Como funciona uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana?
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Como funciona uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana?
A análise lacaniana é baseada na linguagem e no tempo do inconsciente. O tratamento se torna menos rígido, focando no desejo e no sofrimento do analisando. Um tratamento baseado na fala, um tratamento em que o fato de se verbalizar o sofrimento, de encontrar palavras para expressá-lo, permite, se não curá-lo, ao menos tomar consciência de sua origem.
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Olá, tudo bem? Para Lacan, "o inconsciente é estruturado como uma linguagem". Assim, para a psicanálise lacaniana, é a partir da palavra que o inconsciente "toma forma". A ideia é que, por meio do processo analítico, "surja" o sujeito do desejo, o sujeito desejante; menos alienado e mais apropriado de seu desejo. O lugar de fala é do paciente (analisando). Alguns analistas lacanianos trabalham com tempo lógico, ou seja, sem tempo fixo de sessão, mas isso não é regra. Um abraço.
Vou procurar ser bem simples para responder porque a resposta é complexa e não sei se vc está familiarizada com os termos. Um dos princípios básicos dos lacanianos é não influenciar naquilo que o inconsciente do paciente deseja falar. O paciente fala o que o inconsciente ditar, sem interferências. A não interferência proposta por esses psicanalistas é apenas uma forma de deixar o paciente livre para falar aquilo que sente vontade. Contudo, o mito de que especialistas lacanianos ficam muito calados não condiz com a realidade. O terapeuta fala menos que em outras abordagens mas faz perguntas pontuais sempre que achar necessário para provocar o “ insight” do paciente.
É assim transcorre a sessão, que pode demorar 10 minutos ou uma hora e meia, depende do conteúdo que o paciente queira liberar no tempo dele.
É assim transcorre a sessão, que pode demorar 10 minutos ou uma hora e meia, depende do conteúdo que o paciente queira liberar no tempo dele.
As respostas acima já esclarecem os pontos técnicos desta abordagem. De todo jeito, cada profissional irá se apropriar de uma maneira única da teoria que embasa a análise, empatia pelo seu psicólogo ou psicóloga e pela maneira como a sessão é conduzida é essencial para o sucesso do tratamento.
A partir da fala do paciente e de uma relação transferencial o desejo deste irá surgir no lugar da demanda do outro e para que isto aconteça e fundamental deixar o paciente falar livremente. Pontuando e interpretando quando necessário sempre na fala do paciente e pautado em sua singularidade. Fazendo o paciente ver por si mesmo o que está por trás do seu sintoma é o que leva a repetição deste.
Segundo Lacan, o analista deve conduzir o processo analítico no teming do analisando. Nesse caso o precurso do método dizia que era preciso lidar com o tempo que o analisando se sentia disponível ou motivado a falar. Contudo a sessão poderia ser curtas ou longas. Um dos princípios básicos dos lacanianos é não influenciar naquilo que o inconsciente do paciente deseja falar.
Meus colegas já explicaram a fundo a parte técnica, então achei que seria interessante tentar explicar de maneira mais leiga, caso você não conheça os termos tão comuns a nós psicólogos.
O profissional lacaniano segue a abordagem da psicanalise, uma abordagem marcada pelo foco da "neutralidade" ou seja, é comum você encontrar profissionais que sigam essa vertente mais "quietos" e que realizem menos intervenções durante a sessão, o lacaniano se destaca entre os psicanalistas pela valorização da linguagem, então as poucas intervenções que ocorrerem virão com esse enfoque.
Como contra ponto para você ter maior clareza do que quero dizer, um Junguiano ou um Fenomenólogo tendem a fazer mais intervenções, questionando mais o paciente durante a sessão.
Agora se você busca um profissional que seja mais diretivo, será mais fácil encontra-lo dentro da abordagem de TCC (cognitivo comportamental).
Vale ressaltar que o que a colega Marcia Rizzo disse se aplica sempre, cada terapeuta é único no sentido de que o jeito do atendimento, já que todos somos únicos o setting terapêutico é influenciado não só pela vertente do psicologo mas também pela personalidade e história de vida dele, bem como pelas do paciente.
Espero ter lhe dado alguma clareza no aspecto mais prático da sua pergunta.
Abraços
O profissional lacaniano segue a abordagem da psicanalise, uma abordagem marcada pelo foco da "neutralidade" ou seja, é comum você encontrar profissionais que sigam essa vertente mais "quietos" e que realizem menos intervenções durante a sessão, o lacaniano se destaca entre os psicanalistas pela valorização da linguagem, então as poucas intervenções que ocorrerem virão com esse enfoque.
Como contra ponto para você ter maior clareza do que quero dizer, um Junguiano ou um Fenomenólogo tendem a fazer mais intervenções, questionando mais o paciente durante a sessão.
Agora se você busca um profissional que seja mais diretivo, será mais fácil encontra-lo dentro da abordagem de TCC (cognitivo comportamental).
Vale ressaltar que o que a colega Marcia Rizzo disse se aplica sempre, cada terapeuta é único no sentido de que o jeito do atendimento, já que todos somos únicos o setting terapêutico é influenciado não só pela vertente do psicologo mas também pela personalidade e história de vida dele, bem como pelas do paciente.
Espero ter lhe dado alguma clareza no aspecto mais prático da sua pergunta.
Abraços
Olá!
Quero fazer um único acréscimo às respostas anteriores.
Há uma importante distinção entre as sessões de psicanálise lacaniana e as não lacanianas: o tempo. Nas sessões de psicanálise não lacaniana, o tempo da sessão é previamente definido pelo tempo do relógio, algo em torno de 45 min. Por esse motivo, o tempo dessas sessões é chamado de tempo cronológico.
Nas sessões de psicanálise lacaniana, o tempo é definido em cada sessão. De acordo com a fala do paciente, o analista verifica o momento para realizar o chamado corte ou interrupção da sessão. Essa interrupção não é previamente definida pelo tempo do relógio, e sim pelo tempo do inconsciente. Por esse motivo, as sessões de psicanálise lacaniana são definidas pelo tempo lógico.
Espero ter contribuído.
Quero fazer um único acréscimo às respostas anteriores.
Há uma importante distinção entre as sessões de psicanálise lacaniana e as não lacanianas: o tempo. Nas sessões de psicanálise não lacaniana, o tempo da sessão é previamente definido pelo tempo do relógio, algo em torno de 45 min. Por esse motivo, o tempo dessas sessões é chamado de tempo cronológico.
Nas sessões de psicanálise lacaniana, o tempo é definido em cada sessão. De acordo com a fala do paciente, o analista verifica o momento para realizar o chamado corte ou interrupção da sessão. Essa interrupção não é previamente definida pelo tempo do relógio, e sim pelo tempo do inconsciente. Por esse motivo, as sessões de psicanálise lacaniana são definidas pelo tempo lógico.
Espero ter contribuído.
O foco é na fala. O tempo não é fixado por sessão é há o corte quando o analista perceber a necessidade de interromper a sessão. Abçs
Lacan era FREUDIANO. Os sintomas iniciais costumam desaparecer tão logo o paciente se sinta acolhido. Para tal, a transferência deverá ser estabelecida entre o analisando é seu analista. A confiança faz com que se sinta à vontade. Em contra partida o profissional vai conduzir as sessões de acordo com sua habilidade e percepção. Fazer 9 corte ou não, cabe a situação momentânea. A psicanálise é tão abrangente que a menor preocupação sua deve ser com o tipo de teoria a ser utilizada pelo seu analista. Boa sorte! Estou à disposição.
