Samira Suaide

Baseada na abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental, este tratamento tem como principal propósito trabalhar a concepção de que o idoso atravessa uma fase da vida que ainda é produtiva e merece ser bem vivida. A terapia pode ser desenvolvida com sessões com a participação do idoso, mas também com sessões familiares, podendo incluir cuidadores. Os benefícios são múltiplos, propiciando maior bem-estar não apenas ao paciente, como àqueles com quem convive.

A abordagem adotada é da Terapia Cognitivo Comportamental, na qual a participação do paciente é ativa na condução do processo. Atividades semanais, chamadas de "tarefa de casa", são transmitidas e estimuladas para que o paciente se dedique entre uma sessão e outra, o que reforça o que está sendo trabalhado em cada consulta. Medo, insegurança, dificuldade de controle emocional, timidez, desajuste nos relacionamentos, indefinições, dificuldades quanto à autoestima, existência de traumas, entre outros, são conflitos internos a serem compreendidos, melhor estruturados e conduzidos para uma convivência psicológica mais saudável consigo mesmo e com o meio ambiente que o cerca. A psicoterapia, para tanto, tem um papel fundamental de ajuda ao paciente para que esse processo venha a ocorrer.
Há também a possibilidade de consulta em grupo, quando há similaridade no diagnóstico e pré-análise para verificar se é viável a introdução dos pacientes para atendimento em grupo. O valor da sessão é reduzido para cada um dos componentes do grupo.

A abordagem adotada é da Terapia Cognitivo Comportamental, na qual a participação do paciente é ativa na condução do processo. Atividades semanais, chamadas de "tarefa de casa", são transmitidas e estimuladas para que o paciente se dedique entre uma sessão e outra, o que reforça o que está sendo trabalhado em cada consulta. Medo, insegurança, dificuldade de controle emocional, timidez, desajuste nos relacionamentos, indefinições, dificuldades quanto à autoestima, existência de traumas, entre outros, são conflitos internos a serem compreendidos, melhor estruturados e conduzidos para uma convivência psicológica mais saudável consigo mesmo e com o meio ambiente que o cerca. A psicoterapia, para tanto, tem um papel fundamental de ajuda ao paciente para que esse processo venha a ocorrer.
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A terapia de casal busca identificar e trabalhar os problemas conjugais, tendo por foco a relação existente entre os parceiros. É indicada a psicoterapia quando o casal não consegue administrar por si só seus conflitos e impasses e por vezes esteja a caminho de uma separação indesejada. Assim, através dessa modalidade de psicoterapia, o casal é estimulado a se colocar um no lugar do outro, possibilitando uma melhor visão de seu efetivo papel nessa relação e incentivando o autoconhecimento.
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A Terapia Sexual pode ser destinada para atendimento individual ou para casais. Ainda que nos dias atuais se encontre uma maior liberalidade nos aspectos relativos a sexo, pode-se observar parcela significativa de pessoas que não encontraram um perfeito ajuste nesse aspecto.
Através da terapia sexual, a pessoa tem a possibilidade de buscar melhoras de sua sexualidade nos aspectos psicológicos e emocionais que interferem no desempenho sexual desejado. Assim, podem ser trabalhados pontos como eventuais traumas vivenciados no passado, conhecimento do próprio corpo, dificuldades de se comunicar com o parceiro e de sentir prazer, interferência dos desajustes conjugais cotidianos na vida sexual etc.
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A ansiedade, como consequência de preocupações passageiras, é extremamente comum. Entretanto, quando é frequente, caracterizada por crises, que envolvem aceleração da respiração, sensação de sufocamento, falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos, aperto no peito, tremor, suor, calafrio, náusea, em suma uma forte sensação de desconforto, como se viesse a morrer, é o momento de buscar ajuda. A psicoterapia trabalha cuidando dessas emoções que causam sofrimento e interferem na qualidade de vida.

Trata-se de um tipo de distúrbio de ansiedade. O indivíduo diagnosticado com síndrome de pânico apresenta sintomas físicos (aceleração do ritmo cardíaco, falta de ar, suor, náusea, entre outros) e sintomas psicológicos, em especial o medo. Este medo é caracterizado por vir a morrer, estar enlouquecendo, estar em perigo, e até mesmo medo de viver outra crise. É frequente a pessoa com tais sintomas recorrer a emergências hospitalares, certo de que está tendo um problema grave cardíaco, o que não é confirmado. O propósito da psicoterapia é trabalhar na causas que levam aos sintomas do pânico. Assim, a terapia vai buscar mudar os padrões de interpretação dos pensamentos (cognição) e focar na alteração comportamental.

É significativo o número de pessoas que sofrem de depressão e recomendável, ao lado do tratamento medicamentoso, a introdução da psicoterapia. Perda de interesse pela vida, desânimo, tristeza, melancolia, angústia, pensamentos suicidas são sintomas recorrentes. É comum, ainda, vir associada à ansiedade. Emoções, comportamentos e pensamentos disfuncionais caracterizam a pessoa com quadro depressivo. Estudos científicos comprovam a eficácia das técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental para depressão. Perder o interesse pelo mundo que o cerca e entregar-se a crises depressivas sucessivas evidentemente não é solução. A psicoterapia pode ajudar a reconquistar uma vida de qualidade.

