo, na angústia, no cansaço, no silêncio. Quando você diz que no dia da morte do seu pai sentiu-se como se estivesse dopada, sem ter tomado nada, isso nos fala de um choque psíquico. Algo ali foi tão intenso, tão insuportável, que sua forma de lidar foi se desligar, como um modo de suportar o insuportável.
Mas o que o corpo adormece, o inconsciente recorda. O tempo passa, o mundo segue, mas há algo que ficou parado naquele dia, como se parte de você ainda estivesse lá, no velório, tentando compreender o que houve, tentando nomear o que não pôde ser dito. E agora, quase dois anos depois, essa dor retorna, não como uma lembrança clara, mas como um peso no corpo, como lágrimas que ameaçam cair sem que você saiba exatamente por quê, como uma angústia que parece não caber em lugar algum.
Na análise, não se trata de dar respostas prontas, mas de permitir que cada sujeito possa escutar a si mesmo de um jeito novo, com menos julgamento e mais verdade. O que você sente, esse choro represado, esse medo de ser vista, essa vontade de sumir, não é fraqueza, nem desequilíbrio. É um modo de o seu inconsciente dizer: "ainda há algo aqui que precisa ser cuidado". Porque o luto não tem um tempo definido, não se cura com distrações, e muito menos com pressa. Cada um inventa um modo de lidar com a perda, e às vezes esse modo, que num primeiro momento foi necessário, se transforma depois em um obstáculo para seguir vivendo.
Você diz que precisa de ajuda e isso é profundamente importante. Não para apagar o que aconteceu, mas para permitir que, pouco a pouco, o que hoje sufoca possa se transformar em palavra. A análise é esse espaço em que você poderá, sem medo e sem pressa, contar da sua dor, do seu pai, da culpa que talvez sussurre, do amor que talvez tenha ficado sem endereço, da ausência que não se desfaz, mas pode, sim, encontrar um lugar menos doloroso dentro de você.
Você não precisa saber explicar. Não precisa ter forças agora. Basta que algo em você deseje ser escutado. A partir disso, podemos começar. Quando estiver pronta, estarei aqui.
O modo como você compartilha sua experiência já é, por si só, um gesto de muita coragem. Dizer o que dói, ainda que entre palavras hesitantes, que quase pedem desculpas por existir, é o início de um caminho que não precisa mais ser percorrido sozinha.
Na psicanálise, não buscamos “corrigir” sentimentos ou devolver alguém a uma suposta normalidade. O que nos move é escutar o sujeito que sofre, não o sintoma isolado, mas a história que se enlaça nele, o trajeto singular que cada dor percorre até se alojar no corpo, na angústia, no cansaço, no silêncio. Quando você diz que no dia da morte do seu pai sentiu-se como se estivesse dopada, sem ter tomado nada, isso nos fala de um choque psíquico. Algo ali foi tão intenso, tão insuportável, que sua forma de lidar foi se desligar, como um modo de suportar o insuportável.
Mas o que o corpo adormece, o inconsciente recorda. O tempo passa, o mundo segue, mas há algo que ficou parado naquele dia, como se parte de você ainda estivesse lá, no velório, tentando compreender o que houve, tentando nomear o que não pôde ser dito. E agora, quase dois anos depois, essa dor retorna, não como uma lembrança clara, mas como um peso no corpo, como lágrimas que ameaçam cair sem que você saiba exatamente por quê, como uma angústia que parece não caber em lugar algum.
Na análise, não se trata de dar respostas prontas, mas de permitir que cada sujeito possa escutar a si mesmo de um jeito novo, com menos julgamento e mais verdade. O que você sente, esse choro represado, esse medo de ser vista, essa vontade de sumir, não é fraqueza, nem desequilíbrio. É um modo de o seu inconsciente dizer: "ainda há algo aqui que precisa ser cuidado". Porque o luto não tem um tempo definido, não se cura com distrações, e muito menos com pressa. Cada um inventa um modo de lidar com a perda, e às vezes esse modo, que num primeiro momento foi necessário, se transforma depois em um obstáculo para seguir vivendo.
