Minha sobrinha disse numa rede social que acha q gosta de mulher. Acontece q ela tem 18 anos e nunca

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Minha sobrinha disse numa rede social que acha q gosta de mulher. Acontece q ela tem 18 anos e nunca apresentou comportamento ou preferencias q sugerisse homossexualidade. Tudo se deu recentemente quando ela estreitou laços com uma colega de aula e começou a frequentar academia com a mesma. Falei pra minha cunhada procurar ajuda esoecializada para saber como agir nesse caso. Fiz o certo?
Sim, você fez o certo. Sugerir ajuda especializada foi uma atitude de grande cuidado, não para "tratar" sua sobrinha, mas para oferecer suporte aos pais. É comum que eles se sintam surpresos ou sem saber como agir numa situação nova. Um psicólogo pode ajudá-los a entender seus próprios sentimentos e a encontrar a melhor forma de criar um ambiente de acolhimento e diálogo aberto, que é o mais importante para o bem-estar da sua sobrinha nesse momento. A sexualidade é uma jornada de autodescoberta, e é muito comum que essa exploração se intensifique no início da vida adulta. O fundamental é que ela se sinta amada e segura.

Se você ou sua cunhada precisarem de mais orientação sobre como lidar com a situação, podemos conversar.

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Sim. A adolescencia e início de vida adulta ainda é cheia de descobertas e questionamentos, fase crucial para crescer em autoconhecimento. A psicoterapia ajuda muito a esclarecer o que se passa na nossa cabeça, dar nome aos nossos sentimentos, crescer na responsabilidade e nas consequencias das nossas escolhas.
 Crislaine Adelino
Psicólogo
Rio de Janeiro
Você agiu com boa intenção ao sugerir apoio profissional, e isso pode sim ser útil, desde que o foco seja acolher e entender, não corrigir. A orientação sexual pode se revelar em diferentes momentos da vida, sem precisar ter “sinais” prévios. O mais importante agora é que sua sobrinha se sinta respeitada e amada nesse processo de descoberta. Acolhimento, escuta e apoio são sempre o melhor caminho. Abraços!
 Rodrigo Teixeira
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Sua preocupação é compreensível. Aos 18, a identidade sexual é fluida e em construção, e novas descobertas podem surgir naturalmente. Chamar "ajuda especializada" pode ser correto se o objetivo for oferecer um espaço de apoio e escuta profissional para sua sobrinha explorar seus sentimentos e para a família aprender a lidar com isso de forma saudável. É crucial, porém, que essa ajuda não vise "corrigir" ou "mudar" sua orientação sexual, pois a homossexualidade não é patologia. O mais importante é a aceitação incondicional e o diálogo aberto, garantindo que ela se sinta amada e segura.
O que você traz mostra uma situação que costuma gerar muitas dúvidas nas famílias. Quando alguém, especialmente um jovem, fala sobre sua orientação afetiva ou sexual, é comum que os familiares tentem buscar explicações no passado, em comportamentos ou sinais que “deveriam” ter aparecido antes. Mas a descoberta e a nomeação dos próprios desejos nem sempre seguem uma linha previsível: muitas vezes é no contato com alguém específico, em um vínculo que desperta sentimentos novos, que essa percepção se revela.

Aos 18 anos, sua sobrinha está num momento natural de experimentação, em que pode se abrir para novas formas de relação e se perguntar sobre quem ela é e o que deseja. Isso não significa que haja algo de errado ou que precise ser corrigido. Nesse sentido, a ideia de procurar ajuda especializada pode ser valiosa se for entendida como um espaço de escuta e apoio — e não como uma tentativa de confirmar ou negar a orientação dela. O mais importante é que ela possa se sentir acolhida e respeitada em suas descobertas, sem pressa de rotular ou justificar sua vivência.

Portanto, mais do que buscar sinais do passado ou tentar encaixar sua sobrinha em explicações prontas, o que pode fazer diferença é oferecer compreensão e abertura. Essa atitude permite que ela tenha liberdade para se conhecer e decidir, no seu tempo, como quer viver seus relacionamentos e afetos.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Na psicanálise entendemos que desejos e identificações podem surgir de formas inesperadas e em diferentes momentos da vida. O importante é oferecer escuta, sem julgamentos ou pressa para rotular. Um acompanhamento pode ajudá-la a compreender melhor seus sentimentos e a se reconhecer em sua singularidade, num espaço seguro e respeitoso.
 Sara Pinto Carneiro
Psicólogo, Psicanalista
Piracicaba
Olá tudo bem?

