Se tratando de uma pessoa com diagnóstico de depressão e em estado inerte (se recusa a comer, se rec

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Se tratando de uma pessoa com diagnóstico de depressão e em estado inerte (se recusa a comer, se recusa a levantar da cama, se recusa a usar o banheiro, tomar banho, continuar fazendo o uso dos remédios), é de bom tom que um outro indivíduo intervenha na situação para ajudar? Principalmente na parte do banho, quando a pessoa está muito "anestesiada" e não consegue fazer tudo direito ou não sente vontade alguma, mesmo... É certo intervir e ajudar a pessoa a se ensaboar, a se lavar, lavar os cabelos, essas coisas? Pergunto porque acho que, muitas vezes, isso não é um assunto muito discutido, não é algo que é previamente "acordado" entre as partes envolvidas, mas que também não seria muito eficiente ignorar por achar que a pessoa vai conseguir sair dessa sozinha e se virar para fazer as coisas. Mas claro, supondo que quem ajudaria a pessoa que está nesse estado a tomar banho e fazer o resto de todas essas coisas, seria alguém de muita confiança e disponível na hora, como um parente, o cônjuge, um amigo... É esta a minha dúvida. É certo intervir? E se sim, como fazer isso sem que a pessoa se sinta muito constrangida e violada, posteriormente, de alguma forma?
Olá! Sim é certo intervir nesses casos mais agudos da doença, a pessoa precisa ser cuidada. Quando a pessoa sofre com essa depressão é imprescindível que à família e os parentes o auxiliem pois muitas vezes não tem forças para se alimentar ou tomar banho. Banhos quentes regulares podem ajudar a melhorar o ânimo de pessoas com depressão. A conclusão é de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, e tem a ver com nosso ritmo circadiano, ou seja, com mudanças físicas e bioquímicas que o corpo sofre ao longo do dia - o nosso relógio biológico. O desinteresse pela higiene, recusa de alimentação e isolamento por tempo prolongado, são alguns dos sintomas que demonstram que o nível do rebaixamento está importante e limitando sobremaneira a vida do indivíduo. Cabe a quem quer ajudar, tentar tornar esta situação menos incômoda como apoiar que o outro não falte, reforçar o quanto é necessário ou se oferecer para acompanhar o outro até a terapia por exemplo. Forte abraço!

