Oi minha filha tem 11 anos gosta de se vestir como menino e as vezes fala que gosta de menina as vez

41 respostas
Oi minha filha tem 11 anos gosta de se vestir como menino e as vezes fala que gosta de menina as vezes fala que gosta de menino o quê é isso? Preciso leva-la no psicologo para lidar melhor com a situacao?
 Pedro Grisi Galvão Barban
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo
O nome disso é curiosidade!
A adolescência é um período de descobertas e confusões. A descoberta sexual não é exceção e é comumente fruto dos maiores conflitos nessa idade. Dar espaço à essas manifestações, sem julgamentos ou preconcepções é um exercício extremamente difícil e importante que os responsáveis pela criança precisam dar conta de fazer. A sua última frase me deixou muito tranquilo quanto a isso, pois você diz que gostaria que ele pudesse "lidar melhor" com a situação e tenho certeza absoluta que um psicólogo poderia sim auxilia-lo nesse período.

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Boa tarde, penso que seria interessante levar sua filha para a psicoterapia psicanalítica winnicottiana, para que sua possa comunicar e expressar seus conteúdos latentes sem sentir-se julgada por ser quem é. Ela é uma criança e precisa ser respeitada como tal. Talvez carregue expectativas dos adultos que a rodeiam sobre a sexualidade dela e esteja confusa. Mas isto só poderá ser avaliado depois de um trabalho sério. Seria importante se considerar quando este comportamento se iniciou? E o que ela imagina que seja ser menino ou ser menina, e ainda o que significa gostar do sexo oposto? (Em ambos os casos). Considero precoce está discussão de gênero. Imagino que a energia que deveria estar sendo canalizada para os amigos, esportes, artes e literatura está sendo consumida pela questão do ser isto ou ser aquilo.
Um sofrimento precoce que precisa de atenção e continência.
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 Rita R. de Macedo
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,
Penso ser uma excelente idéia levá-la a um psicólogo. A idade é de descobertas, de buscas. Há também o fato dos grupos e suas influências, principalmente nessa fase de vida.
Uma terapia iria ajudar!
Abraço!
Dra. Aluany Carvalho
Psicólogo
Americana
Boa Tarde, atendo adolescentes e essa tem sido uma temática muito comum. Eles estão cada vez mais curiosos, questionadores e querem desbravar o mundo. Apesar dessa sempre ter sido uma característica da idade, atualmente as informações estão muito mais fácil o que aguça ainda mais a vontade de explorar. Essa é uma fase que a terapia ajuda muito, sobretudo se for conciliada com sessões de aconselhamento de pais, como costumo fazer. Se decidir encaminhá-la a terapia fará um super bem para sua filha e para a relação de vocês. Estou à disposição se puder ajudar em algo mais
Dra. Crisélia Sanromán Barral
Psicanalista, Psicólogo
Brasília
Olá, nessa fase é natural a confusão identitária sexual. Um bom acompanhamento psicológico deverá ajudar a pré adolescente a se entender melhor. As terapias são ideais porque, por mais que os pais possuam relações amigáveis com seus filhos, existem situações que eles não podem auxilia-los.
Olá, como já falaram, seria legal um acompanhamento psicológico para ela se entender melhor. Essa é uma fase de descobertas mesmo. Há 2 coisas diferentes nesse relato: uma é a orientação sexual (hetero, homo ou bissexual, que seria isso, gostar de menina e menino) e outra coisa é a identidade de gênero (como a pessoa se vê. No caso de nascer uma menina e se identificar como menino, seria uma pessoa transgênera). O importante é nunca calar ou dizer que isso é fase ou besteira. Pode ser que ela seja bi e trans ou não, não sei, não a conheço, mas é preciso dar voz a ela, para ela se sentir acolhida para dizer quem ela é de verdade. Qualquer coisa, estou à disposição. Boa sorte!
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 Meire Santos
Psicólogo
São Paulo
Pode ser várias coisas ou pode ser apenas fases da adolescência.Ir a o psicólogo deveria ser uma consulta rotineira,para tirar dúvidas e fortalecer os vínculos familiares e afetivos. Á disposição!
Olá pais! Primeiramente parabéns por "ver e perceber" o crescimento e curiosidades das crianças bem como na busca de ajuda.
Esta ajuda, na minha percepção pode ser tanto para ela quanto para os pais na intenção objetiva e positiva de ajudar a família!
Psicoterapia só tem ganhos para todos.
 Gabriel Bernardi
Psicólogo, Psicanalista
São Leopoldo
Olá. Você age bem ao se preocupar enquanto pai/mãe sobre a vida de sua filha. Porém, várias dúvidas na mente dos pais devem ficar apenas em suas cabeças antes de surgirem brigas, repreensões ou que sejam tomadas decisões precipitadas. Focando em sua pergunta, nesse período é comum e saudável que os jovens comecem a sentir afetos diferentes, interesses novos e muita curiosidade. Mas uma coisa deve ficar clara desde já: escolhas (inconscientes) sobre sexualidade e gênero não dizem nada sobre o caráter de uma pessoa. No entanto, o preconceito contra o meio lgbt ainda é muito grande, algo que pode ser danoso para a saúde mental dela. Seu papel deve ser o de orientar sua filha sobre não haver certo ou errado em suas escolhas afetivas, desde que goste e confie na pessoa. Fora isso, você deve prestar atenção para sinais de que ela está sendo discriminada de alguma forma. Meu maior conselho seria deixar sua filha ir descobrindo mais do mundo, enquanto você se mantém olhando nem de muito perto, nem de tão longe, e se informe mais sobre os assuntos que você tenha dúvida para melhor orientar sua filha quando necessário. Há uma ótima cartilha chamada "Saúde e sexualidade de adolescentes" do Ministério da Saúde que você encontra facilmente no Google. Espero ter ajudado. Abraço!
