Me sinto como você. Nunca senti prazer com penetração, nem nunca consegui me tocar nessa parte. Só g
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Me sinto como você. Nunca senti prazer com penetração, nem nunca consegui me tocar nessa parte. Só gosto de ser estimulad* externamente. Eu sla... Sinto que é uma parte do meu corpo que não deveria existir. Eu sou uma pessoa que nasceu num corpo feminino, mas me idêntico como garoto então eu meio que entendo que muito provavelmente meu problema é psicológico e infelizmente insolucionável :/
Infelizmente não consegui ter acesso a postagem que você faz referência, quando fala "me sinto como você", mas te asseguro que muitas questões relativas à sexualidade podem ser tratadas através da psicanálise. Poder compreender melhor os caminhos que te fizeram chegar no ponto onde está, pode ser um começo interessante. Nem tudo tem solução, mas quem sabe não pode ser possível inventar uma forma melhor de lidar e viver com isso? Estou à disposição.
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Olá, existe cirurgia para te ajudar, e certamente uma boa psicoterapia para lidar com tudo isso que realmente é difícil. A psicoterapia te desenvolverá por completo, boa sorte.
Olá.. sua questao nao eh insolucionável! Voce apenas precisa olhar para voce com amor, carinho e se conhecer melhor. Entender como voce funciona, como seu corpo funciona e sua cabeça tb. Se permitir ser voce na sua essencia... nao se deixe de lado e nem pense em voce dessa forma como colocou. Assim como voce, existem diversas pessoas com o mesmo sentimento ou sensação que voce. Busque conhecer mais sobre voce, sua historia, sua familia e provavelmente vai entender mais como as coisas são e como voce 'funciona". Se precisar de ajuda, so me chamar.
Faça terapia para se autoconhecer melhor e conseguir entender melhor sua sexualidade. Sua questão não é sem solução, busque ajuda para entender oque se passa com você!
Existem motivos profundos para você estar vivendo essa desconexão consigo mesmo(a). E sim, é possível encontrar um caminho de solução a partir do entendimento das causas, algo totalmente possível dentro de um processo terapêutico bem direcionado, por um profissional especializado. Já vi outras pessoas vivendo situação semelhante a sua se curarem, e reencontrarem satisfação e prazer na vida. Saiba que você não está só, e que é totalmente possível mudar essa realidade. Busque ajuda. Estou à disposição.
Olá! Entendo que você se sinta mal, mas procure não pensar que esse momento dificil que voçê está passando é uma sentença.Fazer psicoterapia pode te ajudar no seu autoconhecimento e isso faz uma grande diferença na nossa qualidade de vida e visão de mundo. Conhecer-se mais e melhor também ajuda no controle das emoções. Regular as emoçoes é uma forma de evitar problemas de autoestima, ansiedade, frustração e instabilidade emocional, entre outras dificuldades psicológicas. Espero ter ajudado.Estou à disposição. Abraço.
Oi, tudo bem?
Compreendo que todo esse seu sentimento de inadequação com o seu sexo e identidade de gênero deixe essa sua ideia de que "não tem jeito" ainda mais consolidada dentro de você.
Entenda que isso é uma fantasia sua, você pode sim ter prazer, mas para isso ser possível, você precisa tratar a rejeição que você sente com relação ao seu corpo ou seja, de você mesmo; Isso independentemente do seu sexo.
Fico a disposição, grande abraço
Compreendo que todo esse seu sentimento de inadequação com o seu sexo e identidade de gênero deixe essa sua ideia de que "não tem jeito" ainda mais consolidada dentro de você.
Entenda que isso é uma fantasia sua, você pode sim ter prazer, mas para isso ser possível, você precisa tratar a rejeição que você sente com relação ao seu corpo ou seja, de você mesmo; Isso independentemente do seu sexo.
