como saber se realmente houve abuso?Minha afilhada disse que sofreu várias vezes,desde que tinha 07

36 respostas
como saber se realmente houve abuso?Minha afilhada disse que sofreu várias vezes,desde que tinha 07 anos, hoje ela tem 13 anos,qual profissional devo procurar?Porque demorou tanto tempo para dizer o que estava acontecendo?
 Ricardo Sibanto Simões
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, a primeira coisa a compreender é que os casos de abuso são traumáticos.

A criança muitas vezes julga que a culpa do abuso é dela, que foi ela quem fez algo de errado.

Em geral ela se identifica com o agressor e fantasia que ela mesma obteve prazer daquela situação.

Se para piorar o agressor é alguém em quem a criança confia, se torna muito difícil significar aquele ato como agressão.

Essas, entre outras, são razões pelas quais é muito difícil para a criança denunciar o abuso.

Ela se encontra perdida entre a dificuldade de significar aquela experiência e a fantasia de culpa de sua parte.

O ideal é acolher a história da vítima sem fazer muitas perguntas e procurar um profissional de psicologia para uma avaliação.

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Olá,
Seria de fundamental importância você procurar um psicólogo(a) que a adolescente se identifique, para que estabeleça um vínculo positivo.
A partir dai se inicia um trabalho com o objetivo de se aprofundar nas questões que estão gerando os conflitos.
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Bom dia, em geral é muito difícil falar sobre abuso sofrido porque se junta o medo das reações alheias, se sente culpada, e por ser criança não tem a capacidade de entender o que está acontecendo com ela, as caricias abusivas podem parecer manifestações de afeto. Mas vamos lá, graças a Deus que está falando agora com treze anos, tem pessoas que nunca falam sobre isso e vivem com esse segredo a vida toda. Procure ajuda de uma psicologa que tenha um manejo maior com criança e adolescente, e depois leva ela para uma ginecóloga que saberá ajudar da melhor forma possível, não se surpreenda com o silencio dela isto faz parte da vergonha que ela sente ao se expor. Procure os profissionais adequados para enfrentar esse momento delicado de exposição da adolescente, alem do mais seu corpo esta mudando e ela precisa aceita-lo assim do jeito que é.
Dra. Jaqueline Almeida
Psicólogo, Psicanalista, Terapeuta complementar
Gurupi
No brasil segundo pesquisas recentes de cada 10 meninas 6 são abusadas e de cada 10 meninos cinco passam por isso. O índice é tao grave que o ministério da assistência social criou os CREAS, Centro de Referência Especializado de Assistência Social. O CREAS é uma unidade pública da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. É importantíssimo, que você busque ajuda logo para ela, geralmente o abusador pede silencio as vitimas e faz ameaças o que impede a pessoa de falar e pedir socorro! Ao trabalhar no CREAS, nos atendemos centenas de vitimas, apos a psicoterapia A VITIMA DE ABUSO, vai encontrar apoio e alivio pra suas angustias evitando possíveis doenças no futuro, e dificuldades de relacionamentos!
 Eloá Almeida
Psicólogo
Rio de Janeiro
O ideal seria um acompanhamento psicológico para ela. Muitas crianças que sofrem abuso demoram a contar ou nem contam pois entendem que a culpa seria dela mesma e quando muito novas não conseguem assimilar que aquilo é mal e perverso.
 José Lucas Verteiro Pimenta
Psicólogo
Contagem
Oi, como meus colegas aqui indicaram, importante buscar profissional que venha trazer a esta criança um aporte emocional, que venha a promover uma nova construção e um crescimento psiquico de maneira a entender este trauma vivenciado por ela e que é possível ter outras saídas do que ficar em silencio, com medo, se culpando e ainda oferecer a este criança um aporte de aconchego, carinho, de poder contar com alguém, que você esta ali perto no que precisar. uma construção de confiança e ajuda, poder dizer a ela que não esta sozinha.
A disposição, para outras dúvidas.
 Shirlane Patrício
Psicólogo
Jaboatão Dos Guararapes
Infelizmente, violência e abuso sexual infantil é muito comum em nossa sociedade, e pelo menos 70% dos casos de violência sexual são praticadas dentro de casa por pessoas próximas da criança. Geralmente, pessoas de confiança da família e da própria vítima. Daí , a dificuldade da criança em relatar o ocorrido. Muitas vezes, por medo , pois o agressor intimida a vítima com ameaças, com sua presença e importância dentro do seio familiar ,por exemplo. Sabemos que pode haver outras razões para o silêncio e estado de submissão da criança que passa por esse tipo de situação, em casa, na escola e etc. O importante ao tomar consciência do fato é acolher essa criança, não fazer juízo de valor , e claro, buscar ajuda profissional do psicólogo.
 Ana Célia Mayrink
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. Em relação a traumas, não importa o tempo em que foi relatado, são informações relevantes. Há atendimentos com psicólogos, tanto na rede pública quanto na rede privada para esses casos. Só dou a dica de não duvidar do relato. Tente escutar a menina e estar disponível para compreender a situação. E procure um profissional, que ele poderá ajudar mais. Espero que tudo se resolva.
 Leony de O. Mansur Tozzi
Psicólogo
São Paulo
Olá! Realmente é muito difícil para as crianças falarem sobre o abuso. Normalmente, o abuso é cometido por pessoa de confiança da criança e/ou da família, e elas se sentem muito confusas com os acontecimentos; inclusive, a tendência é que se culpem, como se elas fossem as responsáveis. Sugiro procurar uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). É importantíssimo que o responsável pelo crime seja punido, e em muitas Delegacias de Defesa da Mulher há preparo adequado para lidar com a criança ao fazer a denúncia - inclusive com psicólogos para uma escuta especializada. Após a denúncia, pode ser importante que a criança/ adolescente passe por um processo psicoterápico para dar-lhe condições de superar esse trauma. A própria DDM, em muitas situações, encaminha para o CREAS/ CRAS.
De qualquer forma, o mais importante nesse momento é efetuar a denúncia. Boa sorte!!
Dra. Valeria Abatemarco
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! Muito traumático tudo isso, se foi se não foi. Procure urgente um psicólogo. Estes casos costumam ser muito traumáticos e se não tratado terá grandes sequelas no futuro de sua filha e no de vcs também!
 Daniela Sarmento
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá!
O profissional que deve procurar é o Psicólogo, para que sua sobrinha possa se sentir acolhida neste primeiro momento, procure especialistas no assunto, para que possam te auxiliar caso seja possível ainda denunciar o agressor, pois os depoimentos precisam ser tomados de forma cautelosa e com acompanhamento e, nao sei como é na sua cidade, mas sabemos que nem sempre a polícia está preparada para estes casos.

