Como curar uma ferida de ser rejeitado por uma ex ? Eu e minha ex terminamos mas porém eu e ela tive

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Como curar uma ferida de ser rejeitado por uma ex ? Eu e minha ex terminamos mas porém eu e ela tivemos várias recaídas , mas meu racional me dizia que não valia a pena voltar, nossas ideias de futuro não se enquadrava( ela queria que eu aceitasse morar no porão da casa dela onde é o único espaço que daria para construir algo , se fosse para comprar um apê ou alugar algo ela disse que eu que teria que me virar sozinho por que já que tinha o porão da casa dela e eu não quis ir então eu que me virasse ,certa vez ela ameaçou terminar comigo por que eu disse que não iria na casa dela naquele dia por que eu estava cansado ,eu trabalhava e fazia faculdade, e ela disse que se caso eu não fosse ela terminaria e depois de terminar eu perguntei se ela se arrependia de ter ameaçado tá tas vezes terminar comigo se ela estava certa , e ela disse que estava certa si. Por que eu deveria dar mais prioridade a ela e disse que não se arrependia e dentre outras coisas que não concordamos ,porém paramos de ficar e ela começou a namorar com outra pessoa e eu implorei pra voltar e disse que aceitaria o que ela me propôs e que me doaria mais no relacionamento para ela enfim me aceitar de volta , estou sofrendo com isso tudo as vezes me pego angustiado mesmo sabendo lá no fundo que se eu realmente estivesse com ela não iríamos tão longe assim haja vista que ela não queria mudança alguma eu quero que essa dor passe.obs: trabalhamos no mesmo trabalho o pai dela e nosso chefe e frequentamos a mesma igreja ao qual ela irá começar a levá-lo , como esquecer como me curar disso tudo ??
O que você descreve — essa sensação de vazio, de que a vida perdeu um pouco da cor, mesmo quando as coisas estão “bem” — é algo que merece atenção, sim. Às vezes, esses sentimentos podem indicar o início de um quadro depressivo, mas também podem estar ligados a outras questões emocionais, como sobrecarga, luto, ou até dificuldades de expressão afetiva.

O ideal é que você procure um psicólogo ou psicanalista. Esse profissional vai te ajudar a entender o que está por trás desse “cinza” e construir, junto com você, formas mais autênticas de se relacionar com o próprio sentir.
Se houver uma sensação de desânimo muito intensa, falta de energia, ou pensamentos negativos recorrentes, é importante também buscar um psiquiatra, que pode avaliar se há necessidade de medicação para te ajudar nesse momento.

O mais importante é não lidar com isso sozinho. Pedir ajuda já é um primeiro passo valioso — e o fato de você estar aqui, buscando orientação, mostra que algo em você quer cuidar disso.

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A rejeição dói porque toca na ferida de não se sentir suficiente. Mas a verdade é que você não foi rejeitado como pessoa — apenas quis viver algo diferente do que ela podia oferecer.
Ela te impôs condições, ignorou seus limites e não demonstrou reciprocidade. Isso não é amor, é imaturidade emocional.
Agora é hora de voltar o olhar pra você: cuidar da sua autoestima, lembrar do seu valor e não se rebaixar tentando provar algo.
Evite contato desnecessário, concentre-se no trabalho e na sua fé, e use essa dor como ponto de virada.
Você não perdeu um amor — se libertou de uma relação que te diminuía. E esse é o primeiro passo pra se curar de verdade.

Olá,

Entendo profundamente o seu sofrimento e a complexidade de lidar com essa situação, especialmente considerando os ambientes comuns que vocês frequentam. A dor da rejeição e a dificuldade de seguir em frente são desafios significativos, mas há um caminho para a cura e para a recuperação da sua autonomia.

Para tratar essa dor e reorientar seu futuro de forma eficaz, o ideal é iniciarmos um acompanhamento terapêutico. Podemos trabalhar juntos para:

* *Estabelecer limites de contato* com sua ex, criando um ambiente mais propício para sua recuperação.
* Utilizar estratégias para *aceitar a realidade atual* e lidar com a angústia, focando em suas ações e valores pessoais.
* *Fortalecer seu autovalor*, resgatando a clareza racional que você já possui sobre o que é melhor para você.
* Criar um *plano de ação prático* para gerenciar a convivência nos ambientes comuns (trabalho e igreja) com menos sofrimento.