Fico a disposição, grande abraço
Ola! Realmente as questões de gênero, orientação sexual e sexualidade são muito angustiantes, principalmente pelo fato de vivermos em um sociedade culturalmente preconceituosa e homofóbica, assim não há educação sexual quando necessário e todas as dúvidas e angústias relacionadas a isso passam a ser encobertas, o que traz um sofrimento psíquico severo. Nós psicólogos somos profissionais aptos a compreender e auxiliar nas descobertas e compreensões da sexualidade, lembrando sempre que cada um tem sua maneira única de sentir desejo e prazer. Essa questão não é uma doença, e sim um angústia importante a ser cuidada. Um profissional poderá auxiliá-lo no cuidado e processo de autoconhecimento. Espero ter ajudado de alguma forma.
A "solução" mais direta seria você apreender viver no seu papel de garoto. A questão principal seria como achar uma parceira (ou um parceiro?) que corresponda a este desejo seu.
Você mesm* parece considerar "infeliz" esta sua constituição (por ser diferente das expectativas?) A sua vida pode ser diferente das da maioria, talvez mais "difícil" a alguns respeitos, mas não por isso menos feliz. Procure escutar pessoas que passaram por isto. Também pode procurar ajuda profissional, mas recomendo não procurar reprimir os seus desejos o que, inclusive, seria contra a ética da profissão psicológica no Brasil.
Você mesm* parece considerar "infeliz" esta sua constituição (por ser diferente das expectativas?) A sua vida pode ser diferente das da maioria, talvez mais "difícil" a alguns respeitos, mas não por isso menos feliz. Procure escutar pessoas que passaram por isto. Também pode procurar ajuda profissional, mas recomendo não procurar reprimir os seus desejos o que, inclusive, seria contra a ética da profissão psicológica no Brasil.
Há várias questões que podem ser discutidas, a terapia seria interessante pois além do acompanhamento de um profissional você teria privacidade e segurança de falar essas questões com uma escuta sem julgamentos. Questões como, desde quando isso acontece, se existe algum fator ou acontecimento que iniciou esses comportamentos, quais outras estratégias que usa para lidar com suas emoções ou situações aversivas. E junto com um profissional tatear essas emoções e construir uma forma mais flexível de lidar com as experiencias. Espero ter ajudado, estarei a disposição para qualquer dúvida.
Olá, o sentimento de inadequação apresentado em sua questão pode ser algo a ser discutido, assim como o questões quanto ao conhecimento do próprio corpo e de suas ideações quanto a identificação com o corpo masculino. Algumas soluções são encontradas quando aprendemos a conhecer sobre aquilo que nos incomoda.
Olá! Ser ignorante de seu próprio corpo, infelizmente parece ser mais comum do que parece. Isso se da, pela falta de informação sexual na educação de filhos, pois o ser humano, em desenvolvimento, deve ser orientado sobre essas questões. Busque por um bom Psicólogo Cognitivo Comportamental , hipnoterapeuta e sexóloga. Estou à disposição.
Olá! Espero que esteja bem! Primeiramente acho importante ressaltar que por mais que sua questão pareça impossível de ser solucionada isso não é verdade. Eu entendo que na condição de humanos estamos em eterna construção, e isso significa que sempre haverá possibilidades a serem exploradas. Fico com a sensação a partir do seu relato que você está tomando como base o senso comum, que entende a sexualidade humana de uma forma bastante limitada e que não consegue dar conta da infinidade de maneiras que ela se manifesta nas pessoas. No caso da penetração que você comenta em seu relato por exemplo, é a prática sexual mais comum e é o que normalmente pensamos quando estamos falando em sexo. Mas pouco se fala que a maioria das pessoas ao serem penetradas não sente prazer com essa prática e poucas vezes conseguem atingir o orgasmo somente a partir dela. E como essa é uma informação pouco divulgada as pessoas entendem que somente elas se sentem assim e logo há algo de errado com elas, mas isso não é verdade. Existem outras questões no seu relato que são importantes de serem exploradas por você e para isso eu sugiro buscar um profissional de psicologia. Outra sugestão é buscar conteúdos sobre sexualidade e como exemplo deixo a série da Netflix "Fundamentos do prazer". Espero ter ajudado e me coloco a disposição caso tenha alguma outra dúvida. Boa sorte na sua jornada!