Você diz que precisa de ajuda e isso é profundamente importante. Não para apagar o que aconteceu, mas para permitir que, pouco a pouco, o que hoje sufoca possa se transformar em palavra. A análise é esse espaço em que você poderá, sem medo e sem pressa, contar da sua dor, do seu pai, da culpa que talvez sussurre, do amor que talvez tenha ficado sem endereço, da ausência que não se desfaz, mas pode, sim, encontrar um lugar menos doloroso dentro de você.
Você não precisa saber explicar. Não precisa ter forças agora. Basta que algo em você deseje ser escutado. A partir disso, podemos começar. Quando estiver pronta, estarei aqui.
Sinto muito pela dor profunda que você está enfrentando — cuidar de alguém que amamos em seus momentos mais frágeis é um gesto imenso de amor, mas também pode deixar marcas emocionais intensas, especialmente quando sentimos que fizemos tudo o que podíamos, mas ainda assim a perda aconteceu. O que você descreve pode estar relacionado a um luto que ficou congelado no tempo, como se o seu corpo tivesse entrado em modo de sobrevivência para lidar com a dor, adiando o sofrimento para um momento posterior — que agora parece estar vindo à tona. É importante saber que isso não é fraqueza, nem algo incomum: a Psicologia entende o luto como um processo, e cada pessoa o vivencia de forma única. Como psicólogo poderei te oferecer um espaço seguro, acolhedor e livre de julgamentos para que você possa acessar, nomear e ressignificar essas emoções com cuidado e compaixão. A sua angústia tem uma história e um sentido, e com apoio profissional você pode retomar, aos poucos, seu ânimo, sua capacidade de se relacionar e o sentido da sua vida, sem apagar a memória do seu pai, mas encontrando uma forma mais leve e possível de seguir. Buscar ajuda é um passo corajoso — e você já deu esse primeiro passo ao reconhecer que precisa. Você não está sozinha, conte comigo nesta jornada pois a vida vale a pena ser vivida em plenitude!
Olá. Sinto muito pelo falecimento do seu pai e por tudo o que você tem vivido.
Que bom que você está pedindo ajuda — esse é um passo fundamental, especialmente quando não sabemos o que fazer.
Saber o que fazer costuma ser menos uma resposta pronta e mais um processo. Buscar clareza sobre o que você está sentindo e contar com apoio emocional pode fazer muita diferença nesse caminho.
As medicações podem ajudar com os sintomas da ansiedade, procure um profissional para te orientar nesse caso.
Um abraço e desejo que fique bem.
Que bom que você está pedindo ajuda — esse é um passo fundamental, especialmente quando não sabemos o que fazer.
Saber o que fazer costuma ser menos uma resposta pronta e mais um processo. Buscar clareza sobre o que você está sentindo e contar com apoio emocional pode fazer muita diferença nesse caminho.
As medicações podem ajudar com os sintomas da ansiedade, procure um profissional para te orientar nesse caso.
Um abraço e desejo que fique bem.
O processo de luto é atemporal e não linear, por isso é importante acolher a necessidade de sentir todas as emoções que surjam e buscar revisitar vivências marcantes como essa a fim de experimentar maior plenitude no sentir. Se permita a esse processo contando com o acompanhamento de alguém que possua uma escuta qualificada e sensível!
Sinto muito profundamente pela sua perda e por tudo o que você passou cuidando do seu pai. É compreensível que a experiência tenha sido avassaladora e que a sua reação imediata tenha sido de um certo entorpecimento emocional. O que você descreve de se sentir "dopada" no dia do velório é uma reação comum diante de um trauma intenso. É como se a mente e o corpo se protegessem de uma dor insuportável.
O que você está vivenciando agora, quase dois anos depois, parece ser um luto reprimido que está finalmente vindo à tona. A ansiedade, a vontade de chorar, a falta de ânimo, a sensação de estar revivendo o dia do velório e as dificuldades em realizar atividades cotidianas, como trabalhar e interagir socialmente, são sinais de que você está passando por um processo de luto complexo e que precisa de apoio.
