Como saber se o que eu sinto é amor ou somente apego aos momentos bons que o relacionamento tinha ?

28 respostas
Como saber se o que eu sinto é amor ou somente apego aos momentos bons que o relacionamento tinha ?
 Alessandra  Rodrigues de Andrade
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá, através do autoconhecimento é o caminho para se conhecer. Distinguir o amor do apego, especialmente após um relacionamento ter chegado ao fim, pode ser difícil, mas se concentrar nas suas motivações e no tipo de futuro que você deseja pode ajudar. A principal diferença é que o amor genuíno busca o bem-estar do outro, enquanto o apego é mais focado nas suas próprias necessidades de segurança e nos benefícios que a relação proporcionava.
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 Lais  Matos
Psicólogo, Psicanalista
Lages
Quando você faz essa pergunta, já existe uma resposta dentro de você, talvez esteja apenas buscando confirmação. Não se trata só de separar amor de apego; é sobre perceber o que mudou na forma como você se sente em relação ao relacionamento. A partir disso, vale olhar para a relação e se permitir questionar: o que realmente me conecta a essa pessoa hoje?
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Distinguir amor de apego nem sempre é simples.

Na psicanálise, compreendemos que o amor envolve também nossas histórias, faltas e idealizações; por isso, às vezes o que sentimos pode estar mais ligado à memória dos bons momentos ou ao desejo de não perder o que aquela relação representava.

O apego pode surgir como uma forma de manter viva uma parte de nós que existia naquele vínculo.

A análise oferece um espaço para olhar com mais profundidade para esses sentimentos e compreender o que, de fato, está sendo buscado nesse amor: a pessoa, a lembrança ou algo que ela simboliza em sua história.
 Luiza Maria Pacheco Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá!
Para isso é importante pensar o que é amor pra você, quais são esses bons momentos e porque eles estão num lugar de apego. Destranchar sobre isso é possível em uma análise com um bom profissional de Psicologia/Psicanálise.
Tente observar em quais outros momentos ou atividades você sente algo parecido. Isso pode te ajudar a identificar e nomear melhor o que está sentindo. Às vezes, o que parece amor pode estar mais ligado ao apego, à lembrança dos bons momentos ou ao medo de perder o vínculo. A terapia também pode ajudar nesse processo, oferecendo um espaço para compreender com mais clareza o que esse sentimento significa para você.
Você pode prestar atenção em sutilezas do relacionamento e perceber como se sente. O beijo, o toque a até mesmo a relação. Quando tudo isso é válido e bom para vocês, é sinal de que a ligação está lá, não é apenas "um apego ou uma lembrança". Outro ponto é que a paixão dura pouco tempo, o amor é o que fica, e este precisa ser construído e elaborado todos os dias. Vocês serão diferentes com o passar do tempo, e se mesmo assim as sutilezas estiverem lá, presentes e fizerem bem, é sinal que a ligação e o amor estão vivos.
Olá!

Essa é uma dúvida muito comum. De forma geral, o amor saudável envolve cuidado, respeito, admiração e desejo de ver o outro bem, mesmo quando há desafios. Já o apego costuma vir acompanhado de medo de perder, necessidade constante de reafirmação e uma tendência a se prender aos momentos bons do passado, ignorando o que causa sofrimento no presente.

Pesquisas da psicologia cognitivo-comportamental e da teoria do apego mostram que, quando há apego inseguro, é comum confundir amor com dependência emocional — o foco deixa de ser o vínculo real e passa a ser a tentativa de manter viva uma idealização.

Um bom exercício é se perguntar:
“Eu amo essa pessoa como ela é hoje, ou o que ela representa para mim e para a história que tivemos?”

Conversar sobre isso em terapia pode ajudar a reconhecer se o vínculo é nutrido por amor genuíno ou pela dificuldade de se desapegar.