O psicanalista Lacaniano é diferente é moderno vive no século 21 faz uma psicanalise diferente daquela inicialmente proposta por Freud. O mundo não é mais o mesmo: os avanços das ciências e das comunicações trouxeram novas soluções e reformularam os problemas das mulheres e dos homens. Não se adoece mais da mesma maneira, não se é mais feliz ou infeliz da mesma forma. O homem, o pai, o filho, o amante são outros. A mulher, a mãe, a filha, a amada são outras. A orientação que Jacques Lacan deu à psicanálise freudiana retirou-a do terreno hermenêutico, preparando-a para ao tratamento desse sujeito pós-moderno, caracterizado pela falta de ideais e de paradigmas; potencialmente irresponsável em sua subjetividade.
Se o analista de ontem se preocupava em fazer com que o analisando soubesse mais a seu próprio respeito, se conhecesse, o analista de hoje direciona a clínica para a compatibilidade responsável da pessoa com o seu gozo, com a sua peculiar satisfação, que não responde a nenhum standard ideológico ou farmacológico.
Cem anos acumulados de conceitos e técnicas analíticas e os novos sintomas a serem enfrentados, nos levam à necessidade de passar a psicanálise a limpo e de nos perguntar quais são os pontos fundamentais e necessários para compor a bagagem do analista deste novo século internáutico. Uma bagagem que deve ser clara, leve e eficaz, conforme os ares do tempo.
Se o analista de ontem se preocupava em fazer com que o analisando soubesse mais a seu próprio respeito, se conhecesse, o analista de hoje direciona a clínica para a compatibilidade responsável da pessoa com o seu gozo, com a sua peculiar satisfação, que não responde a nenhum standard ideológico ou farmacológico.
Cem anos acumulados de conceitos e técnicas analíticas e os novos sintomas a serem enfrentados, nos levam à necessidade de passar a psicanálise a limpo e de nos perguntar quais são os pontos fundamentais e necessários para compor a bagagem do analista deste novo século internáutico. Uma bagagem que deve ser clara, leve e eficaz, conforme os ares do tempo.
Aconselho a marcar uma sessao e ter empatia . Na prática se ve qual a diferença e oque se identifica. Se concentre em voçe e em que gostaria de falar ao terapeuta. O que importa é a historia que voce controi, para quem voce quer falar e oque voce quer dizer e assim se sentir ouvido.
Todas as explicações dos colegas estão tecnicamente corretas e bem fundamentadas .
A Psicanálise transcende linhas e correntes , ela é única, Lacan era Freudiano, hoje em dia nenhum Freudiano deixa de usar os conceitos Lacanianos.
Procure um Psicanalista com quem desenvolva inicialmente uma empatia, agende uma primeira entrevista , conheça o profissional e o setting psicanalítico, busque se sentir acolhido , perceba se será possível desenvolver uma relação de confiança entre o analisando e o psicanalista.
Lacan mesmo sempre preconizou que cada psicanalista desenvolve sua técnica, a Psicanálise é desta forma , não tem regulamentação.
Psicanálise se desenvolve à partir da fala do analisando com as livres associações e realmente se inicia quando se instala a “ transferência “ ( já citada ) .
A Psicanálise transcende linhas e correntes , ela é única, Lacan era Freudiano, hoje em dia nenhum Freudiano deixa de usar os conceitos Lacanianos.
Procure um Psicanalista com quem desenvolva inicialmente uma empatia, agende uma primeira entrevista , conheça o profissional e o setting psicanalítico, busque se sentir acolhido , perceba se será possível desenvolver uma relação de confiança entre o analisando e o psicanalista.
Lacan mesmo sempre preconizou que cada psicanalista desenvolve sua técnica, a Psicanálise é desta forma , não tem regulamentação.
Psicanálise se desenvolve à partir da fala do analisando com as livres associações e realmente se inicia quando se instala a “ transferência “ ( já citada ) .
Acredito que deve ter uma empatia muito grande entre o paciente e o terapeuta, e principalmente entender quanta vontade que o paciente quer falar , dividir suas necessidades.....isso pode ser uma conversa longa ou curta, como falei depende da vontade do atendido.
A melhor forma de saber como funciona é experimentando. Todos os comentários acima falam teoricamente de alguns pressupostos para a psicanálise Lacaniana. Não é só o tempo que difere na prática Lacaniana. Lacan se dizia Freudiano. A psicanálise trabalha com o inconsciente através da palavra. A Lacaniana não é diferente. Marque uma entrevista .
A terapia lacaniana, formulada pelo psiquiatra Jacques Lacan, é bastante complexa e, às vezes, o próprio analisando (ou paciente) não entende a concepção da escuta proposta por essa corrente.
As respostas acima estão excelentes.
Meus colegas esclareceram muitas questões tanto da clínica Lacaneana, da transferência, to tempo de análise, quanto a associação livre e como deve ser a empatia. Quero apenas contribuir que a experiência analítica é única, que irá compreender quando estiver fazendo análise. Assim arrisque-se a tentar!
A psicanálise lacaniana tem como base principal a consideração do inconsciente estruturado como a linguagem. O que isso quer dizer? Que o analista lacaniano buscará os "pedacinhos" de inconsciente que "escapam" na fala, nos sonhos, entre outros.
O principal objetivo da análise é poder proporcionar que o analisante sinta-se responsável por si mesmo, não no sentido moral da responsabilidade, mas no sentido de sentir as possibilidades de escolhas e bancá-las.
Para Lacan, o inconsciente é atemporal. Por isso, as sessões lacanianas têm fama de serem mais curtas, justamente porque a atenção está na fala do paciente e não no tempo, sendo que o corte da sessão é uma forma de possibilitar o contato do paciente com o seu tempo inconsciente e não com o tempo cronológico.
O principal objetivo da análise é poder proporcionar que o analisante sinta-se responsável por si mesmo, não no sentido moral da responsabilidade, mas no sentido de sentir as possibilidades de escolhas e bancá-las.
Para Lacan, o inconsciente é atemporal. Por isso, as sessões lacanianas têm fama de serem mais curtas, justamente porque a atenção está na fala do paciente e não no tempo, sendo que o corte da sessão é uma forma de possibilitar o contato do paciente com o seu tempo inconsciente e não com o tempo cronológico.
Olá, boa tarde.
A Psicanálise Lacaniana terá como forma principal de funcionamento a fala e a liberdade dada aos pacientes de poder falar livremente. É a partir da fala e do modo como se fala que é possível entrar em contato com questões até então desconhecidas para o falante e a partir disso poder reelaborar, dar um novo sentido e até mesmo se reinventar.
A aposta está na capacidade do sujeito de falar e se ouvir, podendo descobrir aspectos novos sobre si.
A Psicanálise Lacaniana terá como forma principal de funcionamento a fala e a liberdade dada aos pacientes de poder falar livremente. É a partir da fala e do modo como se fala que é possível entrar em contato com questões até então desconhecidas para o falante e a partir disso poder reelaborar, dar um novo sentido e até mesmo se reinventar.