É fundamental que você procure ajuda profissional o mais breve possível. O que você está sentindo não precisa ser carregado sozinha. Existem profissionais que podem te acolher e te guiar nesse processo de luto. Qualquer coisa continuo à disposição.
O que você está vivenciando agora, quase dois anos depois, parece ser um luto reprimido que está finalmente vindo à tona. A ansiedade, a vontade de chorar, a falta de ânimo, a sensação de estar revivendo o dia do velório e as dificuldades em realizar atividades cotidianas, como trabalhar e interagir socialmente, são sinais de que você está passando por um processo de luto complexo e que precisa de apoio.
É fundamental que você procure ajuda profissional o mais breve possível. O que você está sentindo não precisa ser carregado sozinha. Existem profissionais que podem te acolher e te guiar nesse processo de luto. Qualquer coisa continuo à disposição.
Olá. Esse é um tipo de luto que chamamos de luto tardio, e é fundamental que você possa se permitir vivenciá-lo O se sentir "dopada" quando ocorre algo nessa proporção, muitas vezes representa uma forma do nosso psiquismo nos proteger para que possamos "dar conta" da realidade naquele momento. Caso ainda não faça, inicie um acompanhamento psicológico para cuidar melhor de si e desse momento de dor. Fico à disposição e se cuida!
Busque ajuda profissional para iniciar um tratamento adequado. Deixar de ir trabalhar é um sinal de alerta importante. Isso indica que você está abrindo mão de atividades essenciais para manter uma vida saudável. A ansiedade, por si só, não é negativa — ela pode até nos proteger diante de perigos reais. No entanto, quando começa a nos paralisar diante de medos que não se concretizam, é sinal de que algo não vai bem e que você precisa de apoio psicológico
Sinto muito pela sua perda. O luto pode ter sido bloqueado e agora o corpo manifesta esse sofrimento. Na TCC, trabalho a expressão saudável das emoções, a ressignificação da culpa e o resgate gradual da rotina. Você não está sozinha.
Antes de tudo, quero te dizer que sinto muito por tudo o que você viveu. Acompanhar a doença de alguém que amamos, carregar a responsabilidade pelos cuidados e, depois, lidar com a perda… tudo isso é imensamente doloroso. Muitas vezes, esse impacto emocional aparece de forma mais intensa com o tempo — especialmente quando, no momento da perda, a gente entra em um modo automático de funcionamento, tentando dar conta de tudo.
O que você descreve pode estar relacionado a um processo de luto persistente, que, quando não acolhido e elaborado com o tempo, pode evoluir para um quadro depressivo. Isso se manifesta em sintomas como cansaço extremo, falta de ânimo, vontade de chorar, sensação de estar revivendo o momento da perda e o isolamento social, além de uma sensação de paralisia. E é nesse momento que o cuidado com a saúde mental se torna ainda mais necessário.
Você não está sozinha — e é importante buscar apoio. A psicoterapia pode te ajudar a lidar com essa dor, a compreender o que está acontecendo dentro de você e a resgatar, aos poucos, seu ânimo, seu espaço no mundo e sua própria forma de seguir em frente com a memória do seu pai dentro do coração, sem que isso pese tanto, no seu tempo.
Se puder, converse também com pessoas de confiança sobre como você tem se sentido. O apoio emocional de quem está por perto também pode fazer diferença, já que eles formam sua rede de apoio e ela é tão fundamental quanto o apoio psicológico, uma completa a outra. Tente buscar as pessoas que você mais confia e sabe que irão realmente te ouvir, pois é realmente muito exaustivo passar por tudo isso e ainda se preocupar em dar explicações sobre seus sentimentos e reações.
Buscar ajuda, como você está fazendo aqui, já é um primeiro passo importante. Estou à disposição, caso queira conversar mais.
O que você descreve pode estar relacionado a um processo de luto persistente, que, quando não acolhido e elaborado com o tempo, pode evoluir para um quadro depressivo. Isso se manifesta em sintomas como cansaço extremo, falta de ânimo, vontade de chorar, sensação de estar revivendo o momento da perda e o isolamento social, além de uma sensação de paralisia. E é nesse momento que o cuidado com a saúde mental se torna ainda mais necessário.