Um abuso é uma situação traumática, onde até mesmo vítimas adultas se sentem paralisadas, muitas vezes diante de ameaças e diante de uma sociedade que sempre nos disse que a “culpa” de ser abusada é dela, “porque alguma coisa você fez”..

Não é o momento de julgar os porquês dela nao ter procurado ajuda antes, é importante acolher e ajudar daqui pra frente, ela vai precisar de apoio profissional e familiar.

Espero ter ajudado

;)
 Gabriel Bernardi
Psicólogo, Psicanalista
São Leopoldo
Primeiramente, você deve ter em mente que essa é uma questão muito delicada. Não é à toa que sua sobrinha demorou a falar sobre isso. Como o abuso começou na infância, é muito provável que inicialmente ela nem entendesse o que acontecia e apenas sofresse em silêncio. Para não expor mais a menina, converse com ela sobre o que ela gostaria de fazer, pois é importante respeitar sua autonomia. Fale da importância dela conversar com um psicólogo ou psicóloga. Esse profissional poderá ajudar a entender melhor o caso e acionar outros agentes, se preciso, como o conselho tutelar. Se ainda existir situação de violência ou ela correr esse risco, é necessário buscar um CREAS próximo e informar sobre a situação. Não deixe de ajudar, pois você fala de algo que acontece há anos, tendendo a se repetir se nada for feito. Abraço!
 Clayton Senhoreli
Psicólogo
São Paulo
Olá. Se trata de uma situação bastante delicada. Um abuso é sempre traumático para quem o vivencia. O fato da pessoa conseguir expor o ocorrido indica a possibilidade em receber ajuda. Muitas vezes a vítima se sente culpada. Um bom profissional de psicologia pode ajudar nesse momento difícil.
Abraços!
A demora em dizer o que aconteceu pode ter vários fatores: medo, ameças, não saber direito o que está ocorrendo...
Um psicólogo é indicado para este caso.
Aconselho buscar este acompanhamento, de preferência um psicólogo que tenha experiência com esse tipo de situação.
Olá, você iniciou perguntando como ter certeza se houve o abuso, este foi um ponto pouco explorado nas respostas e este é um ponto muito delicado.
Quando utilizado a técnica adequada pode ficar evidente e inquestionável, por exemplo, quando o profissional que irá investigar utiliza-se de gravação para colher o depoimento, bem como a técnica de investigação forense adequada será possível obter dados e provas contra o abusador.
A técnica NICHD penso ser a melhor, foi desenvolvida para auxiliar a polícia americana em suas investigações. No entanto é pouco difundida no Brasil apesar de ser utilizada por alguns profissionais.
Creio que suas demais preocupações foram amplamente respondidas pelos colegas.

 Luciene Cremonese Salomé
Psicólogo
São Bernardo do Campo
A pessoa mais indicada para tirar a dúvida é o psicólogo. Na dúvida leve a. É interessante você observar os comportamentos dela,ou melhor, a diferença dos comportamentos. Uma criança saudável e alegre começa a ter Medo de ficar sozinha com alguém específico,ansiedade ,isolamento, enfim....vários comportamentos que podem ser observados e assim que percebidos,levar ao profissional...
Lembre se de nunca julga lá. Normalmente a criança não fala mesmo,ou por ameaça ou porque não entende muito bem o que está acontecendo além da vergonha. Se a criança tem uma relação de confiança nos pais( caso não seja responsável pelo abuso)...ao desconfiar este deve transmitir segurança a ela e mostrar que está lá do lado dela e . A educação sexual tb ajuda na prevenção...ensina lá o que é normal ou não alguém fazer com o corpo dela e que se ela tiver dúvida ou não gostar é pra falar com alguém que ela confia. Já atendi casos que a boa educação da mãe em relação a sexualidade salvou sua filha de algo pior...pois quando o agressor tomou uma única atitude ela imediatamente correu e falou pra mãe....