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Pelo seu relato trata se de DEPRESSÃO MAIOR, um quadro grave que pode levar a óbito. É imprescindível o acompanhamento médico, psicológico e de um profissional de enfermagem também. Em muitas situações não se descarta inclusive uma internação compulsória (sem o consentimento do paciente), com o intuito de tirar a pessoa desse quadro e possibilitar a continuidade do tratamento em domicílio. Boa sorte, @lysipsicologa
Boa tarde! Seu relato demonstra um quadro grave, sugiro urgente uma nova avaliação psiquiátrica para que essa pessoa seja assistida. E conferir esse diagnóstico. Você pode tentar ajudar mas o tratamento psiquiátrico e psicológico são de suma importância para a pessoa se ajudar e te orientarem conforme o caso dela. Em casos de risco a vida a propria psiquiatria intervém, pode ser necessário.
É importante entender o quadro desta pessoa e certificar-se de que ela está em segurança. Em casos mais graves, é necessária intervenção médica mais intensiva, as vezes até internação, pois se a pessoa não consegue se alimentar, será preciso outras alternativas para mantê-la nutrida e hidratada. Em alguns casos, a dose de medicamentos pode estar excessiva, ocasionando o que chamamos de "impregnação medicamentosa", por isso o médico deve ser consultado.
Caso já tenham sido atendidas as providências anteriores e certificado de que o tratamento está adequado, é importante respeitar a vontade da pessoa. Ajudar no banho ou em outras tarefas básicas apenas se for o desejo da pessoa, pois a insistência pode ser recebida como violência, principalmente se a pessoa tiver em delírio ou psicose, pois neste casos há uma percepção distorcida da realidade.
Está tudo bem se a pessoa ficar um tempo maior sem higienizar-se, esteja disponível para ajudar e tente transmitir segurança à pessoa. Apresentar-lhe possibilidades agradáveis que a motivem a se higienizar e alimentar-se também é válido.
Cuidar de uma pessoa em depressão profunda não é fácil, requer orientação profissional e autocuidado também! Muitas vezes o cuidador precisa de cuidados profissionais para lidar com a angústia, stress e tensão causados pela sobrecarga e responsabilidade com seu ente ou pessoa querida.
Fique bem!
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Olá, pelo seu relato, me parece um caso grave de depressão maior como já mencionado pelos colegas. É muito importante que a família intervenha nesses cuidados, mas é importante que busquem ajuda profissional( Psiquiatra, Psicólogos, Fisioterapeuta, Nutricionista e etc) que esteja ao alcance das suas possibilidades. É importante conhecer sobre a depressão e os sintomas e que a família esteja aberta a compreender a gravidade da situação. A depressão major é o tipo de depressão mais comum, sendo caracterizada por uma combinação de sintomas que interferem com a capacidade do paciente de se relacionar com outros, trabalhar, dormir, estudar, comer e desfrutar atividades que eram anteriormente consideradas agradáveis. Desejo melhoras e um forte abraço!
Olá! Na depressão, oferecer apoio com tarefas diárias como tomar banho, comer e sair da cama é importantíssimo . Para minimizar o desconforto potencial, a comunicação é fundamental. Aborde a pessoa com empatia, explicando que sua intenção é ajudar de maneira cuidadosa. Respeite os limites dela e envolva-a nas decisões sempre que possível. Essa abordagem colaborativa promove uma sensação de controle e reduz a probabilidade de se sentir violada. Explique que suas ações vêm de um lugar de preocupação, permitindo que ela gradualmente fique mais à vontade com a assistência. E, principalmente fortaleça a necessidade de levar a sério o tratamento medicamentoso, as visitas ao psiquiatra e psicólogo. Sempre à disposição.
Boa noite! Em primeiro lugar parabéns pela sua sensibilidade e empatia aguçada em perceber tudo o que mencionou, levando em consideração a dignidade da outra pessoa! Acho que você ou outra pessoa qualquer pode e deve ajudar de forma empática, isto é, acolher o sofrimento dessa pessoa escutando um pouco sobre seu sofrimento sem intervir, mas pontuando e incentivando a pessoa a voltar a se cuidar para que ela possa gradualmente perceber os benefícios disso! Tudo isso fica mais difícil de fazer sem orientação profissional, por isso seria importante tentar contactar um ou mais profissionais de saúde para obter essas orientações, bem como, agendar o quanto antes avalição com psiquiatra e psicólogo para essa pessoa em sofrimento psicológico.
Olá!
Como você própria/o já disse, a pessoa não "quer", ou inclusive, não pode. A ajuda nesses casos é importante, sim. De outra forma, a pessoa irá adoecer desnecessariamente, contrair infeções, ficar desnutrida, desidratada, etc. Como você já disse, a pessoa pode se sentir constrangida ou violada. Certamente, pode acontecer, não duvide. Quanto mais "anestesiada" ela estiver, menos irá se importar e sentir isso, porém pode acontecer, sim. Claramente, não é uma posição fácil para aquelas pessoas que convivem sob o mesmo teto, que se sentem responsáveis de alguma forma. Se fala pouco nos efeitos para a saúde mental e física de pessoas cuidadoras, mas já existe bastante compreensão sobre a síndrome da cuidadora queimada, por exemplo. Poderia aplicar. Cuidar não é fácil, e só é contraproducente em casos extremos continuar a romantizar aquela posição. Força! A alternativa, é deixar à pessoa doente mentalmente aprofundar no quadro. Raramente é uma alternativa real.