Você não está sozinha — e é importante buscar apoio. A psicoterapia pode te ajudar a lidar com essa dor, a compreender o que está acontecendo dentro de você e a resgatar, aos poucos, seu ânimo, seu espaço no mundo e sua própria forma de seguir em frente com a memória do seu pai dentro do coração, sem que isso pese tanto, no seu tempo.
Se puder, converse também com pessoas de confiança sobre como você tem se sentido. O apoio emocional de quem está por perto também pode fazer diferença, já que eles formam sua rede de apoio e ela é tão fundamental quanto o apoio psicológico, uma completa a outra. Tente buscar as pessoas que você mais confia e sabe que irão realmente te ouvir, pois é realmente muito exaustivo passar por tudo isso e ainda se preocupar em dar explicações sobre seus sentimentos e reações.
Buscar ajuda, como você está fazendo aqui, já é um primeiro passo importante. Estou à disposição, caso queira conversar mais.
Sinto muito pela sua perda!! Perder alguém que a gente ama deixa marcas que às vezes só aparecem com o tempo. Inclusive tudo isso que você está sentindo agora, essa tristeza, ansiedade, apatia, medo de falar sobre isso, fazem parte do processo de luto. Muita gente entra num modo automático quando algo muito forte acontece. Só que o luto não some, ele espera. E quando começa a aparecer, parece que tudo desaba de uma vez.
Saiba que não tem nada de errado com você. Na terapia, a gente pode trabalhar esse luto que ficou guardado, dar espaço pra esse choro sair com segurança, sem medo do julgamento dos outros. Você merece ser cuidada também.
Saiba que não tem nada de errado com você. Na terapia, a gente pode trabalhar esse luto que ficou guardado, dar espaço pra esse choro sair com segurança, sem medo do julgamento dos outros. Você merece ser cuidada também.
Você está passando pelo que chamamos de luto tardio. Devido a vários fatores você retardou o processo de sentimento da tristeza da morte de seu pai. O luto pode ter várias formas de se manifestar e cada pessoa é única na forma de vivenciá-lo. Se não se sente bem em falar sobre isso com outras pessoas evite. Respeite seu momento pois realmente nem todas as pessoas entendem e tem uma escuta livre de julgamento. Nesse caso ajuda profissional seria ideal. Quando você diz que passa o dia dopada, sem ânimo para nada , com vontade de chorar, não querer falar com ninguém, são sinais de uma depressão profunda.
Sinto muito por tudo que você está vivendo. É compreensível que, depois de tudo o que passou, essas emoções estejam vindo à tona agora. Às vezes, o luto se manifesta de forma silenciosa e só depois começa a ganhar espaço dentro da gente. A ansiedade e o desanimo que você relata pode ser uma das formas de expressão que precisa ser ouvida com cuidado para que você possa elaborar o momento vivenciado. A psicoterapia é um espaço seguro onde você possa se escutar, expressar o que sente e começar, no seu ritmo, a cuidar dessas dores que ainda estão tão presentes. Fico a disposição caso queira iniciar o processo psicoterapêutico !
Sinto muito por tudo o que você passou — é compreensível que a dor venha agora com essa intensidade, mesmo depois de tanto tempo. Quando algo tão marcante acontece, como a perda de alguém que cuidamos com tanto amor, o corpo e a mente às vezes adiam o luto, como se quisessem proteger você da dor insuportável daquele momento.
Você descreve algo muito importante: naquele dia, parecia estar "dopada", e agora sente como se estivesse voltando para aquele momento, com o choro preso e o corpo trêmulo. O que será que essa volta repentina está tentando dizer? Que parte de você ainda não teve espaço para viver essa despedida?
A sensação de angústia, a vontade de ficar deitada, o medo de chorar na frente dos outros... tudo isso pode estar ligado a um luto que ficou congelado e agora está tentando encontrar passagem. E você não precisa lidar com isso sozinha. Um acompanhamento psicológico pode oferecer um espaço seguro onde o choro é bem-vindo, onde não há perguntas para as quais você precise ter respostas prontas, apenas espaço para sentir.