Olá! Deixa eu te explicar uma coisa: muitos problemas psicológicos tem solução sim e tenho certeza que o seu é um desses casos. Claro que não tem mágica, não é rápido....mas um tratamento bem feito com um profissional qualificado em psicologia irá te fazer rever valores, autoconceitos, rejeições, traumas e tudo o mais que tiver te impedindo de ser feliz como você é!
É importante lembrar que a identidade de gênero e a orientação sexual são aspectos naturais da diversidade humana e não são problemas psicológicos. Se você se identifica como um garoto, é válido explorar e expressar sua identidade de gênero de maneira saudável e autêntica.
Quanto à sua dificuldade com a penetração e o prazer sexual, pode ser útil buscar o apoio de um profissional de saúde mental, como um terapeuta sexual ou um terapeuta de gênero, para explorar questões relacionadas à sua identidade de gênero, experiências pessoais e possíveis fatores psicológicos ou emocionais que possam estar influenciando sua sexualidade. Eles podem oferecer orientação e estratégias para lidar com suas preocupações de forma saudável e respeitosa consigo mesmo/a.
importante lembrar que você merece uma abordagem compassiva e inclusiva em relação à sua identidade de gênero e sexualidade.
Quanto à sua dificuldade com a penetração e o prazer sexual, pode ser útil buscar o apoio de um profissional de saúde mental, como um terapeuta sexual ou um terapeuta de gênero, para explorar questões relacionadas à sua identidade de gênero, experiências pessoais e possíveis fatores psicológicos ou emocionais que possam estar influenciando sua sexualidade. Eles podem oferecer orientação e estratégias para lidar com suas preocupações de forma saudável e respeitosa consigo mesmo/a.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Oii, não tive acesso a pergunta anterior, em que voce diz ''me sinto como voce", mas pensando no seu relato, acredito que seja relacionado ao seu gênero designado a sua questão. E sendo também psicológico, existem maneiras e tratamentos que podem te deixar mais confortavel em ser quem voce é. O prazer sexual é algo muito íntimo e particular, talvez se ele for voltado a como voce se sente e se identifica se torne agradável.
Olá, a notícia boa é que existe uma cirurgia para isso. Mas eu posso imaginar tamanha angústia e tantos outros sentimentos que permeiam essa situação. Procure ajuda, vc merece.
Problemas psicólogicos são solucionáveis, procure um psicólogo que se sinta bem e invista nesse processo. Tenho confiança de que a psicoterapia vai te ajudar a encontrar soluções. Abraço
Sua experiência e sentimentos são muito válidos e complexos, e reconhecê-los é um passo importante. O fato de você se identificar como um garoto e sentir desconexão com partes do seu corpo que, para você, parecem "não deveriam existir" aponta para uma questão profunda de identidade de gênero, algo que vai além da simples sexualidade.
A disforia de gênero, que é esse desconforto ou desconexão com o próprio corpo, pode gerar dificuldades emocionais e físicas, como o que você descreve com a penetração e a incapacidade de tocar essas partes. Isso não significa que seu "problema" seja insolucionável. Pelo contrário, há caminhos para entender e trabalhar essa relação com seu corpo e sua identidade.
A psicanálise e a terapia de gênero podem ser recursos muito valiosos para ajudar a elaborar esses sentimentos e encontrar formas de reconciliação consigo mesmo. No entanto, o foco não precisa ser "corrigir" ou "resolver" sua experiência, mas sim entender e aceitar quem você é, com todas as suas complexidades.
É importante lembrar que, em questões de identidade de gênero e sexualidade, não há certo ou errado, mas sim um caminho pessoal que pode ser facilitado com o apoio certo. Profissionais especializados em gênero, como psicólogos e terapeutas que trabalhem com pessoas trans ou que não se identificam com o gênero designado ao nascimento, podem ser uma grande ajuda nesse processo.
Por mais difícil que seja, você não está sozinho, e seus sentimentos são dignos de cuidado e respeito.