 Maria Cristina Dalia
Psicanalista, Psicólogo
Santos
Levá-la a uma psicóloga/psicanalista pode ajudar bastante a ela e a você, além de dar tranquilidade acima de tudo, a você. Mas lembre-se, ela está em fase de descobertas e experimentações. As definições da sexualidade vão acontecer daí pra frente, portanto essa vontade de se vestir como menino e dizer que gosta de meninas não significa nada especificamente. Hoje os adolescentes tem muito mais liberdade para circular por esses lugares de masculino e feminino e ir experimentando e fazendo suas escolhas. Cabe a você acompanhar e se precisar, buscar ajuda.
Olá,
Com base em minha experiência com adolescentes, o assunto está bem mais para a curiosidade, pois na adolescência a descoberta sexual começa a fluir. Também pode ser uma boa idéia leva-la a um psicólogo considerando a idade, a curiosidade por descobertas, quais os grupos que ela está inserida, se está sob alguma influência.
Uma terapia iria ajudar!
Abraço
 Carla de Carvalho
Psicólogo
Nova Iguaçu
Olá, primeiramente gostaria de parabenizá-lo (a) a você responsável pela atenção e cuidado com a saúde mental do seu menor. O grande desafio que nós profissionais enfrentamos nos consultórios é de conseguir que os responsáveis assumam um papel ativo na terapia dos seus filhos.
Na minha experiência com crianças penso que aos 11 anos a criança ainda não está pronta para definir sua identidade sexual que somado a entrada da puberdade e consequentemente adolescência gerará bastantes conflitos ainda, o que pela psicologia é considerado normal; mas claro proporcionar a essa criança uma escuta qualificada por um profissional sempre é uma boa sugestão, visto que entendemos ser um grande desafio para a criança e para os pais a entrada na adolescência e tudo que representa para ambos.
Espero ter ajudado!
Dra. Érica Ribeiro Marques
Psicólogo, Psicopedagogo
Niterói
Essa é a fase da curiosidade. Mas seria interessante uma consulta psicológica. Pra ela se entender. Falar a respeito.
Olá!
Sua filha está passando pela fase de descobertas e curiosidades é importante nesse momento ela fazer um acompanhamento com um psicólogo para passar essa fase com tranquilidade e se conhecer. É importante manter um bom diálogo e acolhimento.
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Olá
Não sei se você chegou a pensar nisso, mas acho que seria muito interessante a princípio, buscar um psicólogo para você mesma. Parece que vc está assustada com o aflorar da sexualidade da sua filha e todas essas mudanças estão te deixando preocupada.
É primordial que a ligação entre vocês duas continue, descartando inclusive, qualquer tipo de preconceito.
Boa sorte
 Júlia Moreira
Psicólogo
São José dos Campos
Sua filha está em uma fase de descoberta da identidade sexual e é perfeitamente normal ter essas curiosidade.
Seria interessante levá-la a um profissional da psicologia para que ela possa lidar com essas questoes de forma mais natural e tranquila possível.
 Leonardo Zaiden Longhini
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! Tanto você quanto sua filha podem se beneficiar, nesse período, de consultas psicológicas. Elas ajudarão ambas a refletir sobre possíveis incertezas e inseguranças que são típicas desse período do desenvolvimento, do ponto de vista do filho e dos pais.
É um peíodo de muitas descobertas, descobrir a respeito do próprio corpo que se desenvolve a cada dia, descobrir a respeito das relações e como elas acontecem. Que bom que se sente à vontade para externalizar para você a forma como se sente. Importante validar esse movimento. Penso que a psicoterapia pode sim auxiliar nesse processo de desenvolvimento, tanto indivividualmente, como na abordagem familiar. Qualquer dúvida que tenhas, me coloco à disposição!!!
Essa idade é marcada pela entrada na adolescência, apesar de não termos na prática a delimitação da idade como algo estático a esse respeito. O que é importante considerar que a relação com a sexualidade começa a mudar e a curiosidade acerca dessa temática também. É importante considerar que ela sua filha tem uma certa liberdade para falar desse tema, fator muito positivo, tendo em vista, os tabus que envolvem a questão da sexualidade. Um espaço de fala com um profissional sempre é benéfico para uma pessoa, pois a possibilita conhecer-se. Logo, se puder investir poderá ser positivo para ela e para você também, já que, poderão trabalhar essa relação existente em vocês duas além de outras questões que poderão surgir na psicoterapia. Boa sorte! Fico a disposição para esclarecimentos! Obrigada por compartilhar sua história!
 Ana Cavalcante
Psicólogo
Nova Iguaçu
Acompanhe o fluxo dela, oriente de acordo com o você deseja de melhor pra ela e com amor. Ela está se descobrindo e que bom que ela tem confiança na relação de vocês pra se expressar dessa forma. Nessa idade tudo é muito intenso e acelerado. Depois de um tempo ela vai ter certezas mais duradouras sobre si mesma. Abraço pra vocês!