Acredito que, com um acompanhamento estruturado, você poderá encontrar a força e a clareza para superar essa fase e construir um futuro mais alinhado com seus próprios desejos.

Gostaria de agendar uma consulta para que possamos iniciar este processo? Por favor, me informe sua disponibilidade.

Sou a Leliana Bispo - Psicóloga
Você está sofrendo não só pelo fim do relacionamento, mas pelo lugar que você colocou essa pessoa na sua vida: como alguém que, se te escolhesse, provaria que você tem valor. Na pasicanlise, a gente entende que não é a pessoa em si que causa essa dor, mas o papel que ela ocupou no seu desejo — e isso vem de uma repetição inconsciente, de uma história mais antiga sobre o que é ser amado. Por isso, mesmo sabendo que ela não fazia bem, você insistiu: era como se perder esse amor fosse perder uma parte de si. A saída está em falar disso: quando você coloca em palavras o que está se passando, começa a entender esse padrão e a pensar em alternativas para viver o seu desejo. A análise ajuda justamente a desmontar essa fantasia, para que o próximo laço não dependa de você sacrificar quem é. Você não precisa voltar para o porão para ser amado — pode construir relações onde o seu desejo também tenha espaço.
Dr. Pedro Dalla Zanello
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Você nao vai esquecer, mas pode se lembrar dessa experiência sem se afetar. Você passou por uma situação que feriu seu narcisismo, isso pode ser contornado retornando a libido que estava direcionado para ela de volta para você. Cultivar o próprio narcisismo, investir em atividades que elevem sua autoestima podem ser um caminho. Abraços
Dra. Dayse Ferreira
Psicanalista, Psicólogo
São José dos Campos
Olá, agradeço por confiar em compartilhar algo tão delicado.
O que você descreve traz marcas de uma relação que, mesmo com seus impasses, parece ter deixado um espaço de falta difícil de elaborar.
Às vezes, mesmo quando a razão nos mostra que não daria certo, algo em nós continua preso à esperança de ser escolhido, reconhecido ou reparado.
Na psicanálise, não se trata exatamente de "esquecer", mas de compreender o que essa relação representou para você — o que ela REATIVOU, o que fez sentir rejeitado e por que essa dor ainda insiste em permanecer.
É nesse processo de escuta e elaboração que a ferida pode, pouco a pouco, se transformar em algo menos dolorido e mais compreensível.
Se você sentir que precisa de um espaço para falar disso com calma, sem julgamentos, posso te acompanhar nesse caminho.
Às vezes, curar não é apagar, mas dar um novo sentido àquilo que doeu.
 Larissa Zani
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?
Dá pra sentir, nas entrelinhas do que você contou, o quanto essa relação te atravessou de verdade. Parece que uma parte sua ainda tenta entender “onde foi que errou”, enquanto outra parte — talvez mais racional — já sabe que insistir significaria continuar se machucando. E isso cria uma luta interna exaustiva, porque o coração quer um desfecho diferente, mas o cérebro está tentando proteger você de repetir o mesmo ciclo.

Quando vivemos um vínculo que mistura apego, rejeição e recaídas, o sistema emocional e o sistema de recompensa do cérebro entram num tipo de “efeito rebote”. Mesmo sabendo que o relacionamento era disfuncional, o cérebro ainda busca aquele mesmo padrão de estímulos, como se quisesse reviver as pequenas doses de afeto que compensavam a dor. Por isso, não é apenas sobre esquecer — é sobre reorganizar o significado que essa história tem dentro de você.

Talvez valha pensar: o que em você ainda tenta provar que é digno de amor sendo aceito por quem não o valorizou? Que parte sua acredita que precisa “se doar mais” pra merecer ficar? E se, em vez de tentar curar a dor eliminando o sentimento, você começasse a olhar pra ela como um sinal de que algo em você precisa de cuidado e não de aprovação?

Estar próximo dela, no trabalho e na igreja, torna tudo mais desafiador, claro. Mas é justamente aí que começa o processo de autonomia emocional: escolher não reagir mais com o mesmo padrão, mesmo quando o contexto convida a reviver a ferida. Isso não se resolve de um dia para o outro — exige tempo, presença e, muitas vezes, um espaço terapêutico seguro para reconstruir o próprio valor fora dessa relação.