Espero ter ajudado com essas dicas!!!
 Renato Rocha
Psicólogo
São Paulo
Tenha em mente que você não deve colocar em dúvida o que ela te disse. Pense que ela confiou em você, então acolha o que ela está dizendo sem questionamentos. Ofereça ajuda e apoio. Procure uma psicóloga, uma mulher, pois nessa idade ela ainda pode ter dificuldade com profissionais do sexo do agressor.
Mas é importante saber que no Brasil o prazo de prescrição do crime de estupro começa a correr apenas depois que a vítima completa 18 anos, ou seja, o indivíduo ainda pode e deve responder pela atrocidade que cometeu.
Psicóloga é a profissional que você deve procurar e quando ela estiver preparada vocês devem ir a delegacia de proteção a mulher, para prestarem queixa.
Agora é importante afastá-la do seu agressor.
Olá...
O profissional indicado é o psicólogo, é indispensável que a demanda seja acolhida.
Sobre o questionamento, se aconteceu o abuso ou não, penso que é o menos relevante neste momento, pois essa é a verdade da criança que está em sofrimento e precisa de acolhimento.
Em relação a demora da menor relatar, é muito comum, eu entendo a sua dúvida e angústia diante da situação, mas se trata de um evento traumático, e que por muitas vezes se coloca a prova a credibilidade da criança.
Estamos tratando de um acontecimento que possibilita culpa, dúvida, medo. Um evento que o violentador tem mais crédito e em muitos casos dentro da própria família e que nem sempre o menor sabe que está sendo violentado.
Um espaço de escuta é fundamental neste momento.
Abraços!
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 Ana Carolina Lynch
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Essa situação é muito difícil para uma criança lidar. Num primeiro momento, normalmente ela não entende que tem algo errado e, se confia no agressor, falar ainda fica mais difícil. Leve sua afilhada em uma psicóloga que ela possa confiar para ser acolhida e escuta. É muito importante que ela possa tratar disso.
Dr. Judson Riker
Psicólogo, Psicanalista
Salvador
Muitas pessoas que sofreram abuso sentem dificuldade de falar sobre o assunto. Ache um psicologo competente especializado em Psicoterapia para ter ajuda profissional.
 Ana Christina Da Rocha Lima
Psicanalista, Psicólogo
Goiânia
Olá, vejo que o relato de sua afilhada causou dúvidas em você. Não sei o motivo delas, mas sei que não é fácil lidar com essa questão. Para que você possa conduzir e lidar com essa situação tão complexa, sugiro que procure apoio e possa entender a razão de suas dúvidas e seus limites.
Se essa criança lhe confidenciou uma questão tão importante e pessoal deve contar com seu compreensão e proteção. Sendo um relato de um acontecimento real ou fantasia, não faz diferença, pois ela precisa de ajuda para entender e lidar com essas questão.
 Patrícia Vieira Araujo
Psicólogo
São Paulo
Olá, ela demorou, porque ficou com medo de ser punida, sentia-se culpada. Você deve procurar um cuidado psicológico.
 Sarah Mendes
Psicólogo
Rio de Janeiro
O trauma do abuso sexual deve ter um cuidado amplo. Inicialmente, indico que você a leve para o psicólogo para ela lidar melhor com esse trauma. Eu não recomendo que você considere que a criança está mentindo, raramente ela mente sobre isso. Acontece que é comum a demora para relatar o abuso por conta do medo e culpa que a pessoa abusada sente, ainda mais se o abuso ocorre dentro da família.