 Daniela Machado
Psicólogo
Belo Horizonte
Nessa fase eles tem muita curiosidade e podem ser influenciados por outros adolescentes e pela mídia em geral. É importante você manter a conexão com sua filha, sem julgar e sem criticar. Escute com curiosidade, pergunte por que ela acha isso interessante, como surgiu esse interesse, como ela se sente quando faz ou pensa nisso. Escute e conte como você era quando tinha a idade dela. Se tiver alguma preocupação, fale sobre isso. Diga o que você sente. A criança e o adolescente precisam se sentir seguros e aceitos no meio familiar, uma vez seguros eles se abrem e escutam mais.
 Whigney Costa
Psicólogo
Goiânia
Olá! O comportamento e verbalizações da sua filha são congruentes coma fase do desenvolvimento que esta inicia, a adolescência. Por ser um período de descobertas, compreensão de autonomia e desejo, ela pode estar apenas expressando isso de forma bem clara. Neste sentido, o processo terapêutico pode auxiliar a sua filha na compreensão desses desejos, sentimentos e sensações ou até mesmo os pais a lidarem com essa nova etapa.
 Maria Verônica Sousa
Psicólogo
Aracaju
A adolescência é uma fase na qual ocorrem muitas transformações, descobertas, dúvidas, conflitos e etc. A descoberta sexual faz parte dessa fase e essa dúvida muitas vezes aparece. Nesse período o indivíduo está se descobrindo, pois não é mais criança, mas também não é adulto. É preciso acolher as inquietações, manifestações sem julgamento. Procurar ajuda psicológica é importante tanto para que o adolescente se entenda melhor como também para os pais ou responsáveis no sentido de orientar e aconselhar buscando recursos e estratégias de enfrentamento para as dificuldades que surgem, acredito ser essencial.
 Yago Façanha de Sousa Mota
Psicólogo
Fortaleza
Olá, boa noite. Embora vivamos em uma sociedade que nos impõem padrões de gênero, como se determinadas coisas fossem de "menino" e outras tantas de "menina", existem, na verdade, infinitas possibilidades de se viver gênero e todas elas são saudáveis, portanto, pode ficar tranquila, sua filha não necessariamente apresenta algum diagnóstico ou traço patológico. Contudo, entendo que esses processos podem ser permeados de dúvidas e adversidades, principalmente num período tão intenso quanto a adolescência, e buscar um espaço de cuidado pode ser de grande ajuda. Por outro lado, sugiro que essa procura seja feita caso seja percebida uma demanda real por parte da adolescente, este é o processo dela e o desejo dela deve ser respeitado, de buscar terapia e apoio profissional, ou não. Acho importante frisar que apoio psicológico também é aberto aos pais e demais figuras que necessitarem, tendo em vista que acompanhar este período pode suscitar diversas questões, inclusive, para os pais. De maneira geral, acho importante poder ouvir e compreender, sem julgamentos, as necessidades dos envolvidos. Um abraço :)
 Sabrina Tabac
Psicólogo
Rio de Janeiro
Esse período da adolescência é de grandes descobertas com relação à sexualidade. É muito comum meninas ficarem com meninas e meninos com meninos. Não necessariamente o adolescente que fica com alguém do mesmo sexo é homossexual pois ainda está no período de maturação da sexualidade.O processo de psicoterapia pode ajudá-lo(la) a passar por essa fase da vida mais leve .
Dr. Fernando Cardoso Bertoldo
Psicólogo
Santa Maria
Essas questões estão relacionadas a sua curiosidade normais para fase pela qual está passando. Caso ela esteja em sofrimento com isso sugiro procurar ajuda. Atenciosamente.
 Patricia Santos
Psicólogo
Porto Alegre
A adolescência é um período de descobertas, da própria personalidade, do próprio corpo. Tratar esses assuntos com naturalidade e permiti-la expor esses desejos é fundamental.
Um terapeuta familiar pode ajudar a vocês enquanto família a pensarem sobre as questões da sexualidade e como o desenvolvimento dela impacta na dinâmica de vocês.
Dr. Luiz Flávio Pimenta Vieira
Psicólogo
Belo Horizonte
Esta é uma excelente oportunidade para estreitar seu laço de confiança entre ambas. Converse muito com ela. Esta é uma fase de transição e de conhecimento próprio, e este conhecimento deve partir de você e não de terceiros. A internet se tornou uma arma perigosa. Tenho pacientes que trabalham com TI e que de repente descobrem que seus filhos estão acessando sites completamente inadequados para sua idade, induzindo-os a tomarem uma postura que ainda não estão preparados para tomar. Não abra mão da confiança que sua filha deposita em você.
Adolescência é uma fase de grandes transformações e é comum que surja esse tipo de dúvida em relação à identidade de gênero e orientação sexual. É importante não repreender e apoiar. Seria bom que vocês duas pudessem fazer psicoterapia para lidar com o momento de maneira mais tranquila. Um forte abraço!
Sim, o psicólogo pode ajudar ela e você a entenderem o que ocorre.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Isso é sua filha explorando a sexualidade dela e se entendendo. Se você percebe sofrimento nela, terapia vai ajudar nesse processo. Abraço.
 Ana Paula Fischer
Psicanalista, Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Como vai?