Amar é querer estar junto. Apegar-se é temer ficar só.
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
São José dos Campos
Olá! O amor não é o contrário do apego. Entre estes afetos existem muitas outras possibilidades. Então talvez a pergunta não precise ser apenas se é amor ou apego, mas o que em você se move quando está/esteve na presença deste outro. O desejo de existir no olhar deste, ou o desejar apesar da falta? Para a construção de um saber que seja legitimo ao que lhe ocorre, indico a busca por processo analitico com profissional de sua preferencia. Abraço.
Todos nós temos necessidades emocionais básicas, sendo que cada um tem diferentes proporcionalidades de cada necessidade. Quando um relacionamento é satisfatório é sinal de que estamos tendo, de alguma forma , pelo menos parcialmente, as necessidades básicas supridas. É interessante perceber o que nos atrai em um relacionamento, comparar com o que sentimos com outros relacionamentos, isso pode nos levar a um conhecimento mais profundo de nós mesmos, inclusive de fazer distinção entre uma pessoa amiga e alguém que gostaríamos de um relacionamento mais intimo. Se isso for uma questão que lhe cause incomodo, um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar.
Olá, boa tarde.

A diferença entre ambos pode ser muito complicada. O que ajudaria você a entender é compreender que o amor é um sentimento. Como todo bom sentimento, é causado diretamente por interpretações (chamado de pensamento automático pela TCC) e interage com a forma como se comporta. Recomendo que se lembre dos momentos em que estava amando alguém no contexto dessa relação que você tem/tinha e avalie se esse é um sentimento que se assemelha ou não.

Outra coisa que pode te ajudar a diferenciar é avaliar se o momento atual está realmente positivo ou se esse amor que você sente está apenas relacionado à nostalgia ou saudade de algo que já tenham vivido.

Espero ter ajudado, grande abraço.
Essa é uma dúvida muito comum — e um dos conflitos emocionais mais profundos em relacionamentos. Amor e apego podem se parecer, mas nascem de lugares diferentes.

O amor é um sentimento que permite crescer junto, aceitar imperfeições e ainda assim desejar o bem do outro, mesmo quando há frustrações. Já o apego costuma vir do medo de perder, da tentativa de se agarrar às lembranças boas para não encarar o vazio que a separação deixaria.

Uma forma de diferenciar é observar:

Quando você pensa na relação, sente acolhimento e presença real — ou apenas saudade do que já foi?

Você se sente livre e em paz com essa pessoa — ou presa e ansiosa?

Existe reciprocidade e desejo de construir — ou um esforço solitário para manter o que já acabou?

A terapia pode te ajudar a entender o que te prende: o amor pelo outro ou o medo de ficar sem ele. Com esse olhar, é possível decidir com mais clareza e autonomia o que realmente te faz bem.
 Rafaela Souza
Psicólogo, Psicanalista
Niterói
Quando falamos de emoções, nada é tão objetivo assim. É preciso se aprofundar mais para entender a motivação que faz você ainda estar preso as lembranças, ou entender que talvez não seja só sobre o passado, mas também que ainda há sentimentos.
Dr. Elielton Reis
Psicólogo
Belém do Pará
ola, procure o significado de amor dentro de vc, dica! - O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha, Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor, O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 Lucia Bianchini
Psicólogo
Rio de Janeiro
Nem sempre é fácil separar apego e afeto, porque o que sustenta um vínculo não são só os momentos bons, mas o que ainda faz sentido hoje. Escutar essa dúvida pode ser um caminho para descobrir o que você está sentindo. Às vezes, a melhor resposta nasce quando a gente se pergunta sobre o que deseja.
Uma forma de perceber é observar como você se sente em relação à outra pessoa quando pensa no futuro: se o que vem à mente é cuidado, parceria e interesse pelo bem-estar dela, é mais próximo do amor. Se o que domina é saudade dos momentos bons, da companhia ou do conforto que o relacionamento trazia, isso tende a ser apego. O amor envolve querer o bem do outro mesmo fora do vínculo, enquanto o apego está mais ligado ao que você sente que perde ao se afastar.
 Raquel Freire
Psicólogo
Aracaju
Olá! O amor saudável traz leveza, respeito e crescimento mútuo. Já o apego costuma vir com o medo de perder e a idealização do que já passou. Observar como você se sente no presente pode ajudar nessa diferenciação. A psicoterapia pode apoiar esse processo de autoconhecimento.
 Larissa Zani
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?
Essa é uma das perguntas mais honestas e profundas que alguém pode se fazer depois de um relacionamento. O amor e o apego, quando misturados, podem enganar o cérebro de forma muito sutil — é como se a mente ficasse presa a uma lembrança do que foi bom, enquanto o coração insiste em chamar isso de amor. Neurocientificamente falando, o apego ativa os mesmos circuitos de recompensa do amor, mas a diferença está no propósito: o amor busca conexão, enquanto o apego busca alívio.