Depois da criança iniciar a tratamento psicológico, eu recomendo a levar na delegacia para iniciar o processo de investigação, visto que a mesma é a vítima de um crime.

Todavia, vc precisa saber se a criança se sente bem em fazer a denúncia, pois isso pode retraumatizá-la.

Por fim, recomendo o afastamento do possível abusador do ambiente da criança.
Demorou pois tinha medo, sabia que era errado e imaginava que seria culpada. Provavelmente ocorreu.
 Karina Gabrielle Souza
Psicólogo
Salvador
Olá, tudo bem?
Criança, geralmente quando passa por traumas de abuso, não consegue externalizar o que passou.
Da mesma maneira que hoje há dúvidas em torno da veracidade do que ela diz, na época também poderia ocorrer da mesma forma e assim surge o medo.
É preciso confiança e um ambiente seguro para falar sobre o abuso.
Outro ponto importante, o não julgamento do que a sua afilhada diz, o que para a família nem sempre é fácil, em uma sociedade que condena as mulheres.
E por fim, hoje em dia há um espaço na sociedade para falar sobre abuso, quando as informações preventivas são transmitidas na sociedade, as pessoas que passam pelo trauma, sentem mais confiança e segura em denunciar.
No momento, ela e a familia necessita de acolhimento, busque apoio de profissionais da psicologia.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá, é comum as vítimas de abuso, principalmente quando crianças, sentirem medo ou mesmo se sentirem culpadas e não saber o que fazer com a situação. O profissional indicado para lidar com essa questão é o psicologo, que pode ser importante tanto para ela quanto para você. Abraço
 Rodrigo Teixeira
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
O relato da sua afilhada deve ser levado a sério e tratado com a devida atenção e cuidado. A primeira etapa é garantir que ela esteja segura e protegida. Buscar ajuda especializada é importante. profissionais de saúde podem realizar uma avaliação inicial para entender melhor a extensão do trauma e como proceder com o tratamento adequado, além de determinar a necessidade de encaminhamento para outros especialistas, se necessário. Dependendo do contexto e da gravidade das acusações, pode ser necessário envolver autoridades legais e serviços de proteção à criança para garantir a segurança da sua afilhada e iniciar qualquer investigação necessária.