Neste primeiro momento, acredito que pode ser interessante a você procurar um acompanhamento psicanalítico para compreender como pode proceder e fornecer um suporte sadio durante esta fase e manifestações que sua filha apresenta. Caso ela também apresente desejo de estar sob um acompanhamento, vale deixar essa porta aberta. Espero ter ajudado! Abraços.
 Rodrigo Teixeira
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
É natural ter preocupações quando se trata do bem-estar e da identidade dos filhos, especialmente em fases de desenvolvimento tão significativas como a pré-adolescência. O comportamento da sua filha de se vestir como menino e suas flutuações em relação aos gostos podem ser parte do processo normal de exploração e descoberta da identidade. Na psicanálise, entendemos que a identidade de gênero e a orientação sexual podem ser fluidas e em desenvolvimento, especialmente durante a infância e adolescência.

É importante um ambiente seguro e acolhedor para sua filha, onde ela sinta que pode expressar seus sentimentos e explorar sua identidade sem medo de julgamento. Mostre a ela que você a ama e a aceita independentemente de como ela se veste ou de quem ela gosta.

Converse com sua filha sobre seus sentimentos e interesses. Pergunte sobre o que a faz sentir confortável e feliz, e mostre interesse genuíno em entender sua perspectiva. Isso pode ajudá-la a se sentir mais segura e apoiada.