A disforia de gênero, que é esse desconforto ou desconexão com o próprio corpo, pode gerar dificuldades emocionais e físicas, como o que você descreve com a penetração e a incapacidade de tocar essas partes. Isso não significa que seu "problema" seja insolucionável. Pelo contrário, há caminhos para entender e trabalhar essa relação com seu corpo e sua identidade.
A psicanálise e a terapia de gênero podem ser recursos muito valiosos para ajudar a elaborar esses sentimentos e encontrar formas de reconciliação consigo mesmo. No entanto, o foco não precisa ser "corrigir" ou "resolver" sua experiência, mas sim entender e aceitar quem você é, com todas as suas complexidades.
É importante lembrar que, em questões de identidade de gênero e sexualidade, não há certo ou errado, mas sim um caminho pessoal que pode ser facilitado com o apoio certo. Profissionais especializados em gênero, como psicólogos e terapeutas que trabalhem com pessoas trans ou que não se identificam com o gênero designado ao nascimento, podem ser uma grande ajuda nesse processo.
Por mais difícil que seja, você não está sozinho, e seus sentimentos são dignos de cuidado e respeito.
Olá! Você já pensou na possibilidade de ser uma pessoa transexual? Muitas pessoas transexuais não se sentem confortáveis com a genitália com a qual nasceu. Fazer análise pode ser muito bom para que você lide melhor com sua sexualidade e encontre meios e tratamentos que te deixem mais confortáveis com seu próprio corpo (muitas pessoas, por exemplo, se sentem mais confortáveis quando fazem terapia hormonal, cirurgias, etc). Me coloco à disposição para atender você caso queira agendar uma consulta! :)
Oi! Obrigado por compartilhar algo tão íntimo, isso já mostra muita coragem.
O que você trouxe é muito importante: o modo como você sente (ou não sente) prazer, as dificuldades com o próprio corpo, e o que isso tudo te provoca. Em uma sociedade que hipervaloriza o sexo, principalmente a penetração é comum se sentir deslocado ou até “errado” por não viver esse desejo da forma que esperam de você. Mas cada corpo tem sua própria linguagem, e reconhecer o que te dá prazer (ou o que não dá) é um passo muito importante.
Você também falou da sua identidade de gênero, e isso, sim, pode mexer muito com a forma como você sente seu corpo. Às vezes, o incômodo que parece “insolucionável” pode ser justamente o que precisa ser escutado com cuidado. Nem tudo tem uma solução simples ou direta, mas isso não significa que é impossível viver de forma mais confortável consigo mesmo.
A psicanálise não dá respostas prontas, mas oferece espaço para que você diga, descubra, e invente outras formas de existir. O que é insolucionável, como você disse, pode ser justamente o que abre portas para novas possibilidades.
Se quiser conversar mais sobre isso, estou por aqui
O que você trouxe é muito importante: o modo como você sente (ou não sente) prazer, as dificuldades com o próprio corpo, e o que isso tudo te provoca. Em uma sociedade que hipervaloriza o sexo, principalmente a penetração é comum se sentir deslocado ou até “errado” por não viver esse desejo da forma que esperam de você. Mas cada corpo tem sua própria linguagem, e reconhecer o que te dá prazer (ou o que não dá) é um passo muito importante.
Você também falou da sua identidade de gênero, e isso, sim, pode mexer muito com a forma como você sente seu corpo. Às vezes, o incômodo que parece “insolucionável” pode ser justamente o que precisa ser escutado com cuidado. Nem tudo tem uma solução simples ou direta, mas isso não significa que é impossível viver de forma mais confortável consigo mesmo.
A psicanálise não dá respostas prontas, mas oferece espaço para que você diga, descubra, e invente outras formas de existir. O que é insolucionável, como você disse, pode ser justamente o que abre portas para novas possibilidades.
Se quiser conversar mais sobre isso, estou por aqui
Olá, tudo bem?