Amar envolve presença, aceitação e liberdade — é o desejo genuíno de ver o outro bem, mesmo quando isso exige renúncias. Já o apego costuma ter um tom de urgência: é a tentativa de reviver os momentos bons como forma de anestesiar a falta, de preencher o vazio deixado pela ausência. Quando o vínculo é pautado por lembranças e não por um movimento atual de crescimento mútuo, há mais nostalgia do que amor.

Talvez valha refletir: o que você mais sente falta — da pessoa ou da sensação de ser amado? Se pudesse apagar os momentos bons, o que ainda sobraria entre vocês? E quando pensa nela, o que te move mais: o desejo de construir algo novo ou o medo de recomeçar sem ela? Essas perguntas ajudam a diferenciar a saudade do que foi bom do apego ao que já não existe mais.

Às vezes, a cura vem quando entendemos que o amor que sentimos era real, mas o tempo dele acabou. E aceitar isso não apaga o que foi vivido — apenas liberta o coração para viver algo novo, com mais consciência e menos repetição. Caso precise, estou à disposição.
 Camila Pardinho de Farias
Psicólogo
São Paulo
Muitas vezes, confundimos amor verdadeiro com apego aos momentos bons ou à rotina do relacionamento. Enquanto o amor envolve respeito, cuidado, empatia e desejo genuíno pelo bem-estar do outro, o apego aos momentos bons está mais ligado à nostalgia, conforto ou medo da mudança, mesmo que o relacionamento não esteja mais satisfatório ou saudável.

Alguns sinais que podem ajudar a diferenciar: Você se sente feliz com a presença do outro, mesmo nos momentos difíceis, ou só valoriza os momentos bons?

Há respeito e espaço para crescimento mútuo, ou há dependência emocional excessiva?

Você consegue enxergar a relação de forma realista, ou foca apenas nas lembranças positivas?

Refletir sobre essas questões pode ser desafiador sozinho. Um acompanhamento psicológico pode ajudar a compreender seus sentimentos, lidar com conflitos internos e tomar decisões mais conscientes sobre relacionamentos.
Essa pergunta exige uma resposta muito ampla, mas vou resumir essa diferença.

Basicamente no amor você vê a pessoa como ela é (com defeitos) e ainda assim quer construir e crescer ao lado dela, sem se anular. Existe reciprocidade, paz e liberdade. Quando você ama você visa o futuro com essa pessoa.

No apego você sente falta do que você sentia, não necessariamente da pessoa.
A lembrança do afeto, da rotina, das conversas, dos bons momentos.
No apego você idealiza o passado e ignora os conflitos.
E quando é apego você lembra de 5 momentos bons e esquece 50 ruins.

Tentei resumir ao máximo, espero ter esclarecido um pouco.
Essa é uma dúvida muito comum, e totalmente válida. Diferenciar amor de apego pode ser desafiador, principalmente quando há uma história e lembranças positivas envolvidas.

O amor tende a vir acompanhado de:

carinho e admiração
desejo de crescimento mútuo
respeito e confiança
sensação de segurança emocional

Já o apego normalmente está ligado a:

medo de perder
dificuldade em ficar só
idealização do passado
foco no que o relacionamento foi, e não no que é hoje

Uma forma prática de observar é perguntar a si mesmo(a):

“Eu gosto dessa pessoa como ela é hoje, ou sinto falta do que já foi e do que eu imaginava que seria?”