Informe-se sobre questões de identidade de gênero e orientação sexual. Existem muitos recursos disponíveis que podem ajudar pais a entender melhor esses temas e a apoiar seus filhos de maneira informada e compassiva.
Levar sua filha a um psicólogo ou psiquiatra pode ser uma boa ideia, especialmente se você sentir que ela está confusa ou angustiada. Um profissional pode ajudar a explorar esses sentimentos de forma segura e apoiadora, oferecendo orientações tanto para você quanto para ela. Isso pode proporcionar um espaço para entender melhor sua identidade e como se sente em relação a ela.
 Marcella Fleuri
Psicólogo
São Paulo
Olá! Entendo a sua preocupação e fico feliz por você estar buscando informações para entender melhor a situação da sua filha. O que você descreveu sobre a sua filha — gostar de se vestir de maneira masculina e ter expressado interesse por meninas e meninos — é uma expressão de identidade de gênero e orientação sexual, ambos aspectos que podem ser fluídos e evoluir durante a infância e adolescência.

1. Identidade de Gênero e Expressão de Gênero
A identidade de gênero é como a pessoa se sente internamente em relação ao seu gênero (como homem, mulher, ambos, nenhum ou algo diferente), e isso pode ser diferente do sexo atribuído ao nascimento. A expressão de gênero refere-se à forma como uma pessoa escolhe se apresentar ao mundo — isso pode incluir a maneira de se vestir, o estilo de cabelo, e os comportamentos. No caso da sua filha, o fato de ela se vestir de forma masculina pode ser uma forma de expressar uma identidade de gênero fluida ou não convencional, ou apenas uma preferência de estilo, o que é comum para crianças nessa faixa etária.

Crianças de 11 anos estão frequentemente experimentando e explorando seu gênero e a forma como se expressam. Essa fase pode ser de descobertas, onde elas experimentam diferentes estilos, interesses e até identidades.
A expressão de gênero não define a identidade de gênero de uma criança. Ou seja, o fato de ela se vestir como menino não necessariamente significa que ela se identifique como menino. Algumas meninas gostam de roupas ou estilos mais masculinos por vários motivos, como conforto ou preferência estética.
2. Orientação Sexual
A orientação sexual de uma pessoa refere-se ao seu interesse emocional, romântico e/ou sexual por outras pessoas, independentemente de seu gênero. A sua filha ter falado que gosta de meninas e meninos pode ser uma indicação de uma orientação sexual fluida ou pansexualidade (atração por pessoas independentemente de seu gênero). Mas, como ela ainda está em uma fase de desenvolvimento, é importante lembrar que a orientação sexual pode ser algo que se defina mais claramente à medida que ela amadurece.

Crianças e adolescentes podem começar a explorar e entender sua orientação sexual em idades variadas, e isso pode ser um processo gradual.
Pansexualidade (atração por pessoas de todos os gêneros) ou bissexualidade (atração por mais de um gênero) podem ser algumas das possibilidades que sua filha está explorando ou pode eventualmente descobrir como sendo sua própria orientação sexual.
3. Quando Procurar a Ajuda de um Psicólogo
Se você percebe que sua filha está tendo dificuldades em lidar com suas próprias descobertas emocionais ou com a aceitação da sua identidade de gênero ou orientação sexual, pode ser uma boa ideia consultar um psicólogo especializado em desenvolvimento infantil ou adolescência. O psicólogo pode ajudar a:

Apoiar na exploração saudável da identidade de gênero e da orientação sexual.
Ajudar a lidar com possíveis dúvidas ou confusão que ela possa estar sentindo.
Fornecer ferramentas para ajudá-la a desenvolver autoestima, autoconfiança e autocompreensão.
Ajudar a lidar com qualquer possível pressão social, bullying ou insegurança que possa surgir devido à sua forma de se expressar ou por ser diferente dos outros.
4. Como Abordar a Situação em Casa
É muito importante que você crie um ambiente em casa onde sua filha se sinta segura para explorar quem ela é, sem medo de julgamento. Algumas maneiras de fazer isso incluem:

Escutar e validar seus sentimentos: Demonstre que você está disposta a ouvir o que ela tem a dizer, sem pressa de rotular ou explicar o que está acontecendo. Pergunte sobre os sentimentos dela e tente compreender sem pressioná-la a se definir de imediato.

Evitar julgamentos e estereótipos: Quando ela se expressa de maneiras diferentes, seja respeitosa com essas escolhas, mesmo que você não entenda completamente ou se sinta insegura em relação a elas. Evite impor rótulos ou expectativas sobre como ela deve se comportar ou se vestir.