Seguramente, tentar falar com carinho e muita paciência, sugerir momentos e formas melhores para a pessoa depressiva/catatônica se deixar limpar, etc., vai ajudar para ser possível mantê-la mais limpa e confortável. O processo longo demais, e dificílimo, irá re-humanizar aos poucos a situação dessa pessoa, e é provável acabar sendo parte central do tratamento para a melhora ao longo prazo.
Boa sorte a vocês.
<3
Essa pessoa precisa desenvolver a capacidade em amar a vida e sentir gratidão pelo seu corpo e amar cuidar do corpo que é tão bom pra ela! As pernas que levam a trazem, todos os órgãos que fazem com que ela se alimente, respire, olhe, escute, sinta..,, etc!
Essa pessoa precisa ser auxiliada a reconhecer o mérito que teve por ter sido concebida e estar nesse mundo que contém tudo que ela precisa para viver! E conseguir usar a mente como ferramenta para viver bem e CELEBRAR A VIDA!
Em casos de depressão grave, quando uma pessoa está em um estado inerte e negligenciando cuidados básicos, intervenção cuidadosa pode ser necessária. Oferecer ajuda para atividades como tomar banho pode ser protegido, desde que seja feito com sensibilidade e respeito. Escolha um momento tranquilo para falar sobre suas preocupações, explicando que você está ali para apoiar. Mantenha o diálogo aberto e permita que a pessoa expresse suas emoções. Priorizar a privacidade e o conforto, garantindo que uma intervenção seja guiada pela empatia, não pela pressão. No entanto, considerando a complexidade do quadro, procurar orientação de um profissional de saúde mental também é aconselhável.
Em casos graves de depressão é necessário mesmo a intervenção de pessoas próximas ou parentes. A forma como fazer é muito individual, é preciso avaliar cada caso, já que se sentir violado ou desrepeitado pode ser percebido de formas diferentes para cada pessoa. Minha orientação é buscar ajuda profissional para as pessoas envolvidas nesse cuidado.
Olá! Sua pergunta é muito pertinente. Em casos assim, o cuidado tem que vir te todas as partes (multifacetado). A presença de uma pessoa que possa ajudar a pessoa a ter uma qualidade de vida maior no seu dia a dia com certeza é de ótimo tom, mas para que ela não se sinta violada ou desrespeitada, é extremamente importante que uma ponte de diálogo seja despendido com essa pessoa, pois muitas vezes somente assim conseguem entender a necessidade desse cuidado sem interferir em um possível sentimento de dependência e consequente afastamento. Para além disso, em casos como esse, é de extrema importância ela estar passando por um acompanhamento psicológico, no entanto também é muito comum que esses não aceitem essa sugestão logo de cara, logo pode ser importante acrescentar um cuidado de um profissional terapeuta ocupacional para que chegue ao ponto dessa pessoa conseguir fazer minimamente as coisas com suas próprias pernas. Há alguns psicólogos que também se propõem a realizar essas primeiras visitas na casa d@ paciente, então caso encontre um profissional com essa qualificação, pode ser um ótimo facilitador da construção de uma relação mais saudável. Qualquer coisa, fico a disposição. Abraços!
Boa tarde,
Seria ideal agendar consulta inicialmente com um psiquiatra. Esse comportamento se deve a uma Depressão grave. Só remédios não ajudariam inicialmente.
Sua história confere um quadro grave, sugiro buscar urgente acompanhamento psiquiátrico e psicológico, inclusive para psicoterapeutico para você ou família
Respondendo objetivamente à pergunta, é certo intervir e, na verdade, é necessário intervir o quanto antes! Quadros sintomáticos desse tipo apontam para diagnósticos como depressão maior, o que requer intervenções mais imediatas para evitar a evolução negativa do quadro. Nesse sentido, se faz necessário acompanhamento multidisciplinar, com psicólogo, psiquiatra, nutricionista, etc., para uma plena recuperação. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Oi, tudo bem? Boa pergunta. E a resposta é sim. Devemos intervir para cuidar. E como já disseram os colegas, importante uma reavaliação com o profissional que acompanha esta pessoa.
Sim; esse cuidado e ajuda são fundamentais; entretanto temos que tomar cuidado porque família não é super herói e família não é médico e nem enfermeiro; nem sempre o cuidado que podemos oferecer em casa é o cuidado que a pessoa necessita. Muitas vezes a pessoa precisa de um cuidado profissional que nós familiares não somos capazes de oferecer. É importante pedir uma avaliação do médico para ver se não é necessário algum outro tipo de intervenção posto que a pessoa pode estar precisando de um atendimento que não podemos oferecer em casa. Você está descrevendo uma pessoa em um quadro de depressão grave que precisa de multiplos cuidados. Boa sorte.
Olá. Eu penso que isso tem que ser avaliado a cada caso. É uma situação bastante delicada intervir no corpo de alguém, e que, como vc mesmo antecipa, isso pode ser muito invasivo pra quem recebe. Não acho óbvio que a resposta seja sim. Tem uma parte de sua pergunta que me parece indicar a resposta que é: ""acordado" entre as partes envolvidas". É fundamental passar pela palavra antes de uma intervenção assim no corpo de outra pessoa.
A intervenção de um outro indivíduo para ajudar uma pessoa com depressão em estado inerte pode ser benéfica. O apoio emocional e prático pode ser crucial para auxiliar a pessoa a retomar suas atividades diárias. No entanto, é importante considerar o respeito à autonomia da pessoa e sua privacidade.