O processo terapêutico pode ajudar a dar clareza sobre esses sentimentos, identificar necessidades emocionais mais profundas e fortalecer sua autonomia afetiva, para que suas escolhas sejam mais seguras e alinhadas com quem você é agora
 Marianne  Paiva
Psicólogo
João Pessoa
Às vezes, o que chamamos de amor é o desejo de voltar a sentir aquilo que um dia nos fez bem. Mas o amor, na psicanálise, não é só lembrança nem ideal: é encontro com o real do outro com aquilo que escapa do controle e, ainda assim, nos move.
O apego se agarra ao passado; o amor, mesmo quando dói, nos coloca em movimento.

Como disse Lacan, ‘amar é dar o que não se tem’ e talvez seja nesse dar, nesse perder um pouco de si, que percebemos se era amor ou apenas a tentativa de segurar o que já havia ido.
Essa é uma dúvida muito comum e compreensível. Sentimentos em relacionamentos podem ser complexos e, muitas vezes, confundimos amor verdadeiro com a saudade ou apego aos momentos bons que vivemos. Observar como você se sente na rotina, como reage às dificuldades do relacionamento e se consegue perceber os desejos e necessidades do outro pode trazer alguns indícios, mas não é fácil chegar a uma conclusão sozinho. Conversar com um psicólogo pode ajudar você a explorar esses sentimentos com segurança, entender suas emoções mais profundas e tomar decisões mais conscientes para o seu bem-estar.
 Fiamma  Sena
Psicólogo
Anápolis
A sua dúvida já é uma resposta!
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, quando há amor , há admiração e vontade de ter aquela pessoa na sua vida. Quando não tem esses elementos o que ocorre são carências emocionais e dificuldade de estar sozinho . É importante buscar ajuda terapêutica para tratar de feridas emocionais.
 Junior Noronha da Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Taubaté
Olá! Não existe uma resposta simples e fácil, diferenciar esses afetos exige reflexão não apenas dos sentimentos em si como também como você se sente nessa relação. Um bom processo de psicoterapia certamente irá te ajudar a encontrar suas respostas.
Essa dúvida é muito mais comum do que parece. Em relacionamentos marcados por altos e baixos, é natural confundir amor verdadeiro com apego aos momentos bons ou com o conforto da familiaridade.

Alguns sinais ajudam a diferenciar:
1. Amor envolve constância.
Mesmo com dificuldades, existe respeito, segurança emocional e desejo mútuo de construir algo saudável. O vínculo não depende apenas de lembranças boas, mas de um presente que funciona.

2. Apego costuma ser marcado por instabilidade.
Você se apega mais ao que já aconteceu do que ao que acontece agora. Sente saudade da versão idealizada da relação, não necessariamente da realidade atual.

3. No apego, o medo fala mais alto.
Medo de ficar sozinha, medo de perder o que sobrou, medo de recomeçar. O sentimento dói mais do que acolhe.

4. No amor, há espaço para crescer.
Você se sente você mesma, sente paz, sente liberdade emocional e não vive em ciclos de insegurança.

É muito difícil fazer essa distinção sozinha(o), especialmente quando existe envolvimento emocional, expectativas e história compartilhada. O acompanhamento psicológico pode ajudar a clarear sentimentos, entender os padrões que se repetem, fortalecer sua autoestima e perceber o que é amor verdadeiro e o que é apenas a necessidade de se agarrar ao que já passou.

Você não precisa decidir isso sozinha(o). Há caminhos para entender com mais calma e segurança o que seu coração realmente sente.
Amor e apego podem se confundir. Mas há uma diferença importante: o amor traz crescimento, respeito e liberdade; o apego nasce do medo de ficar só e da busca por segurança nos momentos bons do passado.
Quando a mente se fixa apenas nas lembranças positivas e ignora o adoecimento da relação, estamos diante de um vínculo baseado na carência, não na inteireza. Pergunte-se com honestidade: essa relação me aproxima de quem eu sou de verdade ou me afasta de mim?

Essa resposta, mesmo dolorosa, costuma mostrar o caminho.

Se sentir dificuldade em compreender isso sozinho(a), a psicoterapia pode te ajudar a diferenciar amor de dependência e a resgatar sua autonomia emocional.
 Laiana Menger
Psicólogo
Osório
Depende, em alguns casos somente o tratamento com o psicólogo pode resolver, mas em outros pode ser importante uma avaliação médica. Para compreender melhor a situação seria necessário conhecer melhor o caso.

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