Você gostaria de conversar sobre como seria esse acompanhamento, ou talvez o que está tornando difícil buscar ajuda nesse momento?
Você descreve algo muito importante: naquele dia, parecia estar "dopada", e agora sente como se estivesse voltando para aquele momento, com o choro preso e o corpo trêmulo. O que será que essa volta repentina está tentando dizer? Que parte de você ainda não teve espaço para viver essa despedida?
A sensação de angústia, a vontade de ficar deitada, o medo de chorar na frente dos outros... tudo isso pode estar ligado a um luto que ficou congelado e agora está tentando encontrar passagem. E você não precisa lidar com isso sozinha. Um acompanhamento psicológico pode oferecer um espaço seguro onde o choro é bem-vindo, onde não há perguntas para as quais você precise ter respostas prontas, apenas espaço para sentir.
Você gostaria de conversar sobre como seria esse acompanhamento, ou talvez o que está tornando difícil buscar ajuda nesse momento?
Imagino como você pode estar se sentindo neste momento. Perder quem amamos é doloroso! O processo do luto não é o mesmo para todas as pessoas e isso quer dizer que cada um de nós iremos vivenciar/experiênciar o luto de uma forma diferente. Algumas pessoas precisarão sim de apoio psicoterapêutico e pode acreditar que buscar ajuda é um sinal de coragem e é também libertador. Se você percebe que está precisando de ajuda busque por um profissional em que se sinta segura (o) e acolhida (o). Desejo que tudo fique bem para você.
Olá! Aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, um olhar individualizado para suas questões e a partir disso construir estratégias para compreender e lidar com os conflitos provenientes desse luto. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá, penso que o ponto principal é a sua frase final em que você conclui que está difícil manejar e pontua que precisa de ajuda. Escute essa sua demanda e procure um profissional que possa te oferecer um ambiente seguro e ético para te escutar e recolher junto com você cada parte do seu luto que ainda não pôde ser trabalhado!
Sinto muito pela sua perda e por tudo o que você enfrentou nesse processo. Cuidar do seu pai, lidar com decisões médicas, segurar tantas responsabilidades e, agora, carregar uma dor que parece não ter tido espaço para ser sentida na época é algo muito difícil. O que você está vivendo agora pode estar relacionado a um luto que precisou ser adiado ou vivido em silêncio, enquanto você se mantinha forte para dar conta de tudo. Muitas vezes, o corpo e as emoções encontram formas de nos lembrar daquilo que ainda precisa ser acolhido. A terapia pode te ajudar a dar voz e espaço a esse luto, compreendendo o que ele representa na sua história, sem pressa e sem julgamento. É um espaço seguro para sentir, elaborar a dor e reconstruir seu caminho aos poucos, respeitando o seu tempo.
Boa tarde. Que bom que você deu esse passo de estar aqui, de em alguma medida se abrir diante a esse sofrimento que lhe atravessa. O luto é um sentimento complexo e pode demorar um tempo para ser processado. O tempo de dentro é diferente do tempo de fora. Você esta sentindo tudo que talvez tenha guardado. Chorar e sentir o que você sente é uma maneira de lidar com isso. É importante todo esse movimento. Buscar ajuda é crucial. A psicoterapia é um espaço para expressão e elaboração dos sentires. Fico a disposição caso queira aprofundar e conversar mais sobre isso.
Olá! Primeiramente, sinto muito pela sua perda.
O processo de luto é único para cada individuo, com suas próprias questões e no seu próprio ritmo de tempo. Uma psicoterapia te ajudará muito na elaboração desse processo.
Qualquer coisa estou a disposição.
O processo de luto é único para cada individuo, com suas próprias questões e no seu próprio ritmo de tempo. Uma psicoterapia te ajudará muito na elaboração desse processo.
Qualquer coisa estou a disposição.