O que você compartilhou carrega uma profundidade que merece ser reconhecida com todo o respeito. Falar sobre a relação com o próprio corpo, com a identidade de gênero e com o prazer sexual não é simples — especialmente quando tudo isso parece misturado em uma sensação de estranhamento ou rejeição. Dizer “sinto que é uma parte do meu corpo que não deveria existir” não soa como exagero, mas como um grito silencioso de quem está tentando encontrar sentido num corpo que não parece combinar com quem se é por dentro.
A verdade é que não existe um único tipo de experiência com o próprio corpo — e muito menos com o prazer. O fato de você não sentir prazer com penetração ou não conseguir se tocar de determinada forma não significa que há algo de errado com você. Pelo contrário: talvez sua forma de viver o prazer esteja alinhada com a forma como seu corpo é sentido, percebido e reconhecido — ou, às vezes, não reconhecido. E isso não é incomum entre pessoas trans, não-binárias ou em processo de questionamento de gênero. O corpo passa a ser um lugar de ambivalência: é seu, mas ao mesmo tempo parece não ser.
Do ponto de vista da neurociência, nosso cérebro organiza o mapa do corpo — chamado de homúnculo sensorial — baseado em vivências, identidade e percepção. Quando há um conflito entre identidade de gênero e corpo biológico, esse mapa pode se tornar caótico, gerando sensações como desconexão, rejeição ou até dor ao pensar em certas partes do corpo. Mas isso não significa que seja insolúvel. Significa apenas que o caminho precisa ser cuidadoso, respeitoso e acompanhado por quem saiba escutar sem tentar “normalizar” o que é profundamente subjetivo.
Você já conseguiu falar sobre isso em algum espaço seguro, como uma terapia que acolha sua identidade e sua história sem tentar te encaixar em uma narrativa padrão? Como seria para você começar a olhar para o próprio corpo não com obrigação, mas com curiosidade, aos poucos — do seu jeito, no seu tempo, e talvez com ajuda?
Seu incômodo não é frescura. Sua dor não é invisível. E sua história não está fadada à estagnação. Ela está em construção, mesmo que às vezes pareça empacada.
Caso precise, estou à disposição.
O que você compartilhou carrega uma profundidade que merece ser reconhecida com todo o respeito. Falar sobre a relação com o próprio corpo, com a identidade de gênero e com o prazer sexual não é simples — especialmente quando tudo isso parece misturado em uma sensação de estranhamento ou rejeição. Dizer “sinto que é uma parte do meu corpo que não deveria existir” não soa como exagero, mas como um grito silencioso de quem está tentando encontrar sentido num corpo que não parece combinar com quem se é por dentro.
A verdade é que não existe um único tipo de experiência com o próprio corpo — e muito menos com o prazer. O fato de você não sentir prazer com penetração ou não conseguir se tocar de determinada forma não significa que há algo de errado com você. Pelo contrário: talvez sua forma de viver o prazer esteja alinhada com a forma como seu corpo é sentido, percebido e reconhecido — ou, às vezes, não reconhecido. E isso não é incomum entre pessoas trans, não-binárias ou em processo de questionamento de gênero. O corpo passa a ser um lugar de ambivalência: é seu, mas ao mesmo tempo parece não ser.
Do ponto de vista da neurociência, nosso cérebro organiza o mapa do corpo — chamado de homúnculo sensorial — baseado em vivências, identidade e percepção. Quando há um conflito entre identidade de gênero e corpo biológico, esse mapa pode se tornar caótico, gerando sensações como desconexão, rejeição ou até dor ao pensar em certas partes do corpo. Mas isso não significa que seja insolúvel. Significa apenas que o caminho precisa ser cuidadoso, respeitoso e acompanhado por quem saiba escutar sem tentar “normalizar” o que é profundamente subjetivo.
Você já conseguiu falar sobre isso em algum espaço seguro, como uma terapia que acolha sua identidade e sua história sem tentar te encaixar em uma narrativa padrão? Como seria para você começar a olhar para o próprio corpo não com obrigação, mas com curiosidade, aos poucos — do seu jeito, no seu tempo, e talvez com ajuda?
Seu incômodo não é frescura. Sua dor não é invisível. E sua história não está fadada à estagnação. Ela está em construção, mesmo que às vezes pareça empacada.
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