No caso de abuso sexual quando, menor o que devo fazer que atitude; vindo da minha família. Que devo

A partir dos 3 anos as crianças respondem ao protocolo NICHD de investigação do dano ponto de partida para qualquer decisão.
A criança deve ser afastada do abusador, seus relatos devem ser deixados espontâneos e não conduzidos, deve-se buscar ajuda de um psicólogo e fazer denuncia do abusador (disque 100 é um bom começo).
Não deixe de buscar ajuda profissional tanto para a criança quanto para o cuidador principal, pois se aconteceu uma vez o risco de reincidência é grande.
Lutar contra a família não é tarefa fácil e você precisará de grande ajuda.
Forte abraço

Essa é uma questão muito delicada. Nesse momento é de fundamental importância prestar todo apoio a criança ou adolescente, respeitando o momento pelo qual ele (a) esta passando, uma vez que não é fácil. Abusos muitas vezes deixam sequelas emocionais, e até físicas muito sérias.
Existem muitos caminhos a seguir após a descoberta de um caso de abuso sexual. A delegacia é um deles, pois é importante que o criminoso responda pelo seu ato, contudo o foco deve estar na vitima, ela precisa está preparada para essa denúncia, já que ela precisará passar por perícia, por perguntas e nem sempre isso é feito da melhor forma.
Torna-se de suma importância que busquem.uma orientação jurídica, um acompanhamento psicológico , tanto familiar como individual para a vitima, e uma consulta médica visando avaliar as condições físicas da criança ou adolescente.

Existe a necessidade de adotar uma medida que ofereça segurança e proteção à essa criança.
Ter certeza do abuso é algo bastante difícil, haja vista as fantasias infantis, e por outro lado, o medo das ameaças de seu agressor.
Um profissional é a pessoa mais indicada para conduzir a questão, orientando sobre a melhor forma de intervenção, punição a quem cometeu o delito, bem como o tratamento dos resquícios emocionais gerados pela violência no menor.
Procure inicialmente um psicólogo habilitado para o atendimento infantil para iniciar a investigação se houve, como aconteceu e quem foi o autor do abuso.
Esse profissional orientará sobre as medidas a serem adotadas para encaminhamento do caso.
Boa sorte e grande abraço

Procure o Conselho Tutelar e denuncie. Eles vão encontrar qual membro da família pode protegê-lo.

Essa criança deve ser acolhida e se sentir segura. Nornalmente a violencia sexual com um menor é cometida por alguém da própria familia. O que dificulta a questão. Pois alguém que deveria protege-la é aquele que a violenta.
Essa criança precisa colocar para fora o que sente. É preciso a ajuda de um profissional, pois ela pode não saber como externalizar sua dor. Ela precisa ser escutada, amparada nos seus sentimentos, medo. O que faz mal é o que é guardado. E os sentimentos guardados podem se transformar em verdadeiros monstros internos. Cerca de 90% dos abusadores foram abusados.
Denuncie o abusador. Nao o deixe impune. Pois , com certeza, ele vai continuar abusando.

Você não nos disse o que você está sentindo com respeito ao abuso. Nem todo abuso sexual de menor gera problemas na vida do adulto. Neste sentido, você "deve" fazer nada, a não ser denunciar a pessoa para prevenir outros abusos. Não entendo a sua pergunta neste sentido.

Se você se sente inibido, frígido, revoltado, com dificuldades de se relacionar, de acreditar em si mesmo, ou o que fôr que se pode relacionar com o abuso, recomendo procurar a ajuda de um psicoterapeuta emocional (humanista) ou psicanalista. Falando e com a ajuda do profissional você vai poder pôr o que aconteceu em novas perspectivas e assim apreender a aguentar a humilhação que você sofreu.

Infelizmente, não sempre é um trabalho rápido. Geralmente, o abuso sexual dum menor vai junto com outros mau-tratos, tais como incredulidade, negligência emocional, falta de amparo, etc. Tudo isto pode atrapalhar o desenvolvimento da personalidade da vítima e dificultar a vida dela. Muita coisa para falar. Lhe desejo sucesso.

Em primeirissimo lugar, essa criança deve estar protegida. E isso, muitas vezes, implica no afastamento do convívio com quem cometeu a violência.
Em segundo lugar, proceder com a denúncia formal: seja no Conselho Tutelar ou na delegacia.
Por fim, atendimento psicológico para TODOS OS ENVOLVIDOS (inclusive para a pessoa que cometeu a violência).
Escrevi dois livros sobre o tema, caso você se interesse: 1- ESBER, Karen Michel. Autores de violência sexual contra crianças e adolescentes. Goiânia: Cânone Editorial, 2009.
2- SANTOS, Benedito Rodrigues do; ESBER, Karen Michel; SANTOS, Izabela Brabosa de C. Autores de violência sexual contra crianças e adolescentes: responsabilização e atendimento psicoterapêutico. Goiânia: Cânone Editorial, 2009.
Procure um profissional com experiência nessa área. Recomendo um terapeuta de famílias, já que o abuso é intrafamiliar. Infelizmente, são poucos os profissionais preparados para uma situação tão complexa como é o caso do abuso sexual.