Caso precise, estou à disposição.
Quando o amor não é correspondido, o ego sente como se tivesse levado uma facada e quando ainda há convivência, a ferida é constantemente reaberta. O primeiro passo é aceitar que o fim é real, sem tentar entender cada detalhe. A mente busca explicações pra aliviar a dor, mas a cura vem do aceite, não da lógica. Evite se expor a gatilhos (fotos, redes sociais, conversas sobre ela). Trabalhe em você, não nela. A rejeição não significa que você não é suficiente, significa apenas que o outro não estava pronto pra viver a relação da mesma forma.
Com o tempo e o cuidado emocional certo, essa dor se transforma em aprendizado, e o que hoje parece insuportável se torna apenas uma lembrança. Procure ajuda na psicoterapia, sou psicóloga, se precisar, basta me chamar!
A dor da rejeição é uma das experiências emocionais mais difíceis de elaborar, especialmente quando envolve uma relação marcada por vínculos intensos e tentativas de reaproximação. O término, nesses casos, não traz apenas a ausência da outra pessoa, mas também o luto por expectativas e afetos depositados. É importante reconhecer que essa dor não se “cura” de um dia para o outro, ela precisa ser elaborada emocionalmente. Isso envolve compreender o que essa relação representava para você, os padrões de entrega e de dependência afetiva que podem ter se formado, e o significado que o “não” do outro desperta em sua história.
Mesmo que racionalmente você saiba que o vínculo não era saudável, o emocional ainda precisa de tempo e espaço para compreender e aceitar o fim. Um processo terapêutico pode ajudar muito nesse sentido, não apenas para “esquecer”, mas para se fortalecer emocionalmente e reconstruir o amor-próprio, retomando o foco em si mesmo.
Se sentir que precisa falar sobre isso com alguém que possa te ouvir com empatia e sigilo profissional, ofereço um breve acolhimento online. É um espaço de escuta para compreender melhor o momento que está vivendo e ver juntos como posso te ajudar nesse processo.
Olá, boa tarde.

Sinto muito que esteja passando por essa situação. Acredito que esteja passando por um processo de luto e, por tanto, precisa viver ele. Achei bacana que buscou dialogar com profissionais da área de psicologia. É sempre um atalho buscar ajuda profissional para lidar com o luto, uma vez que isso antecipa o fim do processo de luto. Importante mencionar que não é a única forma. Tem muita gente que consegue lidar bem com o luto sozinha.

Recomendo que não esqueça o que esteja acontecendo. Essa cura que você busca vem através da reflexão pelo que passou. Esquecer é um processo que vai retardar a cura, talvez até a impossibilitando. Tente refletir sobre esse assunto sozinho e veja no que dá. Se permita de vez em quando se distrair da questão, mas continue refletindo.

Caso esteja ajudando essa estratégia, ótimo, mantenha ela até ficar bem. Caso não sinta que esteja ajudando, busque ajuda de um psicólogo que trabalhe com luto.

Espero ter ajudado, grande abraço.
Esquecer a gente não esquece, mas supera. A dor da rejeição é sempre uma das mais delicadas porque atinge nosso ego e a gente nunca quer perder, mesmo sabendo que a relação tem mais pontos contras do que a favor. Isso também está dizendo respeito a sua baixa autoestima, você acha que só será feliz com aquela pessoa e isso te impede de seguir em frente, o que está ligado também com seu nível de merecimento no amor. Seu ego está ferido, seu coração está frustrado, mas rejeição não define seu valor. Se os objetivos não estiverem alinhados o que te mantem querer estar na relação é pura dependência emocional. Na maioria dos casos assim as pessoas não sofrem pela pessoa e sim pelo que esperava da pessoa.

Pra você superar isso você precisa buscar ajuda psicológica para te ajudar a desenvolver e trabalhar aspectos como: amor-próprio, autoestima, rejeição, reconstrução do seu autovalor e ter clareza do que de fato você busca numa parceira, além de te ajudar a criar estratégias práticas para conviver no mesmo ambiente sem sofrer.

Lembre-se: isso vai passar e terapia ajuda muito.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Sinto muito que você esteja passando por essa dor e desejo que encontre suporte nesse momento.
Não existe uma fórmula pronta para esquecer ou curar a dor — esse caminho é único para cada pessoa. O que ajuda é permitir-se sentir o que surge, compreender essas emoções e buscar formas de lidar com elas.
Ter o apoio de pessoas de confiança e de um profissional, como um psicólogo, pode ser muito importante para acolher sua experiência, entender melhor seus sentimentos e desenvolver estratégias para seguir em frente.

Abraço.
Olá!