A demora em revelar o abuso pode ser atribuída a vários fatores complexos. Na psicanálise, entendemos que o trauma pode ser reprimido ou negado por um longo tempo devido ao intenso sofrimento e confusão que ele causa. Além disso, crianças podem ter medo de não ser acreditadas, sentir vergonha, culpa, ou medo de retaliação por parte do agressor. Como psicanalista, é fundamental proporcionar um espaço seguro e acolhedor para a sua afilhada. Durante as sessões, ela pode gradualmente sentir-se mais confortável para expressar seus sentimentos e memórias. A análise pode ajudar a elaborar e entender os sentimentos complexos associados ao trauma, proporcionando um caminho para a cura.

 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
É muito importante tratar essa situação com seriedade e sensibilidade. O abuso sexual pode ser difícil de reconhecer, especialmente para a vítima, que pode não entender a gravidade do que aconteceu ou se sentir culpada ou confusa. A questão de demorar a revelar o abuso é comum, pois as crianças podem sentir medo, vergonha, ou até mesmo não ter a capacidade de entender que o que ocorreu foi errado. Além disso, em muitos casos, o abusador pode manipular a vítima para que ela não fale sobre o ocorrido.

É fundamental procurar ajuda de profissionais especializados em abuso infantil, como psicólogos ou psicoterapeutas com experiência nesse tipo de trauma. Esses profissionais estão capacitados para ajudar a vítima a compreender e processar o abuso, validar seus sentimentos e ajudá-la a encontrar um caminho para a cura. Em casos como esse, a psicoterapia proporciona um espaço seguro e acolhedor para que a criança ou adolescente possa se expressar sem medo de julgamento.

Também é importante que o processo seja conduzido com apoio de um psicólogo especializado em trauma, pois ele poderá ajudar a entender o que realmente aconteceu e a orientar a família quanto ao melhor acompanhamento e os passos legais necessários.
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Boa tarde! Procurar a delegacia da mulher/infancia para denunciar e uma psicóloga especialista em abuso, muito importante ser especialista para não retraumatizar. E a família também fazer terapia para compreender como ajudar e aumentar a segurança familiar para que não ocorra novamente. é normal a vitima demorar tempo (ou anos) para comunicar o abuso, isso acontece por choque e vergonha. Não é normal duvidar ou invalidar, um profissional especializado vai te ajudar a entender e lidar com a situação.
Olá, existem diferentes formas de abusos. Sugiro que procure psicólogo/a. São inúmeros os motivos que levam a criança demorar a contar e a não contar, principalmente porque ela tem medo de ninguém acreditar no que está dizendo.
Olá!

É comum que crianças e adolescentes demorem a revelar experiências de abuso devido a sentimentos de medo, culpa ou vergonha. Elas podem não entender a gravidade do que ocorreu ou temer as consequências de contar.

Para abordar essa situação, é fundamental procurar profissionais especializados em saúde mental infantil. Um psicólogo infantil pode oferecer um ambiente seguro para que sua afilhada expresse seus sentimentos e experiências. Além disso, um psiquiatra ou médico pode ser consultado, se necessário, para uma avaliação mais abrangente.

O apoio psicológico é essencial para ajudá-la a processar e superar o trauma. Recomendo visitar meu perfil no Doctoralia para mais informações sobre como proceder, além de conferir o site HumanaMente Falando.