Se vocês querem ajuda para conseguir suportar sua sobrinha nessa descoberta, acredito que sim.
Agora precisamos tb nos perguntar se quem precisa de ajuda para enfrentar essa situação é sua sobrinha ou vocês?

A aceitação do genero da sua sobrinha é algo que pode ser dificil aceitação para vocês, se for assim, eh importante que vcs busquem ajuda para conseguir tratar a relação de vocês com a sexualidade da sua sobrinha.

Ela está na idade de explorar de forma mais explicita a sua sexualidade. Eh nessa faixa etária que começam os namoros, os encontros, enfim... As vezes é mais dificil para nós vermos que eles estão crescendo do que para eles em si. (E tá tudo bem ser assim).

Entendo que procurar ajuda nunca é demais ou de menos.

Abs
A descoberta da sexualidade nem sempre segue sinais prévios ou comportamentos que a família percebe. Muitas pessoas só conseguem nomear seus desejos na adolescência ou juventude, quando vínculos mais próximos despertam sentimentos novos. Isso não significa confusão passageira nem algo que precise ser corrigido — é parte do processo natural de amadurecimento e autoconhecimento.

Indicar ajuda especializada pode sim ser positivo, mas é importante frisar que o objetivo não deve ser “mudar” ou “explicar” a orientação dela. O apoio de um psicólogo pode ajudar a sobrinha a se sentir mais segura para falar sobre seus sentimentos e também ajudar a família a lidar com seus próprios medos e preconceitos. Nesse sentido, a psicoterapia psicanalítica pode oferecer um espaço valioso para elaborar essas questões com profundidade.

Hoje é possível iniciar esse processo por atendimento psicológico online, em uma primeira consulta psicologia, que também contribui para o tratamento da ansiedade e da depressão que muitas vezes aparecem quando a jovem não encontra acolhimento no meio familiar. O mais importante, no entanto, é que ela sinta que tem o direito de se descobrir com respeito e liberdade, e que a família esteja aberta a ouvi-la.
 Lucia Bianchini
Psicólogo
Rio de Janeiro
A psicoterapia pode ajudá-la, se ela desejar, a compreender melhor seus sentimentos e desejos, mas não se trata de “corrigir” nada — e sim de oferecer um espaço de escuta e respeito por quem ela é. A orientação sexual faz parte da construção da identidade e pode se revelar em diferentes momentos da vida, especialmente na juventude, quando há mais espaço para experimentar e se conhecer. O fato de sua sobrinha estar se aproximando de alguém do mesmo sexo não significa necessariamente uma confusão ou um problema, mas sim um movimento de descoberta. O mais importante é que ela se sinta acolhida, sem julgamentos ou pressões. Cada processo de amadurecimento é singular e deve ser acompanhado com sensibilidade.
 Larissa Zani
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Imagino que essa situação tenha despertado muitas dúvidas e talvez até um certo desconforto em vocês — é natural que a família queira compreender o que está acontecendo e saber como agir com cuidado.

Quando um jovem começa a falar sobre sua orientação afetiva ou sexual, não significa necessariamente que “mudou”, mas que está se reconhecendo com mais clareza. A adolescência tardia e o início da vida adulta são fases em que o cérebro continua amadurecendo — inclusive nas áreas ligadas à identidade, à emoção e à intimidade. Então, o que parece “repentino” de fora, muitas vezes é fruto de um processo interno que vinha sendo elaborado há bastante tempo.

Buscar ajuda psicológica pode sim ser importante, mas o foco deve ser o acolhimento, não a tentativa de “entender o motivo” da orientação. O papel da psicologia, dentro das normas do Conselho Federal de Psicologia, é oferecer um espaço de escuta segura, sem julgamento ou intenção de mudança. O objetivo seria ajudar sua sobrinha a compreender seus sentimentos e a lidar com as reações do ambiente — não determinar se ela “é ou não é” algo.

Talvez valha refletir: o que exatamente preocupa vocês nesse momento — a orientação dela ou o medo de que ela sofra preconceito? E como a família pode transmitir apoio sem pressioná-la a se definir? Às vezes, o simples ato de ouvir com respeito já é o que mais fortalece o vínculo.