Este é um assunto delicado, assim procure o Conselho Tutelar para que tenha a principio o suporte da lei e eles a orientarão e lógico que o suporte psicológico se fará necessário para poder a cada dia ter o equilíbrio emocional restabelecido, as sessões ajudam muitíssimo no futuro de um maneira mais saudável. Procure também um médico, para que se faça os devidos exames clínicos.
Estou ao seu dispor para maiores esclarecimentos.

Devido a situação ser complexa, e ser considerada um crime, deve ser encaminhado a justiça, porém isso pode ser extremamente traumático, logo um acompanhamento psicológico é muito recomendado.

Olá, acredito que você primeiro precisa avaliar com você mesma que este é um caminho difícil mas é necessário, assim procure seguir sempre as recomendações básicas, procurar os órgãos competentes para denuncia e investigação, procurar por pessoas próximas que possam te ajudar a caminhar junto com você neste processo, pois quando se trata de um ente familiar as relações tornam-se ainda mais complexas, precisará também de avaliação médica para saber como está seu estado orgânico e precisará de ajuda psicológica para auxiliar você neste processo todo.

Proteja do risco, vão ao conselho tutelar, procure atendimento psicológico para a vítima, integrando com médico.

Mesmo que o abuso tenha ocorrido em meio familiar ,não deixa de ser um assunto pertinente. O tipo de agressão é que vai determinar a quem recorrer...pode ser conselho tutelar, psicologo ou registrar uma queixa aos órgãos competentes.

O abuso sexual é um crime perverso e pode abalar de forma significativa a vida e a evolução psicossocial de crianças e adolescentes, quase sempre deixando marcas profundas no seu desenvolvimento. Por isso, é necessário o quanto antes, romper com esse ciclo de violência. O Estatuto da Criança e do Adolescente dá todo o respaldo legal para as vítimas.Você poderá fazer uma denúncia, inclusive anônima, ligando para a Secretaria de Direitos Humanos pelo número 100, onde existe um serviço de proteção infanto-juvenil. Por esse número você será ouvido e orientado de como agir no seu caso. O acompanhamento psicológico também é essencial para ajudar a resignificar a vida dessa criança ou adolescente, devastada por esse fato.Sabemos o quanto é difícil a decisão de denunciar algo tão sério, principalmente quando envolve a família, mas, a notificação feita o quanto antes para pessoas e órgãos competentes, é uma maneira de minimizar os danos e traumas sofridos pela vítima desse tipo de abuso.

Sugiro procurar um serviço em equipe multidisciplinar, como o Caps infantil, ou instituições que cuidam desta questão da violência doméstica e abusos. O Hospital Pérola Byington é um serviço de referência em SP para casos como este.

Entendo que, o acompanhamento psicológico deve ser imediato.
Situações que deixam a criança desconfortável, precisam ser evitadas.
Não forçar a criança a falar sobre o fato.Apenas o profissional tem técnicas para isso,

Abraço

Olá, as primeiras ações necessárias são: afastar a criança abusada do abusador, procurar autoridades para denunciar o abuso, iniciar uma psicoterapia o quanto antes, o profissional psicólogo vai lhe orientar como lidar com a família e com a situação.

A primeira medida é se certificar de que a situação de abuso tenha cessado! Em seguida, as autoridades devem ser comunicadas, como Conselho Tutelar ou Delegacia da Criança e do Adolescente. Posteriormente, far-se-á necessário, muito provavelmente, um acompanhamento psicológico com o menor em questão. O acompanhamento psicológico do abusador não está descartado.

É uma situação delicada na condução desta situação.
Vai com cuidado e escolha os profissionais Adequados para esta demanda, para não tornar mais sofrido para a criança.
Tratar a criança com amor e cuidado é um dever da Sociedade.
Atenciosamente!
Monica Araujo!
Neuropsicologa

Os casos de abuso sexual na infância geralmente são cometidos por familiares ou pessoas muito próximas das vítimas. É comum, principalmente quando se trata de crianças pequenas, que elas não saibam que estão sendo abusadas, já que é frequente o abusador dizer que se trata de "carinho". Outro fator a ser destacado é que o agressor também pode já ter sido vítima, ou seja, muitas vezes trata-se de um padrão de relacionamento que se repete de geração para geração. Em primeiro lugar é muito importante não deixar a criança (ou adolescente) sozinha com essa pessoa. Também é preciso verificar se há cúmplices, em alguns casos o pai é o agressor, a mãe sabe, e por alguma razão não se opõe. Quais são as suas condições para assumir a responsabilidade dessa proteção? É muito importante que se denuncie casos como esse às autoridades, mas fique atento também à criança. Entendo que há dois âmbitos a serem considerados: de um lado o crime e, de outro, a condição psicológica da criança.

Quando a criança ou adolescente expõe o abuso para alguém de sua família, o primeiro passo é realizar o registro do boletim de ocorrência numa delegacia especializada ou no Conselho Tutelar mais próximo de sua casa. Se o agressor convive com a criança, ele deve ser afastado imediatamente do convívio da mesma. Além disso, a família deve dar todo o suporte necessário para diminuir o sofrimento da vítima e buscar um acompanhamento psicológico o mais rápido possível para minimizar os diversos danos ocasionados pelo abuso.