Ola! Psicólogo e paciente não podem nunca ser amigos?

31 respostas
Ola! Psicólogo e paciente não podem nunca ser amigos?
Olá bom dia, creio que a relação que se estabelece entre paciente e terapeuta dentro de qualquer abordagem teórica deve se restringir somente à paciente e terapeuta! Relações comerciais, amizades, ou de qualquer outro cunho, interferem diretamente no efeito terapêutico das consultas e podem indicar tanto déficit do paciente quanto do terapeuta. Abraço!

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Olá! Como vai? Numa psicoterapia o paciente é ouvido de uma maneira diferente de uma conversa comum igual a que temos com amigos. Na sessão, são apontadas questões que são ouvidas por alguém que não está envolvido na vida do paciente. E essa relação sem amizade do analista-paciente é a responsável pela melhora do paciente, pois consegue trazer novas reflexões, mudanças e elaborações. Então, é importante que não tenha amizade entre profissional e paciente na psicologia. Fico à disposição!
Boa noite, a relação terapeutica ao menos na psicanalise se da pela projeção, quanto menos o paciente souber sobre o terapeuta melhor para que ele possa colocar suas fantasias e pensamentos no mesmo...

Amizade se da em outros niveis, se o analisando sente o terapeuta como amigo ok , acreditando o terapeuta saber manejar bem a situação, mas o analista nao pode confundir a relação...

Att.
Eduardo
Esta é uma relação profissional. Sem dúvida, há empatia sincera, contudo se houvesse uma relação de apego não seria útil. A terapeuta não está no setting terapêutico para atender às expectativas do(a) paciente, mas para ajudar, inclusive, investigando a natureza das expectativas. Terapeuta é um "detalhe" na terapia. Um detalhe importante. É preciso saber o que se está fazendo com acurácia e bom coração, mas o(a) protagonista é o(a) paciente. Basicamente o(a) paciente está conversando consigo. É sobre o(a) suas percepções e experiência, não sobre o(a) terapeuta. Este assunto pode ser levado à terapia sem o menor problema. Freud chamou este movimento de Transferência.
Olá, tudo bem?
Durante um processo terapêutico a relação terapeuta e paciente deve ter um olhar cuidadoso. Acho super válido e saudável o paciente levar para a terapia se essa questão está mudando o olhar de terapeuta para amigo, isso vale para o terapeuta também e avaliar como está vendo seu cliente e elaborar essas questões em supervisões/própria terapia. Porém, ressalto que você questionou se NUNCA isso pode acontecer. Trago a ideia que NUNCA, seria uma palavra muito forte, pois todos os seres humanos são suscetíveis a mudanças. Mas, trago o fato que para o processo terapêutico isso não seria bom, pois em uma relação de amizade agimos com um olhar diferente de um terapeuta.

Ah! Vale ressaltar que em algumas finalizações de processo terapêutico, em que o paciente e terapeuta não irão dar continuidade ao processo. Uma possível amizade pode ser criada, mas não é lei, e vai de pessoa para pessoa, tanto do ex terapeuta quanto do ex paciente.

É muito interessante ouvir mestres ou doutores em psicologia, falar que fazia terapia com um e com outro e hoje tem um laço de amizade. Mas que não podem caminhar juntos durante o processo de análise. Espero ter sido o mais claro possível, pensando que isso é uma visão que eu tenho, mas que ela pode ser vista por outros olhares.