Caso precise, estou à disposição.
 Junior Noronha da Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Taubaté
Depende, ajuda para a sua sobrinha não é necessária, pois homossexualidade não é doença e a jovem parece estar se descobrindo sexualmente. Mas, se a ajuda for para sua cunhada saber como lidar com os preconceitos dela de modo a agir de forma saudável diante dessa novidade, aí sim você fez o certo.
Claro! Muitas vezes, os pais e parentes mais próximos sentem dificuldade em aceitar ou entender a sexualidade dos filhos. Nesses casos, buscar ajuda especializada pode ser uma ótima oportunidade para autoconhecimento e entender o que não é tão natural para a pessoa e aprender mais sobre a diversidade que existe no campo da sexualidade.
Olá. Caso sua cunhada esteja tendo dificuldades em lidar com as escolhas da filha, é recomendado sim que ela procure ajuda especializada, mas o mais importante é que ela procure respeitar a filha diante das escolhas.
Se por acaso a sua sobrinha esteja sofrendo ou em angústia por conta dessa descoberta, pode ser interessante que ela também procure um psicólogo. Mas somente se isso for motivo de sofrimento. A descoberta da sexualidade é algo natural e muito comum.
Em ambos os casos, o acolhimento dentro do lar é fundamental, principalmente por parte dos pais.
Olá! Sua sobrinha é uma menina maior de idade, com autonomia para assumir responsabilidades e fazer as escolhas romanticas dela. Porém, como ela está apresentando orientação homoafetiva, possivelmente estará enfrentando preconceitos ou dificuldades de aceitação com a família e pessoas próximas. Nesse caso, seria interessante, sim, ela recorrer à ajuda profissional. Assim como os parentes, em caso de resistência ou preconceito com a natureza de sua sobrinha, para que possam desenvolver melhor entendimento sobre a questão.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Não ficou claro para mim qual foi o seu objetivo ao conversar com sua cunhada, então não é possível dizer se foi certo ou não.
Caso ela esteja se sentindo confusa ou angustiada com essa situação, penso que ajuda especializada é bem vinda. Abraço.
Olá!

Entendo sua preocupação e o desejo de querer ajudar alguém que ama. Porém, uma pessoa assumir sua sexualidade sem ter apresentados comportamentos referentes anteriormente não é algo preocupante.
Pessoas LGBTQIAP+ são rotuladas pela sociedade com comportamentos esperados delas, mas esses comportamentos esperados não necessariamente são naturais ou comuns, apenas que foi construído no imaginário popular que pessoas A, B e C agem de forma tal.

Sua sobrinha pode nunca ter apresentado comportamentos esperados de uma pessoa LGBT+ por diversas razões, como: medo de ser tratada diferente; não entender o que sente verdadeiramente, por ser muito nova não ter manifestado, não ser algo natural a ela, etc.

Nossa sexualidade não muda, se descobre. Ela esta passando por um momento de descoberta sobre si e analisando. A ajuda especializada, que no caso seria uma psicóloga, pode ajuda-la a entender melhor e com suporte profissional tudo que ela está passando.
Na adolescência, é comum haver dúvidas com relação a gênero. Será importante procurar ajuda para conduzir a questão de forma que a adolescente se sinta à vontade para falar sobre o assunto sem julgamentos.
 Laiana Menger
Psicólogo
Osório
Oi! Imagino que essa fala dela possa ter causado surpresa para vocês, e é completamente normal que surjam dúvidas nesse momento. É importante lembrar que não existe nenhum comportamento específico que indique se alguém é ou não homossexual. Ela pode simplesmente estar entendendo melhor seus próprios sentimentos agora, o que é comum, ainda mais aos dezoito anos.

Não se preocupem. Vocês fizeram o certo ao buscar orientação. Conversar com um psicólogo pode ajudar muito a compreender esse momento e a lidar com as inseguranças que possam aparecer.

E, caso ela realmente goste de mulheres, está tudo bem. Isso não é um problema nem algo errado, faz parte da forma como ela sente e se relaciona. O mais importante é que ela se sinta acolhida e segura com vocês.
Procurar ajuda psicológica sempre é uma boa opção! A ajuda profissional ajuda a entendermos questões difíceis e convivermos melhor com as pessoas que amamos. É importante nestas questões procurar por profissionais que respeitem diferentes orientações pessoais e formas de viver. Caso precise de mais ajuda nessa questão é só entrar em contato comigo . Boa sorte em sua jornada!
Sim, você agiu corretamente alertando sua cunhada sobre os comportamentos de sua sobrinha. Acompanhamento psicológico para com sua sobrinha é importante para lidar com a sexualidade.

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