O que você está sentindo é completamente compreensível. Terminar um relacionamento é doloroso, e quando existem recaídas, negociações e conflitos de valores, a dor tende a se prolongar. É natural que, mesmo sabendo racionalmente que o relacionamento não iria funcionar, você sinta saudade, arrependimento e angústia. Isso acontece porque há uma mistura de luto pelo vínculo, perda de expectativas e feridas emocionais ligadas à rejeição.

Curar-se de uma rejeição não significa apagar a memória da pessoa ou ignorar o que foi vivido, mas sim processar emocionalmente a experiência e criar distância interna, mesmo que física ou socialmente haja contato no trabalho ou na igreja. Algumas estratégias podem ajudar:

Aceitação da realidade: reconhecer que o relacionamento não era saudável ou compatível com seus valores e necessidades. Isso ajuda a reduzir o conflito interno entre o que você sente e o que sabe ser verdadeiro.

Reestruturação cognitiva: identificar pensamentos automáticos do tipo “se eu tivesse cedido, daria certo” ou “ela me rejeitou, então eu não sou suficiente” e reformulá-los para algo mais realista e gentil consigo mesmo.

Distanciamento emocional gradual: permitir-se reduzir a atenção sobre a ex e investir em atividades que tragam prazer, senso de conquista e conexão social saudável.

Expressão das emoções: escrever, falar com amigos de confiança ou na psicoterapia sobre o que sente ajuda a processar a dor, sem reprimi-la.

Fortalecimento da autoestima e autonomia: lembrar-se de suas escolhas, limites e valores; aceitar que suas decisões foram coerentes com quem você é e com o que deseja para a vida.

Lidar com a ferida leva tempo e não é linear. A presença dela no trabalho ou na igreja pode exigir estratégias de enfrentamento, como manter limites internos claros, focar nas próprias tarefas e atividades, e evitar comparações ou julgamentos sobre a vida dela.

Em resumo: a cura vem de respeitar seu tempo, validar suas emoções e reforçar a própria autonomia. Com o acompanhamento psicológico, você pode processar a rejeição, reduzir a dor e reconstruir confiança em si mesmo e em futuros relacionamentos.

Um grande abraço — espero que essas orientações te ajudem a dar os primeiros passos para se recuperar emocionalmente.
 Camila Pardinho de Farias
Psicólogo
São Paulo
A rejeição dói e não é pouco. Mas o que mais machuca, muitas vezes, não é perder o outro, e sim perder a ilusão de controle, de ser escolhido, de achar que “se eu tivesse feito diferente, ela ficaria”. Seu cérebro vive um tipo de abstinência. O sistema de recompensa, o mesmo envolvido em vícios, ainda dispara quando você pensa nela. Por isso a saudade vem, acompanhada da vontade de “corrigir o que deu errado”. Mas o que você está tentando corrigir não é o amor, é a sua própria ferida de se sentir insuficiente. Você implorou pra voltar, mesmo sabendo que a relação era desequilibrada. Isso mostra o quanto o medo da rejeição foi mais forte que o seu amor próprio. E é aí que está o ponto central da cura, porque não é sobre esquecer ela, é sobre se reencontrar depois de ter se perdido tentando ser aceito. Enquanto você trabalhar com ela, ver o novo relacionamento, frequentar os mesmos lugares, vai doer. E tudo bem doer. Mas a pergunta que você precisa se fazer é: “quero continuar sendo alguém que implora por atenção de quem me desrespeitou?” A cura começa quando a dor deixa de ser um pedido de volta e vira um pedido de libertação. Quando você para de procurar consolo no olhar de quem não te valorizou e começa a se perguntar: “o que me fez acreditar que eu merecia tão pouco?”
Procure se afastar emocionalmente, mesmo que fisicamente não dê. Foque no seu trabalho, invista em si, procure terapia se possível, não para “esquecer”, mas para reconstruir sua autoestima e reorganizar sua identidade fora dessa relação.
Você não precisa se curar da rejeição, você precisa se curar da ideia de que precisa ser aceito por quem não te escolheu.
E isso, sim, é libertador. Um abraço.
O que você viveu parece ter deixado marcas profundas — não só pelo fim em si, mas pela forma como ele aconteceu, com idas e vindas, tentativas de reaproximação e, no meio de tudo, a sensação de ter sido rejeitado mesmo depois de ter se doado tanto. Essa mistura de amor, frustração e humilhação mexe com algo muito íntimo: o desejo de ser aceito, de ser visto como suficiente, de sentir que o esforço foi reconhecido.