Eduque-se sobre diversidade de gênero e orientação sexual: Quanto mais você souber sobre as diferentes formas de identidade de gênero e orientação sexual, mais fácil será apoiar sua filha de maneira positiva e informada. A leitura de livros ou participação em grupos de apoio pode ser útil.

Criação de um espaço acolhedor: Se a sua filha sentir que há espaço para ser ela mesma, com total apoio, ela se sentirá mais confortável em explorar sua identidade.

5. Se Ela Mostra Sinais de Confusão ou Sofrimento
Se a sua filha está sentindo confusão ou dificuldade emocional em relação à sua identidade de gênero ou orientação sexual, ou se você perceber que ela está sofrendo de bullying ou preconceito por causa disso, o apoio psicológico pode ser essencial. Um psicólogo pode ajudar não só a lidar com a identidade e os sentimentos em relação a isso, mas também a oferecer suporte em caso de possíveis dificuldades emocionais, como ansiedade, depressão ou baixa autoestima.

Conclusão
O comportamento da sua filha pode ser uma fase normal de exploração durante a infância, onde ela está tentando entender e definir sua identidade de gênero e orientação sexual. Não há nada de errado com isso. No entanto, se ela está tendo dificuldades ou se você percebe que ela está em um momento de confusão ou sofrimento, buscar ajuda de um psicólogo especializado pode ser um excelente passo para apoiar a jornada dela de autodescoberta e bem-estar emocional.

O mais importante é que sua filha sinta apoio e compreensão, e que ela tenha um ambiente seguro e acolhedor para explorar suas identidades e sentimentos. Se precisar de mais orientações ou tiver outras perguntas, estou aqui para ajudar!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo

Olá, tudo bem? O que você descreve é bastante comum na pré-adolescência, uma fase em que as crianças começam a explorar sua identidade e experimentar diferentes formas de se expressar. Gostar de se vestir de certa maneira ou expressar interesse por meninos e meninas pode ser parte dessa exploração natural, sem necessariamente indicar algo definitivo sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Aos 11 anos, o cérebro está em uma fase intensa de desenvolvimento, especialmente nas áreas relacionadas à identidade e à regulação emocional, como o córtex pré-frontal. Esse é um período de descoberta, onde questionamentos sobre quem somos e o que gostamos são esperados. Isso não significa que há algo "errado", mas sim que sua filha está começando a se conhecer melhor.

Você não precisa levar sua filha ao psicólogo a menos que perceba que ela está enfrentando sofrimento emocional, dificuldade para lidar com essas questões ou conflito no ambiente social ou familiar. Nesse caso, um psicólogo pode oferecer um espaço seguro para ela explorar suas emoções e ajudá-la a construir confiança em si mesma.

O mais importante é que ela se sinta acolhida e amada, independentemente de como se vista ou de quem goste. Esse apoio é essencial para que ela desenvolva uma autoestima saudável e se sinta segura para ser quem é. Caso você precise de orientação para lidar com essas questões de forma mais tranquila, estou à disposição para ajudar!
 Pedro Chaves
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
O comportamento da sua filha pode estar relacionado a um processo de exploração de sua identidade de gênero e orientação sexual, algo comum na infância e adolescência. Nessa fase, as crianças começam a entender melhor a si mesmas e o mundo ao seu redor, experimentando diferentes formas de se expressar. O fato de ela gostar de se vestir como menino e, ao mesmo tempo, ter dúvidas sobre a atração por meninos e meninas pode ser uma maneira de ela explorar suas possibilidades de identidade e seus sentimentos. Isso não necessariamente significa que ela esteja definindo uma identidade fixa nesse momento, mas pode ser um reflexo de sua curiosidade natural e da flexibilidade com a qual ela está lidando com essas questões.

Levar sua filha a um psicólogo pode ser uma boa ideia, pois o profissional pode ajudá-la a entender melhor suas emoções e pensamentos, proporcionando um espaço seguro para ela explorar esses sentimentos sem pressões externas. A busca de um psicólogo para você pode também ajudá-la a lidar com a situação de forma acolhedora e compreensiva, oferecendo orientações sobre como apoiar sua filha nesse processo de descoberta. O mais importante é que sua filha se sinta amada e aceita por quem ela é, independentemente das experimentações que esteja fazendo nesse período de desenvolvimento. Um apoio psicológico pode fortalecer a comunicação familiar e contribuir para o bem-estar emocional dela.
É normal que crianças e pré-adolescentes explorem sua identidade de gênero e orientação sexual durante o desenvolvimento. Aos 11 anos, sua filha está em uma fase de autodescoberta, e o mais importante é oferecer um ambiente onde ela se sinta segura para expressar seus sentimentos e experimentar diferentes aspectos de quem ela é.