A aposta está na capacidade do sujeito de falar e se ouvir, podendo descobrir aspectos novos sobre si.
Uma psicanálise lacaniana procura apresentar uma psicopatologia própria, que os quadros clínicos da medicina devem ser novamente escritos pelo método psicanalítico visando despsiquiatrizar e desbiologizar a psicanálise sem deixar de ser uma clínica. O diagnóstico não é de doença, de transtorno ou desvio moral, mas de formas de relacionar com o outro. O trabalho é feito a partir da linguagem (inconsciente está estrutura como uma linguagem) e a partir da livre associação do analisante (regra de ouro deixada por Freud), da rememoração e a reapropriação dos desejos com a finalidade de um espécie de reconstituição simbólica do desejo.
O psicanalista conduz o tratamento em uma experiência de confrontação com a verdade e com o desejo.
A psicanálise de orientação lacaniana consiste em intervir sobre o sintoma por meio da palavra. Oriento minha prática a partir da premissa de que o não reconhecimento do desejo e sua impossibilidade de existência na linguagem abre caminhos para as neuroses (obsessão, fobias, histeria), as angústias (depressão e ansiedade) e inibições (limites autoimpostos). Além disso, conduzo a análise para que a pessoa modifique seu discurso, retificando a sua posição subjetiva em relação à sua história e aos fenômenos que ele julga ser causadores de seu estatuto no mundo.
Uma psicanálise lacaniana é acima de tudo um processo de escuta do possível analisante, que se inicia através de entrevistas preliminares onde o paciente é convidado a falar e portanto se escutar sobre sua vida, sua história, sobre o que o faz sofrer. E assim, quase que sem perceber, começa a se perguntar e se escutar sobre esse sofrimento, sobre o que o incomoda e qual sua implicação no que chamamos de sintoma. Vale a pena!
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A Psicanálise Lacaniana, assim como outras psicanálises, baseia o seu atendimento na associação livre, onde o analisante pode dizer tudo que lhe vier em mente, sem censura. Além do conteúdo trazido como relato, também são explorados os sonhos, devaneios, fantasias, lapsos de linguagem, entre outros. Um ponto que costuma chamar a atenção daqueles que nunca fizeram análise lacaniana, é o tempo de sessão, que não é fixo, e tem como forma de intervenção o corte clínico.
Olá!
O processo de análise, por vias lacanianas, coloca em destaque o protagonismo do analisando (paciente), isso porque o que está em jogo nas sessões é o inconsciente deste analisando por via da sua linguagem. Esse cenário permite ao analisando o livre falar, que o põe em posição de ressignificar algumas experiências, gerando mudanças em suas ideias e atitudes. A função do analista, é de emprestar seu corpo presente e suas habilidades de forma coadjuvante.
Em resumo trata-se de uma experiência diferente de uma terapia convencional. Caso tenha interesse, estou a disposição para maiores esclarecimentos.
O processo de análise, por vias lacanianas, coloca em destaque o protagonismo do analisando (paciente), isso porque o que está em jogo nas sessões é o inconsciente deste analisando por via da sua linguagem. Esse cenário permite ao analisando o livre falar, que o põe em posição de ressignificar algumas experiências, gerando mudanças em suas ideias e atitudes. A função do analista, é de emprestar seu corpo presente e suas habilidades de forma coadjuvante.
Em resumo trata-se de uma experiência diferente de uma terapia convencional. Caso tenha interesse, estou a disposição para maiores esclarecimentos.
Lacan renovou a perspectiva freudiana ao trazer a linguística para a psicanálise - ainda que não apenas a disciplina de Ferdinand de Saussure. Como foi registrado pelos colegas, para ele, "o inconsciente estava estruturado como linguagem". Nesse sentido, durante a prática analítica, o analisante, através de sua fala, produz uma "escrita" que traz consigo as tramas do inconsciente. O psicanalista francês dizia que o analisante era o "sujeito do inconsciente" - o discurso deste é o que realmente importa. O analista, por sua vez, seria apenas o "sujeito do suposto saber". Isso significa que o terapeuta não "interpreta". Não é um professor, um guru, nem um guia espiritual. O analista - na condição de objeto "a" - é resto, sobra, é uma "presença ausente". Exercendo uma função, o psicanalista percebe o funcionamento de uma "cadeia de significantes" que traduz, em algum nível, a vida psíquica do paciente ou da paciente. É a circulação de significantes (a partir da transferência entre sujeito do inconsciente e o sujeito do suposto saber) que abrirá caminho para que o analisante tenha uma vida mais equilibrada, visto que saberá reconhecer suas fragilidades.
Tentando traduzir para a linguagem mais leiga possível: O analista oferece uma escuta especializada diante da fala espontânea de quem é atendido - essa fala não é apenas verbal mas de todo gesto que produz sentidos, que comunica algo. A interpretação, a fala do analista, como também a interrupção que faz da fala ou da sessão visa marcar, questionar e pontuar o que é dito e situar a relação entre aquele que fala e aquilo que diz. Aquilo que é marcado, nomeado e analisado pode ser ressignificado, produzir novos sentidos, como por consequência produzir alívio do sofrimento envolvido, por exemplo, em um sintoma, que pode se tornar menos intenso ou mesmo deixar de se reproduzir.
As sessões dependem de um tempo lógico e, não cronológico, em que o encontro entre o analisand(a)o (paciente) e seu/sua analista se dá a partir da linguagem e da relação de vínculo que acontece naturalmente ou não. Importante é se permitir falar e aproveitar cada sessão para que a análise flua, seja ela exclusivamente lacaniana (que tem origem em Freud) ou mesclada também pelos conhecimentos baseados em estudos teóricos de outros psicanalistas pós-freudianos.
Olá! As sessões de análise lacaniana partem da associação livre, onde o paciente diz tudo que vier sobre seu pensamento sem nenhum tipo de censura ou moralidade. A partir disso, as interpretações do analista se baseiam em articular o que é apresentado pelo discurso desse paciente, permitindo uma ressignificação e elaboração dos conteúdos trazidos. Coloco-me a disposição e até mais.
Em uma sessão de terapia lacaniana, o terapeuta procura compreender o paciente através da interpretação dos significados ocultos por trás de seu discurso e comportamento. O objetivo é ajudar o paciente a compreender suas relações interpessoais e a desenvolver uma consciência de sua posição no mundo.
Lacan acreditava que a linguagem é a chave para compreender a subjetividade humana, e a sessão é centrada na escuta atenta do terapeuta para o discurso do paciente. O terapeuta pode fazer perguntas ou fazer observações para ajudar o paciente a desvendar as camadas de significado em seu discurso.
A sessão também pode incluir a interpretação de sonhos, símbolos e outros aspectos da vida do paciente que possam ajudar a compreender sua subjetividade.
Lacan acreditava que a linguagem é a chave para compreender a subjetividade humana, e a sessão é centrada na escuta atenta do terapeuta para o discurso do paciente. O terapeuta pode fazer perguntas ou fazer observações para ajudar o paciente a desvendar as camadas de significado em seu discurso.
A sessão também pode incluir a interpretação de sonhos, símbolos e outros aspectos da vida do paciente que possam ajudar a compreender sua subjetividade.