É compreensível que a dor ainda esteja tão presente, especialmente porque o vínculo não se encerrou de forma limpa. O fato de trabalharem juntos, de frequentarem os mesmos espaços e de vê-la seguir com outra pessoa reabre constantemente a ferida. Nesses casos, a dor da rejeição não é só emocional — ela se renova no corpo, no olhar, no ambiente, no cotidiano.

Talvez a ferida maior não seja exatamente a perda dela, mas o modo como você se sentiu diminuído na relação. Em vários momentos, você parece ter sido colocado numa posição em que precisava provar algo, ceder, abrir mão de si mesmo para manter o vínculo. Quando uma relação nos exige isso, e ainda assim termina, é comum que fiquemos com a sensação de falha — como se tivéssemos feito pouco, quando na verdade já havíamos feito demais.

A cura, nesse caso, não vem de esquecer, mas de reconhecer o que essa experiência revelou: que amar não deveria significar se diminuir, e que o desejo de ser aceito não pode custar o próprio respeito. A dor que agora parece insuportável é também o reflexo de algo em você que começa a perceber isso — e, aos poucos, vai aprendendo a não buscar em alguém de fora a validação que precisa nascer dentro.

Talvez seja importante permitir um tempo de afastamento, mesmo que parcial, desses espaços compartilhados, e aceitar que a saudade e a raiva farão parte do processo por um tempo. Não há um atalho para “esquecer”, mas há um caminho de voltar-se a si, de recolher as partes de você que ficaram presas na tentativa de ser aceito, e devolvê-las à própria vida. Quando esse movimento começa a acontecer, o que hoje parece insuportável vai perdendo força — não por esquecimento, mas por compreensão.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
A dor da rejeição costuma tocar feridas profundas ligadas à necessidade de ser aceito e reconhecido. Mesmo quando sabemos racionalmente que a relação não nos faz bem, o emocional pode continuar preso à esperança de reparação. Nesse caso, o sofrimento não vem apenas do fim, mas do que essa história representa internamente.
Buscar um espaço terapêutico pode ajudá-lo a compreender o que essa relação despertou em você e a transformar a dor em autoconhecimento. Curar-se não é esquecer o outro, mas entender o que em você ficou ferido e aprender a seguir mais inteiro.
 Lucia Bianchini
Psicólogo
Rio de Janeiro
O fim de um relacionamento pode deixar marcas profundas, principalmente quando ainda há convivência e sentimentos misturados. A rejeição costuma doer porque fere a autoestima e o vínculo que existia. Não há um jeito rápido de esquecer, mas é possível elaborar essa dor aos poucos, voltando a olhar para a própria vida e para o que te faz bem. Um acompanhamento psicológico pode ajudar nesse processo de entendimento e fortalecimento emocional.
A dor após o término e a rejeição está relacionada às consequências emocionais que o rompimento gerou em sua história de vida. Na Análise do Comportamento, entendemos que o sofrimento persiste quando continuamos reforçando pensamentos, lembranças e comportamentos que nos mantêm ligados à relação anterior — mesmo que ela já não traga bem-estar.
O processo psicoterapêutico ajuda a compreender esses padrões, ampliar o autoconhecimento e desenvolver novas formas de lidar com as emoções e com a perda.
Se desejar, você pode agendar uma consulta para conhecer esse processo e trabalharmos juntos na reconstrução do seu equilíbrio emocional.
 Marianne  Paiva
Psicólogo
João Pessoa
A rejeição fere não apenas pelo que se perde, mas pelo que ela desperta dentro de nós, a lembrança de algo que faltou há muito tempo. Quando o amor se desfaz, o que dói não é só o outro ir embora, mas o que dele ficou em nós. Na psicanálise, compreendemos que o sofrimento amoroso é também uma forma de reencontro: é o inconsciente tentando nos mostrar de onde vem esse vazio que o outro apenas tocou. Como disse Freud, ‘somos feitos para amar, mas é no amor que mais sentimos a nossa falta’. E talvez o começo da cura esteja justamente em poder escutar essa falta, em vez de tentar preenchê-la de novo.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Ola, a rejeição é algo que toca profundamente o ego ou questões narcisicas do sujeito. Esse tipo de ferida costuma machucar muito porque envolve os ideais do ego e como todo ideal é necessário elaborar um processo de luto ou despedida deixa os ideais para aceitar a realidade. O mais recomendado é que essa elaboração seja feita através de um processo de análise ou psicoterapia. Me coloco à disposição!
 Fiamma  Sena
Psicólogo
Anápolis
Você sabe o seu valor? Comece a se priorizar! Mude o ambiente as pessoas com quem se relaciona! As suas dúvidas já são respostas!
 Junior Noronha da Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Taubaté
Olá, veja bem. Esse relato mostra muito a seu respeito, em prol de uma relação que você mesmo sabe que não era boa foi capaz de abrir mão de seus valores e se humilhou. Então, sugiro que volte sua atenção a você mesmo para começar a compreender gradualmente o que você estava buscando na sua ex, o que vai além do que consegue compreender agora. Pois, existe a chance de no futuro você repetir o mesmo padrão.
Olá!
Imagino que ter passado por situações de rejeição e desencontro ao longo da relação possa ter deixado marcas importantes em você. Às vezes, quando vivemos muitos conflitos, exigências e inseguranças dentro de um vínculo, a separação acaba doendo não apenas pelo término em si, mas também pelo acúmulo de sentimentos que foram se formando no caminho.