Vestir-se de uma forma ou sentir atração por meninos ou meninas não necessariamente define algo que vai permanecer. O essencial é ouvi-la sem julgamentos e demonstrar que você está ali para apoiá-la.

Levá-la a uma psicóloga pode ser uma ótima ideia, não há absolutamente nada de errado com ela, mas um acompanhamento psicológico pode proporcionar um espaço seguro onde ela possa explorar essas questões. Além disso, a terapia pode ser útil para você, como mãe, para aprender maneiras de lidar com suas dúvidas e oferecer o suporte necessário para que ela se desenvolva de maneira saudável e confiante.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
A infância e a pré-adolescência são períodos de intensa transformação, nos quais a identidade, a relação com o corpo e a construção da subjetividade ainda estão em processo de desenvolvimento. Por isso, é natural que existam experimentações e descobertas, tanto em relação à forma de se expressar quanto à orientação afetiva e ao desejo.
A psicanálise não vê essas manifestações como algo fixo ou definitivo, mas sim como parte do percurso de constituição do sujeito. O modo como uma criança ou adolescente se veste, assim como suas preferências e identificações momentâneas, não devem ser interpretados de maneira rígida ou apressada. Mais importante do que rotular ou tentar encontrar uma resposta imediata para esse comportamento, é se perguntar: o que significa essa experiência para ela? O que está em jogo no seu modo de se apresentar ao mundo e de expressar seus afetos?
Além disso, é essencial refletir sobre como essa descoberta está sendo recebida dentro da família. Crianças e adolescentes precisam sentir que podem se expressar sem medo de rejeição ou punição, pois um ambiente seguro contribui para um desenvolvimento emocional mais saudável. Se houver angústia ou insegurança sobre como lidar com essa fase, a terapia pode ser um espaço valioso, tanto para a criança quanto para os pais, oferecendo um lugar de escuta, compreensão e elaboração. O objetivo não é "corrigir" ou "ajustar" a criança a um modelo pré-definido, mas sim permitir que ela encontre seu próprio caminho de maneira autêntica e com suporte emocional.
O mais importante é garantir que sua filha possa se sentir acolhida e respeitada nesse processo de autodescoberta. Compreensão e diálogo são fundamentais para que ela desenvolva uma relação saudável consigo mesma e com o mundo ao seu redor.
Para mais dúvidas só entrar em contato, fico à disposição.
Sua filha está em um momento de autoconhecimento e de se perceber no mundo, entendendo do que ela gosta e não gosta. A psicoterapia sempre é válida e recomendada para ajudar a passar por estes e todos os outros momentos de uma forma mais leve e acolhedora!
Mas vale lembrar que, além do atendimento profissional, o apoio e acolhimento da família é uma ferramenta essencial para que ela possa se sentir aceita e amada, e realmente se conectar com quem é.
Na pré-adolescência é comum que meninos e meninas experimentem diferentes formas de se vestir, se expressar e até falar sobre quem gostam. Isso não significa que já exista uma identidade ou orientação definida, mas sim que sua filha está explorando possibilidades para se conhecer melhor. Essa fase é marcada pela curiosidade, pela busca de pertencimento e também pela liberdade de experimentar.

O mais importante é que ela se sinta aceita em casa, sem pressão para se encaixar em um rótulo ou para “decidir” algo antes da hora. Comentários de interesse tanto por meninos quanto por meninas podem ser apenas parte desse processo de descoberta, que se organiza com o tempo.

Levá-la ao psicólogo pode sim ser positivo, mas não no sentido de corrigir nada — e sim de oferecer um espaço seguro onde ela possa falar livremente sobre suas dúvidas e sentimentos. A psicoterapia psicanalítica ajuda a elaborar essas questões com profundidade, e muitas famílias começam esse acompanhamento por atendimento psicológico online, em uma primeira consulta psicologia, tanto para os filhos quanto para os pais que também precisam de orientação.

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