A terapia psicanalítica lacaniana é uma abordagem terapêutica que se baseia nas teorias e ideias do psicanalista francês Jacques Lacan. A terapia lacaniana enfatiza a importância da linguagem, da cultura e da sociedade no desenvolvimento da psique humana.
Uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana geralmente ocorre em um ambiente tranquilo e seguro, onde o paciente se sente à vontade para falar livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e experiências. O terapeuta lacaniano irá ouvir atentamente o paciente e tentar entender as preocupações e desafios que ele está enfrentando.
O terapeuta lacaniano pode usar diferentes técnicas para ajudar o paciente a explorar seus pensamentos e sentimentos, como a interpretação de sonhos, a associação livre e a análise do discurso. O objetivo é ajudar o paciente a compreender seus padrões de pensamento e comportamento inconscientes, identificar as causas de seus problemas e encontrar modos de superá-los.
Ao contrário de outras abordagens terapêuticas, a terapia psicanalítica lacaniana não tem um tempo limitado e pode levar anos ou até as mesmas décadas. O terapeuta lacaniano geralmente não oferece conselhos ou soluções rápidas, mas ajuda o paciente a encontrar suas próprias respostas e soluções para seus problemas.
É importante ressaltar que a terapia psicanalítica lacaniana não é para todos e pode não ser a melhor opção de tratamento para todas as pessoas. É importante discutir as opções de tratamento com um profissional de saúde mental qualificado para determinar qual abordagem terapêutica é a melhor para você.
Uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana geralmente ocorre em um ambiente tranquilo e seguro, onde o paciente se sente à vontade para falar livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e experiências. O terapeuta lacaniano irá ouvir atentamente o paciente e tentar entender as preocupações e desafios que ele está enfrentando.
O terapeuta lacaniano pode usar diferentes técnicas para ajudar o paciente a explorar seus pensamentos e sentimentos, como a interpretação de sonhos, a associação livre e a análise do discurso. O objetivo é ajudar o paciente a compreender seus padrões de pensamento e comportamento inconscientes, identificar as causas de seus problemas e encontrar modos de superá-los.
Ao contrário de outras abordagens terapêuticas, a terapia psicanalítica lacaniana não tem um tempo limitado e pode levar anos ou até as mesmas décadas. O terapeuta lacaniano geralmente não oferece conselhos ou soluções rápidas, mas ajuda o paciente a encontrar suas próprias respostas e soluções para seus problemas.
É importante ressaltar que a terapia psicanalítica lacaniana não é para todos e pode não ser a melhor opção de tratamento para todas as pessoas. É importante discutir as opções de tratamento com um profissional de saúde mental qualificado para determinar qual abordagem terapêutica é a melhor para você.
Trabalha muito o significado das palavras, há um tratamento mais firme do analista, e o tempo da consulta muitas vezes pode ser menor, alguns gostam.
Uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana é baseada na teoria de Jacques Lacan, que acredita que o inconsciente é estruturado como um discurso. O terapeuta usa o discurso para ajudar o paciente a entender e lidar com seus problemas. Durante a sessão, o terapeuta pode usar técnicas como a interpretação de sonhos, análise de associações livres e análise de transferência. O terapeuta também pode usar o discurso para ajudar o paciente a entender como seus pensamentos, sentimentos e comportamentos estão relacionados. O objetivo é ajudar o paciente a desenvolver uma consciência maior de si mesmo e de suas relações com o mundo ao seu redor.
Todo psicanalista em alguma medida se privilegia dos estudos de Lacan, que faz um retorno e Freud. Aqueles que se orientam pela clínica lacaniana seguem uma abordagem que privilegia a linguagem dentro do que ele vai chamar de simbólico, imaginário e real. Para que uma sessão de psicanálise aconteça, o que todas as escolas tem como base é a transferência. Busque um profissional que faça você se sentir seguro para falar sobre suas questões. Isto é o mais importante para sua análise.
Segundo Lacan "O Inconsciente se estrutura como uma linguagem", e nesse sentido queremos escutar os significantes do paciente para poder intervir. Na clínica lacaniana o paciente discursa a partir do seu sintoma, e o analista escuta a partir dos significantes.
Como é possível entender a partir das excelentes respostas anteriores, o tratamento de orientação lacaniana prioriza a verdade, o desejo e a subjetividade do paciente. Partindo-se do pressuposto de que ansiedades, inibições e sintomas como dores ou compulsões mentais decorrem de estarem recalcadas essas dimensões da psique, a única coisa que considero pertinente ser acrescentada é que a orientação lacaniana é a que melhor se adequa à realidade humana.
A abordagem terapêutica conhecida como terapia psicanalítica lacaniana tem suas raízes na teoria psicanalítica formulada por Jacques Lacan. Essa abordagem coloca grande ênfase na linguagem e na comunicação como elementos fundamentais na construção da identidade do indivíduo.
Durante as sessões terapêuticas, o terapeuta desempenha um papel crucial ao auxiliar o paciente na identificação de possíveis padrões de pensamento ou comportamento que podem estar desencadeando problemas em sua vida. O propósito final da terapia psicanalítica lacaniana é promover uma compreensão mais profunda do próprio paciente e capacitar uma habilidade ampliada para lidar com questões emocionais.
Durante as sessões terapêuticas, o terapeuta desempenha um papel crucial ao auxiliar o paciente na identificação de possíveis padrões de pensamento ou comportamento que podem estar desencadeando problemas em sua vida. O propósito final da terapia psicanalítica lacaniana é promover uma compreensão mais profunda do próprio paciente e capacitar uma habilidade ampliada para lidar com questões emocionais.
Na terapia psicanalítica lacaniana, uma sessão geralmente segue uma estrutura única que visa explorar o inconsciente e entender os processos mentais do paciente. Aqui está um resumo de como uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana costuma funcionar:
Frequência das sessões: As sessões geralmente ocorrem regularmente, geralmente uma ou mais vezes por semana, o que permite que o paciente estabeleça um relacionamento de confiança com o terapeuta e mergulhe profundamente em seus pensamentos e emoções.
Fala livre: O paciente é encorajado a falar livremente, sem censura ou restrições. O objetivo é permitir que os pensamentos e emoções surjam naturalmente, o que pode revelar aspectos inconscientes.
Escuta ativa: O terapeuta lacaniano adota uma postura de escuta ativa, ouvindo atentamente o que o paciente diz e prestando atenção a lacunas, lapsos, silêncios e repetições, que podem revelar pistas importantes sobre o inconsciente do paciente.
Transferência: A relação entre o paciente e o terapeuta é fundamental. Os sentimentos e reações do paciente em relação ao terapeuta (transferência) são explorados, pois muitas vezes refletem padrões emocionais do passado e podem fornecer insights valiosos.
Análise dos significantes: A terapia lacaniana se concentra na análise dos significantes, ou seja, as palavras e símbolos usados pelo paciente. Isso envolve explorar como o significado e o simbolismo das palavras podem revelar conflitos e complexos inconscientes.
Intervenções pontuais: O terapeuta faz intervenções pontuais para ajudar o paciente a explorar e compreender melhor seu mundo interno. Essas intervenções podem incluir interpretações, perguntas abertas e sugestões cuidadosamente escolhidas.
O uso do espelho: Lacan enfatizava a importância do "estádio do espelho", que se refere à formação da identidade. A terapia lacaniana pode explorar como o paciente vê a si mesmo e como essa imagem afeta sua vida e relacionamentos.