Atenciosamente,
Diego Raizi
Eles podem ser sim, mas ele não poderá ser mais seu terapeuta, pois isso influenciará na eficiência do tratamento, dificultando uma avaliação mais assertiva e isenta do problema. Grande Abraço.
Olá! Enquanto o tratamento está em curso é necessário um certo distanciamento para que ele ocorra, é importante dizer que isso não quer dizer que sua relação com o terapeuta deva ser fria, isenta ou totalmente distanciada. O vinculo é necessário para o trabalho, mas se trata de uma relação diferente de uma amizade. Enquanto o tratamento ocorre é necessário que você fale livremente e que confie no analista - para isso é preciso certa distância simbólica, onde o paciente pode criar certas projeções sobre o analista. O analista precisa reservar um local seguro para acolher os diversos lados do paciente, incluindo as melhores e piores coisas, além de pontos extremamente íntimos, para isso é necessário ter respeito e proteger em certa medida o vinculo analista/paciente - sem excessos ou julgamentos pessoais do analista (pontos esses que muitas vezes aparecem numa amizade, por exemplo).
Abraço!
Oi! A terapia propicia um tipo de relação diferente. Claro que existe um vínculo e empatia, mas deve haver uma certa "neutralidade" para poder de fato entender esse paciente e contribuir com o seu processo. Deste modo, é uma relação que difere bastante da amizade.
Olá! Acredito que durante o tratamento é de suma importância que seja levado a sério os papéis paciente-terapeuta, pois no trabalho a escuta do profissional é qualificada e difere da usual entre amigos, pois é a partir dela que você poderá compreender sua narrativa e assim poder ressignificá-la. Também é uma questão importante se sentir que a relação de vocês se tornou mais próxima e assim trabalharem essa questão, juntos. Isso tornará o trabalho terápico, efetivo.
Olá, a amizade interfere diretamente no tratamento. É importante o terapeuta indicar um outro profissional para o seu amigo, entendo relação de terapeuta e paciente de forma profissional.
Abraços!
Boa tarde
O psicólogo precisa ser isento, ou seja, não ser amigo e nem ter nenhum grau de parentesco ou profissional com o paciente, para não ter a sua avaliação distorcida por sentimentos e vivências anteriores.
Boa sorte
Boa tarde!
O relacionamento entre o psicólogo e o paciente é terapêutico e não de amizade.
A amizade entre ambos interferiria no processo e não seria saudável.
Olá, o psicoterapeuta e o paciente precisam ter uma relação estritamente profissional. A amizade gera sentimentos e emoções que podem interferir na escuta e na analise de cada detalhe da terapia, podendo deste modo, acabar com processo terapêutico.
Olá! É bastante importante que exista um distanciamento profissional nesse sentido, até para que o psicólogo não acabe sendo influenciado pela amizade que pudesse vir a ter com o paciente. É claro que apesar dessa relação profissional, o psicólogo também terá muita empatia e preocupação genuínas quando trabalha com o paciente, sempre procurando ajudá-lo.
Durante o processo de psicoterapia a relação entre Psicólogo e Cliente/Paciente é uma relação profissional, mas com vínculo muito forte e íntimo. Se algum dia, após a alta do paciente, ambos se sentirem confortáveis com isso, pode acontecer uma amizade, mas a pessoa jamais voltará a ser Cliente/Paciente deste Psicólogo, pois não será possível resgatar uma relação profissional.
Olá, eu tenho uma visão um pouco diferente da dos colegas. Em toda psicoterapia a relação terapeutica é essencial, então não se trata de um lado certo ou errado, acredito que isso se deva à linha teórica que o psicologo segue. Em abordagens como a terapia cognitivo comportamental, a relação entre paciente e terapeuta é dialética então os dois participam intensamente. Assim, pode ser que ocorram identificações semelhantes à amizade. Ainda assim, precisamos estar atentos de que isso ocorre em um contexto profissional, com um foco bastante claro que é o próprio paciente (portanto, algo unilateral). Transportar esse vínculo para o campo pessoal pode gerar interferências significativas com potencial de prejudicar ou até inviabilizar a terapia. Quer um exemplo? Imagina como você faria se um dia sua dificuldade fosse exatamente relacionada àquela pessoa? Seria bacana ter alguem mais isento a quem recorrer, não? Claro que, depois da alta, isso pode deixar de ser um obstaculo. Espero ter ajudado a esclarecer a sua dúvida.
Olá!
Penso que durante o processo terapêutico, há uma empatia, o desejo de melhora, de ambas as partes. Contudo, uma relação terapêutica, não é como uma relação entre amigos. O paciente traz sua demanda, o terapeuta não. O paciente busca resolver suas questões, e isso não é mútuo, ou pelo menos, não deveria ser, apesar de haver sempre crescimento nas relações.
Abraço!
Boa tarde!
O relacionamento entre o psicólogo e o paciente e terapêutico é não amizade.
Relações comerciais, amizades, ou de qualquer outro cunho, interferem diretamente no efeito terapêutico das consultas e podem indicar tanto déficit do paciente quanto do terapeuta.
Criar este vínculo para o campo pessoal pode gerar inteferências significativas com potencial de prejudicar a evolução da terapia.

