Sou casada a 8 anos e venho pensando mto e observando meu casamento , chego a pensar que meu marido

4 respostas
Sou casada a 8 anos e venho pensando mto e observando meu casamento , chego a pensar que meu marido tem um pouco de possessividade .
Ele é tímido ,tem vergonha de me elogiar , é mto nervoso ao ponto de eu ficar com medo de perguntar algo pra ele ou fazer algo que ele não goste , estes 8 anos ele nunca me levou pra passear ir para uma praia e olha que tem dinheiro , a desculpa dele é que ele tem q quitar as dividas para poder fazer alguma coisa legal , minhas irmãs e minha mãe são uma inimigas ,ontem fui falar pra ele que eu ia na casa da minha irmã ele levantou a voz e quis ser mto agressivo , penso em separar mas ele disse que vai melhorar e procurar ajuda psicológica.
Eu não sei esse tipo de amor dele se ama ou não , ele está bem e do nada me responde rude e nervoso e difícil escrever uma 8 anos mas resumindo ,não sei se devo largar dele .
Dra. Nivia Ferreira Serra
Psicólogo, Sexólogo
Rio de Janeiro
Olá. Obrigada por dividir algo tão delicado. Ao longo do seu relato, aparece uma mulher que foi, pouco a pouco, se calando, se adaptando e deixando de se sentir segura para ser quem é dentro da relação e isso costuma afetar profundamente a autoestima.

Quando você passa a ter medo de perguntar, de sair ou de desagradar, algo importante acontece internamente: você começa a duvidar de si, dos seus desejos e até do que sente. Isso não significa fraqueza, mas sim que você está há muito tempo tentando se encaixar para manter a relação.

Mais do que responder se ele ama ou não, é essencial olhar para você:
Você se sente valorizada? Respeitada? Ouvida?
A forma como nos sentimos em um relacionamento diz muito sobre ele.

A terapia individual ou de casal pode ser um espaço seguro para fortalecer sua autoestima, resgatar sua voz e ajudá-la a compreender o que você precisa para se sentir bem emocionalmente. Com mais clareza interna, as decisões ficam menos confusas e menos dolorosas.

Você merece uma relação em que não precise ter medo de ser você.

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O que você descreve merece atenção e cuidado: sentir medo de falar, lidar com reações agressivas, controle sobre suas relações familiares e viver na incerteza emocional não são sinais de um relacionamento saudável. Amor, segundo a Psicologia, se expressa em respeito, segurança, diálogo e previsibilidade emocional, e não em promessas de mudança sem atitudes consistentes. A busca por ajuda psicológica é fundamental tanto para que ele possa trabalhar questões como nervosismo, possessividade e comunicação, quanto para que você fortaleça sua autoestima, compreenda seus limites e tome decisões com mais clareza e proteção emocional. A Psicologia não decide por você, mas oferece suporte para que você cuide da sua saúde mental e faça escolhas mais seguras, lembrando sempre que ninguém deve permanecer em uma relação onde o medo e o sofrimento emocional se tornam constantes. Conte com minha ajuda neste processo de autoconhecimento: a vida vale a pena ser vivida em plenitude!!
Essa dúvida sobre “se ele ama ou não” parece partir da busca por uma verdade absoluta, como se o amor fosse algo que pudesse ser comprovado fora da experiência vivida. Talvez faça mais sentido deslocar a pergunta: como você se sente nessa relação? Você se sente amada e cuidada?

O amor não se mostra apenas na intenção ou na promessa, mas na forma como ele se manifesta no cotidiano. Quando você relata medo de perguntar, receio da reação dele, episódios de agressividade e isolamento em relação à sua família, estamos falando de experiências que atravessam seu corpo, suas emoções e sua liberdade de ser.

Quando ele fala sobre a possibilidade de mudança e de buscar ajuda, é importante reconhecer que a mudança é sempre possível, mas também nunca é garantida. O futuro não oferece certezas. Apostar na mudança é sempre uma escolha, assim como escolher não esperar também é. A questão então não é “ele vai mudar?”, mas: quanto tempo você está disposta a sustentar essa dúvida? E a que custo para você? Vale se perguntar se você tem vivido essa relação mais sustentada por uma esperança no futuro ou pelo sentido que ela faz no presente. Como foram esses oito anos para você?

Toda escolha implica perda, porque não temos acesso a como teria sido o outro caminho. Justamente por isso, a decisão não pode se apoiar em garantias inexistentes, mas no que está dado agora. O que está em jogo para você permanecer? O que está em jogo se você decidir sair?
Talvez, a terapia seja um espaço pra que você possa pensar essas questões.
Olá. Sinto muito que você esteja passando por isso. O seu relato traz pontos que merecem muita atenção, especialmente quando você menciona que sente medo de perguntar algo ou de agir. Em um relacionamento saudável, o respeito e a segurança devem ser a base, e o medo não deve ocupar esse espaço.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), trabalhamos para que você consiga identificar esses padrões de comportamento e entender o impacto deles na sua saúde mental e na sua identidade. É fundamental que você tenha um espaço seguro — a psicoterapia — para avaliar se essa promessa de mudança dele é genuína e, principalmente, para você fortalecer sua autonomia e rede de apoio. Você não precisa decidir tudo agora, mas buscar ajuda profissional ajudará você a enxergar a situação com mais clareza e segurança.

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