Duração: As sessões de terapia psicanalítica lacaniana não têm um tempo fixo; elas continuam até que o paciente sinta que alcançou seus objetivos terapêuticos. Pode ser um processo de longo prazo.
Lembre-se de que a terapia psicanalítica lacaniana é um processo profundo que exige tempo e dedicação. O terapeuta trabalha em colaboração com o paciente para aprofundar a compreensão do funcionamento mental, promover o autoconhecimento e ajudar o paciente a lidar com conflitos e questões emocionais. A relação terapêutica é fundamental para esse processo e é guiada pelo respeito e pela confidencialidade.
Frequência das sessões: As sessões geralmente ocorrem regularmente, geralmente uma ou mais vezes por semana, o que permite que o paciente estabeleça um relacionamento de confiança com o terapeuta e mergulhe profundamente em seus pensamentos e emoções.
Fala livre: O paciente é encorajado a falar livremente, sem censura ou restrições. O objetivo é permitir que os pensamentos e emoções surjam naturalmente, o que pode revelar aspectos inconscientes.
Escuta ativa: O terapeuta lacaniano adota uma postura de escuta ativa, ouvindo atentamente o que o paciente diz e prestando atenção a lacunas, lapsos, silêncios e repetições, que podem revelar pistas importantes sobre o inconsciente do paciente.
Transferência: A relação entre o paciente e o terapeuta é fundamental. Os sentimentos e reações do paciente em relação ao terapeuta (transferência) são explorados, pois muitas vezes refletem padrões emocionais do passado e podem fornecer insights valiosos.
Análise dos significantes: A terapia lacaniana se concentra na análise dos significantes, ou seja, as palavras e símbolos usados pelo paciente. Isso envolve explorar como o significado e o simbolismo das palavras podem revelar conflitos e complexos inconscientes.
Intervenções pontuais: O terapeuta faz intervenções pontuais para ajudar o paciente a explorar e compreender melhor seu mundo interno. Essas intervenções podem incluir interpretações, perguntas abertas e sugestões cuidadosamente escolhidas.
O uso do espelho: Lacan enfatizava a importância do "estádio do espelho", que se refere à formação da identidade. A terapia lacaniana pode explorar como o paciente vê a si mesmo e como essa imagem afeta sua vida e relacionamentos.
Duração: As sessões de terapia psicanalítica lacaniana não têm um tempo fixo; elas continuam até que o paciente sinta que alcançou seus objetivos terapêuticos. Pode ser um processo de longo prazo.
Lembre-se de que a terapia psicanalítica lacaniana é um processo profundo que exige tempo e dedicação. O terapeuta trabalha em colaboração com o paciente para aprofundar a compreensão do funcionamento mental, promover o autoconhecimento e ajudar o paciente a lidar com conflitos e questões emocionais. A relação terapêutica é fundamental para esse processo e é guiada pelo respeito e pela confidencialidade.
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A terapia psicanalítica lacaniana é uma abordagem da psicanálise desenvolvida pelo psicanalista francês Jacques Lacan. Ela segue muitos dos princípios fundamentais da psicanálise tradicional, mas também incorpora conceitos e ideias originais de Lacan, como por exemplo:
As sessões geralmente ocorrem uma vez por semana, mas isso pode variar dependendo das necessidades individuais do paciente e da disponibilidade do terapeuta.
As sessões podem durar cerca de 50 a 60 minutos, embora algumas possam ser mais longas, especialmente se necessário para explorar questões importantes.
O paciente geralmente se deita em um sofá ou cadeira confortável, enquanto o terapeuta se senta atrás deles, fora de seu campo de visão. Isso é feito para permitir que o paciente se concentre em seus pensamentos e associações, em vez de ficar preocupado com a reação do terapeuta.
O paciente é encorajado a falar livremente sobre seus pensamentos, sentimentos, sonhos e experiências passadas e presentes. Não há censura ou julgamento; tudo é considerado material válido para análise.
O terapeuta lacaniano pode fazer intervenções, como interpretações, reflexões ou perguntas, para ajudar o paciente a explorar questões mais profundas e a entender padrões inconscientes de pensamento e comportamento.
Essa é apenas uma visão geral e simplificada de como funciona uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana. Cada terapeuta pode ter suas próprias variações e abordagens específicas dentro do contexto da teoria lacaniana.
As sessões geralmente ocorrem uma vez por semana, mas isso pode variar dependendo das necessidades individuais do paciente e da disponibilidade do terapeuta.
As sessões podem durar cerca de 50 a 60 minutos, embora algumas possam ser mais longas, especialmente se necessário para explorar questões importantes.
O paciente geralmente se deita em um sofá ou cadeira confortável, enquanto o terapeuta se senta atrás deles, fora de seu campo de visão. Isso é feito para permitir que o paciente se concentre em seus pensamentos e associações, em vez de ficar preocupado com a reação do terapeuta.
O paciente é encorajado a falar livremente sobre seus pensamentos, sentimentos, sonhos e experiências passadas e presentes. Não há censura ou julgamento; tudo é considerado material válido para análise.
O terapeuta lacaniano pode fazer intervenções, como interpretações, reflexões ou perguntas, para ajudar o paciente a explorar questões mais profundas e a entender padrões inconscientes de pensamento e comportamento.
Essa é apenas uma visão geral e simplificada de como funciona uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana. Cada terapeuta pode ter suas próprias variações e abordagens específicas dentro do contexto da teoria lacaniana.
Uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana foca na linguagem e na estrutura do sujeito. O terapeuta usa conceitos de Lacan, como o "objeto a" e o "Nome-do-Pai", para ajudar o paciente a entender sua subjetividade. A terapia é intensiva, ocorrendo uma ou duas vezes por semana, com duração de cerca de 50 minutos a uma hora. O objetivo é explorar questões emocionais e psicológicas profundas, usando interpretação para promover autoconhecimento e mudança pessoal.
Em uma sessão de terapia lacaniana, o paciente fala livremente sobre seus pensamentos e sentimentos. O analista escuta atentamente e faz interpretações para ajudar o paciente a entender melhor seus próprios conflitos e desejos. O analista mantém uma certa "distância" para facilitar a transferência, onde o paciente projeta sentimentos e desejos no analista, ajudando na exploração de questões profundas. A terapia foca em como as palavras e símbolos influenciam a maneira como o paciente vê a si mesmo e suas experiências. Em vez de fazer interpretações de maneira direta, o analista ajuda o paciente a compreender-se.
A análise lacaniana de tempo variável responde ao tempo lógico de abertura e fechamento do inconsciente à partir das associação livre do analisado, sujeita à intervenção do psicanalista de acordo com o encadeamento dos significantes que emergem do encontro analítico.
Olá! Na psicanálise lacaniana, a sessão é um espaço de escuta profunda, onde o paciente é convidado a falar livremente, explorando seus pensamentos, sentimentos e associações sem censura. A técnica lacaniana enfatiza a importância da palavra e do discurso, buscando revelar o que está escondido nos lapsos, nas contradições e nos significados singulares que cada pessoa constrói para si.