Fico à disposição, fique bem!
Com afeto, Leonir Troscki - CRP12/12755.
 Elisiane Azevedo
Psicólogo, Psicanalista
Lauro de Freitas
É importante que a adolescente tenha acesso a profissionais de saúde mental. Muitas vezes as vítimas demoram a relatar por sentir vergonha, medo do abusador, culpa ou desesperança de resolução. Se há uma fala sobre isso, deve haver uma escuta em torno disso também.
 Patrícia Desplancher
Psicólogo
Ponta Grossa
Olá! O relato da vítima sempre deve ser acolhido e respeitado. Frequentemente, crianças que sofrem abuso sexual, podem demorar para revelar a situação. Isto pode acontecer por vários motivos, um deles pode ser pelo aliciamento que ocorre antes de o abuso ser cometido. Entretanto, o aliciamento também é considerado abuso, pois é através desta prática que o abusador conquista a confiança e impede que a vítima revele a violência. Sugiro que procure acompanhamento psicológico com profissional que atenda esta demanda. Fiquem bem ‍
Olá, falar sobre abuso infelizmente na nossa sociedade é um tabu, pois nem sempre a vítima é escutada e acolhida, assim como nem sempre há conscientização do que é abuso, também por parte de uma criança em que tudo pode ser confuso e não ter consciência. Um psicólogo é um dos profissionais adequados para procurar ajuda e falar a respeito, entender situação e que marcas isso pode ter causado, buscando dar voz a isso calado por muito tempo.
Dr. Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Obrigada por sua pergunta tão importante e delicada. Quando uma criança ou adolescente relata abuso, é fundamental levar essa fala a sério, mesmo que o tempo tenha passado. Muitas vezes, o medo, a vergonha e a falta de compreensão atrasam o relato, dificultando que a vítima se expresse antes.

Assim como uma ferida pode demorar a aparecer visivelmente, o sofrimento emocional pode levar tempo para ser verbalizado. Para um atendimento adequado, o ideal é buscar um profissional especializado em psicologia infantil ou adolescente, que possa acolher, escutar e avaliar de forma cuidadosa e ética.

Agradeço pela confiança em compartilhar essa preocupação. Estou à disposição para orientar sobre o acompanhamento necessário, respeitando o ritmo da sua afilhada e promovendo um ambiente seguro para ela se expressar.
O relato de uma criança ou adolescente deve sempre ser levado a sério. Aos 13 anos, sua afilhada já encontra palavras para dizer algo que, aos 7, provavelmente não tinha recursos psíquicos para nomear. Entendemos que o trauma muitas vezes só pode ser narrado depois de muito tempo, porque o psiquismo precisa elaborar minimamente a experiência para que ela encontre voz. Por isso, a demora em contar não significa que não aconteceu — pelo contrário, é comum que situações de violência só sejam reveladas anos depois.

O primeiro passo é garantir a proteção dela. É importante buscar um atendimento psicológico online ou presencial com um profissional especializado em infância e adolescência, de preferência em psicoterapia psicanalítica, que possa oferecer um espaço seguro para a escuta. Também é fundamental uma avaliação médica e, dependendo da situação, uma consulta em psicologia forense ou mesmo o encaminhamento aos órgãos de proteção à criança e ao adolescente.

Esse tipo de relato pode gerar muitas dúvidas e até desconfiança em familiares, mas é essencial entender que o silêncio de tantos anos não é sinal de mentira, e sim do peso que esse segredo carrega. A psicoterapia online ou presencial pode ajudá-la a lidar com sentimentos de medo, vergonha, ansiedade e depressão que costumam acompanhar quem sofreu abuso. Ao mesmo tempo, o acompanhamento também é importante para você, madrinha, que precisa de apoio para sustentar esse lugar de cuidado.

O mais importante agora é não deixá-la sozinha com essa dor. A primeira consulta de psicologia pode ser o início de um processo de elaboração e também de reconstrução da confiança em adultos e em si mesma.

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