Olá, sou Marcela, psicóloga, já atuei na área hospitalar e hoje faço atendimento clínico. Acompanhar e cuidar de alguém que está com a saúde fragilizada é muito angustiante e isso se intensifica mais sendo alguém com vínculo forte e você desejar ofercer o melhor tratamento e cuidado a ele, nessas situações existem uma grande sensação de impotência. Sinto muito pela sua perda. Acredito que é necessário você validar todos seus esforços e movimentos para ofertar a ele o que foi possível naquele momento. Em relação a reação de morte, cada pessoa reage de uma forma e sua reação é a forma que você encontrou para lidar com a situação naquele momento, ainda mais quando é necessário estar mais "racional" para lidar com situações burocráticas no momento de morte. Neste momento onde você observa sensações que precisam ser melhor cuidadas em você é essencial que dê atenção a esses sintomas e encontre um tratamento para ter espaço onde você possa falar, chorar, entrar em contato para encontrar a melhor forma de lidar com a perda significativa. Existem grupos de apoio ao luto direcionados a essa escuta, troca de depoimentos e fortalecimento, mas acredito também que ter um olhar individual para sua dor proporcionará também melhor conforto e significação de seu pai em sua história de vida e na relação entre vocês. Desejo que consiga encontrar apoio e conforto. Fico à disposição. Abraço!
Procura uma psicóloga para tratar suas emoções e seus sentimentos. O luto é um processo e não tem tempo definido, mas eu sugiro um acompanhamento psicológico
Você viveu uma perda marcante e pode estar lidando com um luto não elaborado ou até mesmo um quadro depressivo. O corpo e a mente mostram que precisam de acolhimento. Terapia pode te ajudar a processar essa dor com apoio e cuidado
Bom dia. O que você compartilha parece trazer um processo de luto que, talvez, não tenha encontrado espaço para se expressar no momento da perda. Essa sensação de estar 'dopada' pode apontar para um estado de choque, um modo do seu corpo e da sua mente lidarem com algo que, naquele instante, não conseguia enteder.
Agora, quase dois anos depois, os efeitos desse luto ainda não elaborado parecem retornar com força, na forma de ansiedade, vontade de chorar, desânimo, e um corpo que responde com tremores e paralisia. O medo de falar e o receio de que, ao chorar, não consiga sustentar o olhar ou a pergunta do outro, também dizem algo desse sofrimento que emerge como forma de sintoma.
A análise pode te ajudar justamente a criar esse espaço de fala, onde o que hoje te angustia possa ser colocado em palavras. Ao falar, algo do que está paralisado pode começar a se movimentar. Não se trata de apagar a dor, mas de poder dar lugar a ela, entender o que nela insiste, e pouco a pouco, elaborar esse luto que não pôde ser vivido.
Sugiro iniciar um processo de terapia. A análise (terapia) não oferece respostas prontas, mas escuta indivigualmente o seu sofrimento e te acompanha na construção de um saber sobre o que hoje te atravessa. Você não está sozinha
Agora, quase dois anos depois, os efeitos desse luto ainda não elaborado parecem retornar com força, na forma de ansiedade, vontade de chorar, desânimo, e um corpo que responde com tremores e paralisia. O medo de falar e o receio de que, ao chorar, não consiga sustentar o olhar ou a pergunta do outro, também dizem algo desse sofrimento que emerge como forma de sintoma.
A análise pode te ajudar justamente a criar esse espaço de fala, onde o que hoje te angustia possa ser colocado em palavras. Ao falar, algo do que está paralisado pode começar a se movimentar. Não se trata de apagar a dor, mas de poder dar lugar a ela, entender o que nela insiste, e pouco a pouco, elaborar esse luto que não pôde ser vivido.
Sugiro iniciar um processo de terapia. A análise (terapia) não oferece respostas prontas, mas escuta indivigualmente o seu sofrimento e te acompanha na construção de um saber sobre o que hoje te atravessa. Você não está sozinha
Oi, primeiro de tudo queria te agradecer por compartilhar isso, porque dá pra ver que foi — e ainda está sendo — muito pesado pra você.