Diferente de outras abordagens, as sessões lacanianas podem ter durações variadas, terminando em momentos significativos que permitem ao paciente refletir sobre o que foi dito. O analista assume uma postura de escuta ativa, intervindo pontualmente para facilitar a descoberta de aspectos inconscientes que influenciam os conflitos e as angústias.
Se houver interesse em conhecer mais a fundo essa experiência, estarei à disposição para te acompanhar nesse processo de autoconhecimento e escuta cuidadosa.
Diferente de outras abordagens, as sessões lacanianas podem ter durações variadas, terminando em momentos significativos que permitem ao paciente refletir sobre o que foi dito. O analista assume uma postura de escuta ativa, intervindo pontualmente para facilitar a descoberta de aspectos inconscientes que influenciam os conflitos e as angústias.
Se houver interesse em conhecer mais a fundo essa experiência, estarei à disposição para te acompanhar nesse processo de autoconhecimento e escuta cuidadosa.
A clínica lacaniana tem como instrumento de trabalho o discurso do analisando. O trabalho é realizado através de operações feitas por seu modo de organização presente em sua realidade discursiva. Neste espaço, a forma como algo se repete é tão importante quanto a repetição. Sua relação com o outro, os significantes presentes em seu modo de se relacionar são alguns elementos de partida para a construção de um saber que lhe seja legítimo e sobre as construções possíveis a serem feitas entre seu olhar e sobre o que lhe é apresentado na vida. Alguns saberes podem ser construídos unicamente através da própria experiência. Lhe empresto por hora este óculos para lhe apresentar este recorte. Abraço.
Primeiro preceito é que o analista segue/estuda os conceitos teóricos propostos por Jacques Lacan em seus estudos, baseados primeiramente em Freud. A análise lacanina pode variar de acordo com os estilos de atuação do psicanalista, conforme o modo como lê a teoria, as suas preferências, à escola da qual faz parte, como se comporta e interage com o paciente. Enfim, é necessário também como se dará esse "encontro" entre o analista e o paciente para se definir como funcionária essas sessões. Basicamente, há a escuta do analista, a fala do paciente por associação livre, o tempo de elaboração deste e o tempo de interpretação do analista, o silêncio que é necessário para que o analisante possa escutar o que lhe vem à cabeça, poucas interrupções do analista, ou intervenções mais pontuais. O funcionamento, em resumo, dependerá deste encontro analista-analisante. Lembrando que o assunto é tão vasto e isto aqui é somente um breve recorte de mil possibilidades que podem ocorrer nas sessões.
A terapia psicanalítica é uma terapia de autoconhecimento. Qualquer que seja o teórico que tenha contribuído à ciência ela tem por base a escuta e reflexão do paciente.
Lacan contribuiu e acrescentou pontos muito importantes à prática psicanalítica criada por Freud e são explorados na terapia, como a relação entre sentido, o real, o simbólico e o imaginário, e a ideia de que o sujeito não vem apenas como produto dos significantes de sua história.
Seja a linha que for, o profissional psicanalista deve ser escolhido com base no respeito, confiança e responsabilidade, para lhe apoiar no seu caminho. A sessão terapêutica deverá ser relativamente a mesma, independentemente do teórico da psicanálise.
Esta sessão será explicada pelo profissional escolhido e normalmente são sessões de 1h semanais, contudo, pode variar em tempo e frequência dependendo do caso e objetivos de cada pessoa.
Espero ter podido contribuir.
Abraço
Dea
Lacan contribuiu e acrescentou pontos muito importantes à prática psicanalítica criada por Freud e são explorados na terapia, como a relação entre sentido, o real, o simbólico e o imaginário, e a ideia de que o sujeito não vem apenas como produto dos significantes de sua história.
Seja a linha que for, o profissional psicanalista deve ser escolhido com base no respeito, confiança e responsabilidade, para lhe apoiar no seu caminho. A sessão terapêutica deverá ser relativamente a mesma, independentemente do teórico da psicanálise.
Esta sessão será explicada pelo profissional escolhido e normalmente são sessões de 1h semanais, contudo, pode variar em tempo e frequência dependendo do caso e objetivos de cada pessoa.
Espero ter podido contribuir.
Abraço
Dea
As sessões de psicanálise lacaniana funcionam de forma similar aos outros estudiosos, onde o cliente pode expressar suas questões e relacioná-las com seus entendimentos atuais e os novos entendimentos que surgirão a partir da relação com o psicanalista. Fico à disposição para conversarmos online. Abraço.
não funciona porque isso de "terapia psicanalítica lacaniana" nem sequer existe: o que existe é psicanálise.
como as suas sessões de psicanálise vão funcionar, você terá de descobrir e inventar com seu psicanalista...
como as suas sessões de psicanálise vão funcionar, você terá de descobrir e inventar com seu psicanalista...
A ideia não é trazer respostas prontas, mas instigar você a encontrar suas próprias respostas, entendendo melhor suas angústias, repetições e desejos. As sessões podem ter durações diferentes, e o jeito de conduzir muda de um profissional pra outro, alguns intervêm mais, outros menos, sempre respeitando o seu tempo e o que estiver acontecendo ali na hora.
O melhor jeito de entender como funciona é começando. Cada terapeuta tem um estilo, e o mais importante é encontrar alguém com quem você sinta que as trocas te fazem pensar.
Se quiser conversar sobre isso, quando sentir que é o momento, é só agendar uma sessão.
O melhor jeito de entender como funciona é começando. Cada terapeuta tem um estilo, e o mais importante é encontrar alguém com quem você sinta que as trocas te fazem pensar.
Se quiser conversar sobre isso, quando sentir que é o momento, é só agendar uma sessão.
Olá! Na psicanálise lacaniana, a sessão é um espaço de escuta profunda, onde o sujeito é convidado a falar livremente, sem censura. O analista escuta o que se repete, os lapsos, os afetos — e intervém pontualmente para provocar deslocamentos e construções singulares. As sessões podem ter durações variáveis, conforme o andamento da fala. Fico à disposição para te atender e seguir escutando seu processo com cuidado e escuta ética.
Muito parecida com a psicanálise freudiana, tem alguns pontos que são específicos, como o horário mais curto adotado por alguns profissionais, não todos. Qualquer terapia feita por um profissional qualificado te traga significativa ajuda.
Lacan enfatiza a importancia da linguagem para formar o inconsciente.
A teoria do espelho. O EU!
O simbólico, o imaginário e o real. Espécie humana.
O vazio, a busca, o que falta, espécie de desejo.
A teoria do espelho. O EU!
O simbólico, o imaginário e o real. Espécie humana.
O vazio, a busca, o que falta, espécie de desejo.
Na psicanálise lacaniana, a sessão é um espaço de fala. O paciente é convidado a falar livremente, sem censura, sobre o que quiser — pensamentos, lembranças, sonhos, angústias. O analista escuta com atenção, não para dar conselhos, mas para ajudar o paciente a entender o que está por trás do que diz (ou do que não consegue dizer).
As sessões nem sempre têm duração fixa — podem ser mais curtas ou mais longas, dependendo do que se coloca ali. Temos a compreensão de um tempo que é lógico e não cronológico, valorizando o momento em que algo importante emerge na fala.
O objetivo não é resolver problemas de forma rápida, mas construir, junto com o paciente, um caminho de escuta que permita compreender seu sofrimento e lidar com ele de outra forma.