Os distúrbios alimentares causam danos à saúde, seja pela diminuição ou aumento excessivo dos alimentos, e trazem consequências psicológicas. Temos a Anorexia Nervosa, que diz respeito a pacientes que se avaliam com peso excessivo e, para tanto, fazem uso de diuréticos, laxantes, exercícios físicos exagerados. Temos também a Bulimia Nervosa, diz respeito a pacientes que se alimentam em grandes quantidade e em seguida forçam vômitos, fazem jejum, exercícios excessivos, uso de laxantes. E assim conseguem manter o peso saudável, diferentemente do anoréxico. Temos, ainda, os mais frequentes, que são pacientes diagnosticados com Compulsão Alimentar, em geral são obesos ou com sobrepeso. Os recursos psicoterapêuticos utilizados no tratamento de pacientes com tais transtornos trazem bons resultados, e em geral com participação interativa familiar.

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático - TEPT - é um distúrbio de ansiedade em resposta a atos violentos ou situações traumáticas vivenciadas pela pessoa. Pode-se citar como fatores mais prevalentes: abuso sexual, agressão física, sequestro, assalto, tortura, acidentes, catástrofes, guerra e diagnóstico de doença que ameaça a vida. Sabe-se que a frequência de pessoas diagnosticadas com TEPT vem aumentando significativamente, frente a problemas sociais e culturais. Em geral, as pessoas não buscam ajuda de imediato e essa condição de fragilidade pode acompanhar a pessoa para o resto da vida. Pesadelos, lembranças repentinas, os chamados flashbacks, alterações de humor, descontrole emocional, reações exageradas a estímulos são sintomas decorrentes que podem ser evidenciados. Trata-se de uma condição que causa sofrimento e interfere nos mais diferentes aspectos da vida. O tratamento através da exposição repetida a essas memórias vem a ajudar para que o paciente ganhe controle da ansiedade, do medo e da angústia.

O bullying representa a prática de atos violentos, verbais ou físicos, cometidos intencionalmente e de forma repetida contra uma pessoa indefesa. Comum entre adolescentes, em especial em ambientes escolares, mas não só necessariamente nesses locais, podendo ocorrer dentro da própria casa, junto aos familiares, em clube, na rua etc. As motivações para o bullying são das mais variadas, incluindo aspectos físicos, traços de personalidade, como peso, cor da pele, ser tímido, ser estudioso, entre outros.
Nos dias atuais, encontramos o cyberbullying, que é o bullying praticado fazendo uso de dispositivos eletrônicos, como celular, computador. Entende-se que os efeitos do cyberbulling são mais graves que o bullying porque o indivíduo sofre agressão até quando não está mais fisicamente presente no ambiente dos agressores. Uma pessoa vítima do bullying pode apresentar sintomas físicos e emocionais dos mais variados e requer ajuda psicológica para conseguir transpor os efeitos traumáticos gerados pela violência sofrida.

Somos seres sociais e, assim, a interação nos relacionamentos é muito importante. Entretanto, os desajustes e conflitos nos relacionamentos são frequentes e causam prejuízos à saúde mental, ao bem-estar. Trabalhar esses aspectos em terapia, sejam provenientes de problemas no relacionamento conjugal, amoroso, familiar, no trabalho, com os amigos, enfim, nos mais diferentes contextos, ajudará a refletir melhor sobre isso tudo e dar novo caminho a sua conduta.

A insegurança está diretamente relacionada à autoestima, à dificuldade da pessoa em acreditar em si mesma, de confiar em seu potencial. Ao longo da vida, as situações vivenciadas com o meio ambiente, com os relacionamentos, vão fazendo com que interiorize conceitos de sua fragilidade e incapacidade de lidar com problemas, dificuldades e desafios que o mundo externo nos reserva. E, além disso, não conseguir por si só enxergar possibilidades de segurança para sua vida no futuro. Com a prática da psicoterapia, serão trabalhadas as causas que levaram a esses sentimentos de impotência e provável dependência emocional e afetiva.

A timidez, em geral, está relacionada a concepção que a pessoa faz de si própria e, dessa forma, interferir na comunicação e nos relacionamentos com as outras pessoas. Assim, a pessoa ao se julgar negativamente ao se comparar com os demais, constrói um juízo incorreto sobre si mesma e sobre as pessoas que a cercam. Através da psicoterapia, o paciente irá se autoconhecer, reavaliar suas percepções e julgamentos, alimentando positivamente sua autoestima.

A fobia é caracterizada por um medo irracional que causa sofrimento e prejuízo à vida de uma pessoa. Há diferentes tipos de fobias. Agorafobia é a mais frequente e se caracteriza por ser um medo desproporcional de lugares específicos, como local com multidão ou espaço fechado ou uso de transporte público lotado. Temos também a fobia social, conhecida como Transtorno de Ansiedade Social, medo exagerado de situações de exposição social. Há, ainda, as fobias específicas, como medo de aranha, barata, altura, avião, sangue, injeção etc. A reação desse paciente é de evitação. A terapia para fobias, considerada padrão ouro nos tratamentos, é a exposição guiada, assistida, que auxilia sobremaneira o paciente a transpor esses obstáculos, através do enfrentamento, com resultados bastante eficazes.