O que você descreveu parece muito com um luto que ficou travado lá atrás. Você teve que ser forte demais naquele momento, tomar decisões, resolver tudo, e acabou engolindo toda a dor, sem tempo ou espaço pra sentir. Agora, quase dois anos depois, seu corpo e sua mente tão tentando colocar isso pra fora — por isso essa sensação de estar dopada de novo, a vontade de chorar, a ansiedade, o desânimo, a tremedeira.
Isso tudo faz muito sentido diante do que você passou. Mas a boa notícia é que tem saída. Isso que você tá sentindo não é fraqueza, nem loucura — é dor não elaborada, que precisa de espaço pra ser acolhida.
Seria muito importante procurar um psicólogo, especialmente alguém que trabalhe com luto ou com abordagem baseada em evidências, tipo TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).
O que você descreveu parece muito com um luto que ficou travado lá atrás. Você teve que ser forte demais naquele momento, tomar decisões, resolver tudo, e acabou engolindo toda a dor, sem tempo ou espaço pra sentir. Agora, quase dois anos depois, seu corpo e sua mente tão tentando colocar isso pra fora — por isso essa sensação de estar dopada de novo, a vontade de chorar, a ansiedade, o desânimo, a tremedeira.
Isso tudo faz muito sentido diante do que você passou. Mas a boa notícia é que tem saída. Isso que você tá sentindo não é fraqueza, nem loucura — é dor não elaborada, que precisa de espaço pra ser acolhida.
Seria muito importante procurar um psicólogo, especialmente alguém que trabalhe com luto ou com abordagem baseada em evidências, tipo TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).
Sinto muito por tudo o que você passou. Imagino que até hoje seja muito difícil lidar com o que aconteceu e com o que não foi possível ser sentido naquele momento. E é compreensível essa dificuldade de conversar com outras pessoas e abrir questões que talvez você não esteja pronta para abrir ou que talvez não sejam acolhidas.
Você já fez acompanhamento psicológico? Penso que pode ser um caminho interessante para dar lugar a tudo isso, na medida em que você se sentir confortável. Caso tenha interesse, estou à disposição!
Você já fez acompanhamento psicológico? Penso que pode ser um caminho interessante para dar lugar a tudo isso, na medida em que você se sentir confortável. Caso tenha interesse, estou à disposição!
Estou entendendo que a sua relação de afeto com o seu pai era muito forte. A perda dele nestas condições onde você se sentia impotente para ajudá-lo foi tão intensa que o seu organismo te protegeu não sentindo de imediato mas depois de algum tempo você foi se sentindo mais forte e conseguiu permitir que os sentimentos aflorassem. Sei que estão forte demais ainda fazendo com que você tenha todos estes sintomas.É natural que doa tanto. Seria muito importante que tivesse um acompanhamento terapêutico onde você possa se expressar e compartilhar tudo o que viveu a vida toda na companhia do seu pai e possa compartilhar toda a sua dor.
O que você está vivendo é muito comum em casos de luto complicado. Quando a perda é muito dolorosa, o organismo às vezes entra em um estado de “anestesia emocional” — parece que a gente está dopada, funcionando no automático. Mas, com o tempo, a dor pode voltar de forma intensa, junto com ansiedade, apatia, vontade de chorar e retraimento social, como você descreve.
Isso não significa fraqueza ou que você “não superou” seu pai, mas sim que o seu processo de luto não foi plenamente elaborado. A psicoterapia, especialmente com um profissional que trabalhe luto e ansiedade, pode te ajudar a dar espaço para essa dor, ressignificar a perda e retomar gradualmente a sua vida.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. Procurar apoio agora é um passo muito importante para cuidar de você e da sua saúde mental.
Isso não significa fraqueza ou que você “não superou” seu pai, mas sim que o seu processo de luto não foi plenamente elaborado. A psicoterapia, especialmente com um profissional que trabalhe luto e ansiedade, pode te ajudar a dar espaço para essa dor, ressignificar a perda e retomar gradualmente a sua vida.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. Procurar apoio agora é um passo muito importante para cuidar de você e da sua saúde mental.
Especialistas
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