As sessões nem sempre têm duração fixa — podem ser mais curtas ou mais longas, dependendo do que se coloca ali. Temos a compreensão de um tempo que é lógico e não cronológico, valorizando o momento em que algo importante emerge na fala.
O objetivo não é resolver problemas de forma rápida, mas construir, junto com o paciente, um caminho de escuta que permita compreender seu sofrimento e lidar com ele de outra forma.
O foco está menos em seguir um roteiro fixo e mais em escutar aquilo que emerge espontaneamente da fala do paciente. O analista não conduz a conversa de forma diretiva, mas escuta atentamente os significantes — as palavras que marcam algo importante, repetido ou ambíguo — e intervém com interpretações curtas, cortes ou mesmo com o silêncio, para provocar uma reflexão ou desestabilizar o discurso habitual do paciente. Uma característica marcante é que as sessões podem ter duração variável, podendo terminar em poucos minutos, quando algo significativo é dito. Isso é uma técnica: o corte de sessão visa dar valor àquilo que foi falado e mobilizar o inconsciente. A ideia é que o sujeito entre em contato com algo de si que ainda não estava simbolizado. Não se trabalha com metas ou tarefas. A lógica é deixar emergir o desejo do sujeito por meio de sua própria fala, criando um espaço onde o inconsciente possa se manifestar. A relação com o analista, chamada de transferência, é central nesse processo, pois é nesse vínculo que o sujeito revive inconscientemente aspectos das suas relações mais fundantes.
Funciona diferente da terapia freudiana. O Psicanalista Lacaniano geralmente faz cortes durantes a sessão ou para enfatizar um determinado assunto, abordado pelo paciente ou para gerar falta e fazer o paciente construir suas próprias elaborações.
Lacan fez sua teoria baseada em Freud, segue a Psicanalise, porém ele fez uma releitura sobre a teoria freudiana e busca em resumo a desconstrução do "Eu", ou seja busca o desenvolvimento do inconsciente para trazer ao paciente novas perspectivas sobre si.
Uma sessão de psicanálise lacaniana funciona como um encontro com seus próprios desejos. É um lugar para falar de coisas que não vão bem na vida e inventar formas diferentes de lidar com elas. Para que uma experiência analítica seja proveitosa, é importante que você se sinta muito à vontade para falar sem censuras daquilo que lhe vier à cabeça durante a sessão, pois as suas falas serão a "matéria-prima" da análise. O(a) analista deve ser uma pessoa que lhe transmita confiança e tenha experiência em análise. E, claro, deve haver respeito mútuo desde o primeiro contato. Se quiser saber mais, convido você a visitar o blog "Medicina & Psicanálise", cujo endereço é brunotannus.blogspot.com, onde há diversas postagens sobre Psicanálise Lacaniana.
Olá!
Como vai?
O que você está perguntando é muito importante, porque a experiência de uma sessão psicanalítica pode parecer misteriosa à primeira vista. Vou explicar de forma acolhedora e clara como funciona, com base na Psicanálise Lacaniana.
Em uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana, o foco não está apenas em resolver sintomas ou dar conselhos prontos, mas em explorar o que surge na sua fala, nos seus pensamentos e nos seus sonhos, para compreender os significados inconscientes que moldam seus desejos, angústias e comportamentos. Cada pessoa traz seu próprio ritmo e história, e a sessão é um espaço seguro para isso.
O paciente fala livremente sobre o que vem à mente — lembranças, fantasias, dificuldades atuais, relações — enquanto o psicanalista escuta atentamente, não apenas ao conteúdo literal, mas também às falhas, lapsos, repetições e associações livres. Esses elementos podem revelar desejos e conflitos inconscientes que influenciam a vida emocional e comportamental.
Na abordagem lacaniana, o analista muitas vezes intervém de forma pontual, com perguntas, comentários ou interpretações breves, que visam levar o paciente a refletir sobre si mesmo e suas relações, despertando uma nova percepção sobre seus próprios desejos e modos de funcionamento. Não é uma conversa comum, nem um aconselhamento direto; mas sim um trabalho de escuta e exploração do inconsciente.
O processo é gradual: ao longo das sessões, muitos pacientes percebem mudanças na forma como se relacionam consigo mesmos e com os outros, e desenvolvem maior compreensão de suas angústias e escolhas.
Se você sente curiosidade sobre si mesmo, sobre padrões que se repetem na sua vida ou sobre dificuldades emocionais, uma análise lacaniana pode ser muito enriquecedora. Ela exige paciência e compromisso, mas oferece um espaço profundo de autoconhecimento e transformação.
Como vai?
O que você está perguntando é muito importante, porque a experiência de uma sessão psicanalítica pode parecer misteriosa à primeira vista. Vou explicar de forma acolhedora e clara como funciona, com base na Psicanálise Lacaniana.
Em uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana, o foco não está apenas em resolver sintomas ou dar conselhos prontos, mas em explorar o que surge na sua fala, nos seus pensamentos e nos seus sonhos, para compreender os significados inconscientes que moldam seus desejos, angústias e comportamentos. Cada pessoa traz seu próprio ritmo e história, e a sessão é um espaço seguro para isso.
O paciente fala livremente sobre o que vem à mente — lembranças, fantasias, dificuldades atuais, relações — enquanto o psicanalista escuta atentamente, não apenas ao conteúdo literal, mas também às falhas, lapsos, repetições e associações livres. Esses elementos podem revelar desejos e conflitos inconscientes que influenciam a vida emocional e comportamental.
Na abordagem lacaniana, o analista muitas vezes intervém de forma pontual, com perguntas, comentários ou interpretações breves, que visam levar o paciente a refletir sobre si mesmo e suas relações, despertando uma nova percepção sobre seus próprios desejos e modos de funcionamento. Não é uma conversa comum, nem um aconselhamento direto; mas sim um trabalho de escuta e exploração do inconsciente.
O processo é gradual: ao longo das sessões, muitos pacientes percebem mudanças na forma como se relacionam consigo mesmos e com os outros, e desenvolvem maior compreensão de suas angústias e escolhas.
Se você sente curiosidade sobre si mesmo, sobre padrões que se repetem na sua vida ou sobre dificuldades emocionais, uma análise lacaniana pode ser muito enriquecedora. Ela exige paciência e compromisso, mas oferece um espaço profundo de autoconhecimento e transformação.
Na psicanálise lacaniana, a sessão é um espaço de escuta e exploração do que surge na fala do paciente. O ponto está em como cada sujeito organiza sua própria linguagem e seus desejos. O ritmo e a frequência das sessões podem variar, mas o essencial é criar um espaço seguro e consistente para a elaboração dos próprios conflitos e descobertas.
Uma sessão psicanalítica lacaniana é um espaço único para você falar livremente, associando ideias, sonhos e lembranças sem um roteiro pré-definido. O analista escuta atentamente para ajudar a identificar os significantes e padrões que organizam (e, por vezes, limitam) seu mundo psíquico. O objetivo não é dar conselhos, mas permitir que você elabore suas próprias respostas e encontre um novo posicionamento diante do seu sofrimento.
Olá, como tem passado?