Mesmo percebendo que alguns pontos não faziam bem, é compreensível que, no momento da perda, surja a tentativa de recuperar o vínculo a qualquer custo. Em situações de afeto, esse movimento pode aparecer como uma maneira de evitar uma dor maior ou de tentar reparar algo que ficou pendente emocionalmente.

E como vocês ainda convivem em vários espaços, é natural que seja mais difícil se afastar internamente e deixar que o tempo atue na cicatrização.

A psicoterapia, especialmente com um olhar psicanalítico, pode ajudar a entender com mais clareza o que essa história despertou em você e como elaborar essa dor de forma mais cuidadosa.
Quando vivemos uma ruptura amorosa marcada por desencontros constantes, expectativas frustradas e ameaças de abandono, a ferida que fica não é apenas a da separação, mas a de ter investido emocionalmente em alguém que não pôde — ou não quis — corresponder de forma saudável. A dor que você está sentindo agora não significa que a relação teria dado certo, mas que o seu sistema emocional ainda está se reorganizando depois de tanto desgaste. O que chamamos de “rejeição” muitas vezes é só o nome que damos ao choque entre o que queríamos que tivesse acontecido e a realidade que se impôs. No seu caso, havia uma relação com exigências desequilibradas, pouca flexibilidade e pouca abertura para diálogo, e isso naturalmente cria instabilidade.

Quando a outra pessoa segue a vida, inicia um novo relacionamento e se distancia, é comum surgir a sensação de perda de valor e até um impulso de tentar reparar o vínculo a qualquer custo. Isso não fala sobre falta de amor-próprio, mas sobre um organismo humano tentando evitar a experiência de perda — principalmente quando houve recaídas e vínculos intermitentes. O fato de vocês dividirem trabalho, ambiente de fé e laços sociais prolonga o processo, porque o cérebro não tem espaço para fazer o luto da forma natural: a presença constante mantém a sensação de vínculo mesmo quando o relacionamento já terminou.

O caminho de cura, na prática clínica, começa quando conseguimos olhar para a relação com honestidade. Não se trata de culpar a outra pessoa, mas de reconhecer que ideias de futuro incompatíveis, ameaças recorrentes de término e falta de reciprocidade fazem com que o vínculo se torne emocionalmente inseguro. A dor diminui quando você consegue separar “o que eu senti” de “o que realmente existia entre nós”. À medida que essa distinção vai ficando clara, o sofrimento deixa de ser uma tentativa de resgatar o passado e passa a ser um processo de reorganização interna.

Com o tempo, o foco deixa de ser a pessoa e passa a ser você: a recuperação da sua dignidade emocional, a reconstrução do senso de valor, a retomada da rotina, o estabelecimento de limites silenciosos no convívio e a retirada gradual da esperança de que algo poderia ter sido diferente. Não é um processo rápido, mas é um processo seguro: quanto mais você escolhe se afastar mentalmente, mais o corpo entende que não há perigo e a ansiedade diminui. A ferida cicatriza quando você compreende que o que dói não é o fim da relação, mas o esforço que você fez para tentar manter algo que já não te fazia bem. A partir disso, o que vem é fortalecimento, clareza e uma nova forma de se relacionar consigo mesmo.

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