Flauzina Silva
Boa tarde! Para a eficacia do tratamento o mais saudável é que não exista uma relação de amizade entre psicólogo e terapeuta, sendo a relação profissional diferente a uma relação entre amigos. Justamente por iisso, podem esperar-se resultados e processos diferentes, dos que farias com um amigo. Isso não impede que se gere um vínculo muito agradavel, mas sem sair do espaço profissional, evitando assim, perjudicar a psicoterapia.
É importante que seja , para eficácia do tratamento, uma relação profissional, em que é necessário vinculação e empatia, podendo haver crescimento e aprendizagem para ambos, porém, não dá pra ser uma relação de amizade, pois um traz uma demanda pra ser resolvida, não dá para trocarem figurinhas. Abraço!
Boa pergunta! Ela é muito mais frequente do que se pode imaginar.Mas não, não podem ser amigos. Nessa relação de analista e analisando ou psicólogo e paciente não pode existir um vínculo de amizade. Os laços sociais são construídos fora do consultório. Portanto, ao procurar uma psicanalista, faça a opção, amiga ou analista?
Eles podem ser sim, mas depois que seu processo de terapia finalizar.
Olá, tudo bem? o Vínculo terapêutico entre psicólogo e paciente existe, porém este não poderá ser de amizade, mas sim de aliança terapêutica, de empatia e de escuta. Ter um relacionamento de amizade com o seu terapeuta interferirá diretamente na eficácia e no desenvolvimento do seu processo.
Apesar do vínculo entre psicólogo e paciente, do carinho, da empatia e do cuidado, a relação terapêutica é completamente diferente da relação de amizade e este limite deve ser sempre respeitado, para que possas manter um tratamento de qualidade.
Olá! O ideal é que o paciente se sinta acolhido, escutado, bem-vindo. A relação de amizade é de outra ordem, podendo impactar no resultado final da terapia.
Não, não podem ser amigos, pois qualquer vínculo pessoal afeta diretamente a eficiência do processo terapêutico do paciente.
Nós psicólogos devemos nos ater a posição de neutralidade diante da vida de nossos pacientes, sem qualquer tipo de interferência pessoal com sua vida.
É importante que o paciente se sinta à vontade, compreendido e acolhido pelo seu psicólogo, mas sempre lembrando que não se trata de uma relação de amizade, mas sim de confiança.
Se a relação começar a migrar para uma amizade, é hora de buscar outro profissional.

Amigo não, porque tratamento psicológico não se confunde com amizade.

Através de Psicoterapia o paciente, desprovido de máscaras, compartilha seu mundo interior com um especialista com a finalidade de tratar de suas emoções, sofrimentos, dificuldades e problemas.

Diferentemente da amizade, a relação terapêutica é uma atividade laboral remunerada onde o profissional aplica conhecimentos específicos, criando um ambiente propício onde ele forma uma aliança com o paciente na busca do bem estar e mudança psíquica deste.

Amigos marcam horário para se divertirem, conversam sobre amenidades, falam de si e ouvem confissões um do outro.

O psicólogo não faz comentários de si: o profissional, sem julgamento, escuta e devolve o material psíquico que o paciente traz na sessão de terapia.

O distanciamento é importante e não é impeditivo para que um cálido e respeitoso vínculo se desenvolva sem formalidades.

Quando cada um se mantém confortável em seu papel, as demandas são trabalhadas e as mudanças psíquicas são desencadeadas.

Mesmo após o término da terapia, uma amizade não é recomendável. Em algum momento o paciente pode necessitar retornar ao processo terapêutico e, neste caso, uma amizade formada entre eles prejudicaria a escuta do especialista e criaria um filtro na fala do paciente, tornando improdutiva a retomada do tratamento, sujeitando o paciente a procurar um outro profissional qualificado para auxiliá-lo nesta nova demanda.

Como pessoas acolhemos com gratidão o interesse dos pacientes de se tornarem nossos amigos.

Como profissionais consideramos que este sentimento além de ser benéfico ao tratamento é também um alerta para ficarmos atentos e não ultrapassarmos as linhas que o bom senso e a ética profissional nos norteiam, como é o caso de estender a relação psicólogo-paciente para além do setting terapêutico.

Psicóloga Carmen Bitarães/ CRP 04/36.274
Olá o psicólogo ter uma relação de amigável com o paciente/cliente, o mas não necessariamente ser amigos, por que além de não ser ético, pode interferir na condução do processo.
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Não.
Não.
Amizade está lastreada em semelhança. Amigos se parecem, e um amigo busca ajudar o outro em situação difícil afim de que ele não sofra. Toda empatia é uma forma de identificação, e ela é muito forte na afeição filial. Pode-se dizer que não desejamos que a pessoa do amigo mude, ou seja obrigada a mudar. Ora, é exatamente esse o papel do psicólogo. Se ele é amigo do paciente, não desejará promover a mudança radical de personalidade normalmente necessária para a cura. O paciente, em contrapartida, nunca esperará de seu amigo as intervenções que são requeridas para induzir modificações em seus modos de vida. O equilíbrio induzido por uma relação de amizade é avesso à tarefa do trabalho do terapeuta.

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