Numa sessão de psicanálise lacaniana, não existe um roteiro fixo como em certos tipos de psicoterapia mais diretivas. A ideia central é oferecer um espaço em que o paciente possa falar livremente, deixando emergir pensamentos, lembranças, associações e até lapsos que, num primeiro momento, podem parecer desconexos. Esse fluxo da fala é fundamental, porque é justamente nele que o inconsciente se manifesta.
O analista, nesse contexto, não está ali para dar conselhos prontos ou respostas diretas. Ele escuta de maneira atenta e intervém de forma pontual, com perguntas, cortes de fala ou observações breves que desestabilizam certezas e fazem o sujeito se confrontar com aquilo que repete sem perceber. Lacan chamava isso de “direção do tratamento”: não orientar pela vontade do analista, mas conduzir o sujeito a se deparar com seu próprio desejo.
Outro ponto particular da psicanálise lacaniana é a duração variável das sessões. Ao contrário do padrão rígido de “50 minutos”, o analista pode encerrar a sessão antes, em geral quando um ponto importante foi alcançado. Esse corte não é uma interrupção arbitrária, mas parte da técnica: ele marca o inconsciente, dá peso a certas palavras e provoca efeitos de elaboração que continuam para além do consultório.
Na prática, uma sessão pode parecer simples: você fala, o analista escuta e, em determinados momentos, intervém. Mas por trás disso existe uma lógica muito precisa, sustentada na ideia de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. Cada tropeço, cada repetição, cada associação tem valor e pode apontar para a forma singular com que o sujeito se relaciona com o desejo, o gozo e a falta.
Por isso, mais do que “entender como funciona”, a experiência de uma sessão só se revela plenamente quando vivida. O processo não é sobre ajustar comportamentos de fora para dentro, mas sobre abrir espaço para que o sujeito se aproprie de sua história e encontre novas formas de se posicionar diante do próprio inconsciente. Procurar um psicanalista é a melhor maneira de experimentar esse trabalho na prática e compreender o que ele pode produzir em sua vida.
Espero ter ajudado e sigo à disposição.
Numa sessão de psicanálise lacaniana, não existe um roteiro fixo como em certos tipos de psicoterapia mais diretivas. A ideia central é oferecer um espaço em que o paciente possa falar livremente, deixando emergir pensamentos, lembranças, associações e até lapsos que, num primeiro momento, podem parecer desconexos. Esse fluxo da fala é fundamental, porque é justamente nele que o inconsciente se manifesta.
O analista, nesse contexto, não está ali para dar conselhos prontos ou respostas diretas. Ele escuta de maneira atenta e intervém de forma pontual, com perguntas, cortes de fala ou observações breves que desestabilizam certezas e fazem o sujeito se confrontar com aquilo que repete sem perceber. Lacan chamava isso de “direção do tratamento”: não orientar pela vontade do analista, mas conduzir o sujeito a se deparar com seu próprio desejo.
Outro ponto particular da psicanálise lacaniana é a duração variável das sessões. Ao contrário do padrão rígido de “50 minutos”, o analista pode encerrar a sessão antes, em geral quando um ponto importante foi alcançado. Esse corte não é uma interrupção arbitrária, mas parte da técnica: ele marca o inconsciente, dá peso a certas palavras e provoca efeitos de elaboração que continuam para além do consultório.
Na prática, uma sessão pode parecer simples: você fala, o analista escuta e, em determinados momentos, intervém. Mas por trás disso existe uma lógica muito precisa, sustentada na ideia de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. Cada tropeço, cada repetição, cada associação tem valor e pode apontar para a forma singular com que o sujeito se relaciona com o desejo, o gozo e a falta.
Por isso, mais do que “entender como funciona”, a experiência de uma sessão só se revela plenamente quando vivida. O processo não é sobre ajustar comportamentos de fora para dentro, mas sobre abrir espaço para que o sujeito se aproprie de sua história e encontre novas formas de se posicionar diante do próprio inconsciente. Procurar um psicanalista é a melhor maneira de experimentar esse trabalho na prática e compreender o que ele pode produzir em sua vida.
Espero ter ajudado e sigo à disposição.
a sessão lacaniana é um espaço dinâmico e personalizado onde o paciente é convidado a explorar suas questões mais profundas, guiado por uma escuta atenta à linguagem, e onde o tempo da sessão é um instrumento clínico de intervenção.
Olá. Uma sessão de psicanálise tem início com entrevistas preliminares nas quais o analista escutará o candidato a analisante e poderá ou não admiti-lo. No entanto, uma análise de fato começa quando entre ambos se dá o que chamamos de transferência, movimento que acontece quando sentimentos, afetos e modos de se relacionar — que vêm da história do sujeito — passam a se expressar na relação com o analista. O analista, por sua vez, escuta o que essas manifestações dizem e escuta, ainda, as pausas, aos tropeços da fala, as repetições. Escuta o sentido que se esconde por trás do que parece banal, o desejo que se insinua nas entrelinhas.
Essa escuta ajuda a abrir espaço para algo novo — uma palavra ainda não dita, um sentimento esquecido, uma verdade que se anuncia aos poucos. Na psicanálise lacaniana, escutar é acompanhar o sujeito em seu próprio caminho de descoberta. É estar presente de um modo que permita que o outro se escute — talvez pela primeira vez — de verdade.
Essa escuta ajuda a abrir espaço para algo novo — uma palavra ainda não dita, um sentimento esquecido, uma verdade que se anuncia aos poucos. Na psicanálise lacaniana, escutar é acompanhar o sujeito em seu próprio caminho de descoberta. É estar presente de um modo que permita que o outro se escute — talvez pela primeira vez — de verdade.
Oi, na psicanálise lacaniana você fala livremente sobre o que vier, e o analista escuta aquilo que se repete, aquilo que escapa, aquilo que dói, ajudando você a encontrar sentido no que diz — não é uma conversa guiada, mas um espaço onde sua palavra pode finalmente existir sem julgamento.
O analisando é convidado a falar tudo o que lhe vier à cabeça. O analista presta atenção sobretudo às palavras escolhidas, buscando através delas acesso à dimensão inconsciente da pessoa. Ele pode interromper a sessão quando entender que algo importante foi dito, isso é o chamado corte lacaniano. Por isso as sessões têm duração variável
Uma sessão de terapia psicanalítica lacaniana funciona principalmente pela fala. A pessoa fala livremente sobre o que vem à mente — pensamentos, sentimentos, sonhos, conflitos — sem um roteiro fixo. O analista escuta com atenção ao que é dito, às repetições, aos lapsos e às contradições, porque é ali que o inconsciente aparece.
O analista não dá conselhos nem respostas prontas. Ele faz intervenções pontuais, às vezes uma pergunta curta ou um comentário preciso, para ajudar a pessoa a perceber algo novo sobre si mesma. As sessões podem variar de duração e não seguem um formato rígido.
O objetivo é que a pessoa compreenda melhor seus próprios desejos, conflitos e escolhas, ganhando mais clareza e responsabilidade sobre a própria vida.
O analista não dá conselhos nem respostas prontas. Ele faz intervenções pontuais, às vezes uma pergunta curta ou um comentário preciso, para ajudar a pessoa a perceber algo novo sobre si mesma. As sessões podem variar de duração e não seguem um formato rígido.
O objetivo é que a pessoa compreenda melhor seus próprios desejos, conflitos e escolhas, ganhando mais clareza e responsabilidade sobre a própria vida.
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