Ao intervir, é essencial abordar a situação com sensibilidade e empatia. Comunique-se de forma respeitosa, oferecendo ajuda de maneira não invasiva. É importante respeitar os limites da pessoa e permitir que ela participe das decisões sempre que possível. Criar um ambiente seguro e acolhedor pode ajudar a reduzir qualquer constrangimento ou violação posteriormente.

Lembre-se de que cada situação é única, portanto, é recomendável buscar orientação profissional, como um psicólogo ou terapeuta, para obter uma abordagem adequada e personalizada para lidar com essa situação delicada.
Sim, até pra evitar problemas secundários decorrentes da falta do autocuidado. Também pode ser interessante discutir com os profissionais que acompanham, se essa pessoa não tem indicação médica para internação hospitalar. Nesse contexto vc contaria com profissionais que geralmente estão mais bem preparados para intervir no que for preciso.
A depressão é uma doença séria que afeta o humor, os pensamentos, as emoções e o comportamento de uma pessoa. Ela pode causar sintomas como tristeza profunda, falta de interesse, desesperança, culpa, baixa autoestima, isolamento, alterações no sono e no apetite, dificuldade de concentração, cansaço, irritabilidade, ansiedade, pensamentos negativos e até suicidas. A depressão pode ser causada por diversos fatores, como genética, estresse, traumas, perdas, conflitos, doenças físicas, abuso de substâncias, entre outros.

Quando uma pessoa está deprimida, ela pode ter dificuldade de realizar as atividades básicas do dia a dia, como se alimentar, se higienizar, se vestir, se medicar, etc. Isso pode agravar ainda mais o seu estado de saúde, tanto físico quanto mental. Por isso, é fundamental que ela receba ajuda profissional e apoio de pessoas próximas, como familiares, amigos, parceiros, etc. Essas pessoas podem oferecer suporte emocional, afeto, compreensão, incentivo, companhia, orientação e assistência prática.

No entanto, ajudar uma pessoa deprimida não é uma tarefa fácil, pois requer paciência, sensibilidade, respeito e limites. É preciso saber como abordar a pessoa, como conversar com ela, como motivá-la, como lidar com a sua resistência, como preservar a sua autonomia, como evitar a superproteção, como cuidar de si mesmo, entre outras coisas. Cada caso é único e depende da gravidade da depressão, da personalidade da pessoa, do tipo de relação que se tem com ela, do contexto em que ela vive, etc.

No seu caso específico, você quer saber se é certo intervir e ajudar uma pessoa deprimida a tomar banho e fazer outras coisas que ela se recusa a fazer. A minha resposta é: depende. Depende de como você vai fazer isso, de como a pessoa vai reagir, de como você vai se sentir, de como isso vai afetar a relação entre vocês, etc. Não há uma regra geral ou uma resposta definitiva para essa questão, mas eu vou te dar algumas dicas que podem te orientar:

Antes de mais nada, avalie a necessidade e a urgência de intervir. Se a pessoa está em risco de se machucar, de se contaminar, de se desidratar, de se intoxicar, etc., então é preciso agir rapidamente e até mesmo buscar ajuda médica ou de emergência. Se a situação não é tão grave, mas ainda assim incomoda ou preocupa, então é possível tentar uma abordagem mais gradual e negociada.
Em seguida, converse com a pessoa sobre o que você quer fazer e por que você quer fazer. Explique os benefícios de se cuidar, de se higienizar, de se alimentar, de se medicar, etc. Use uma linguagem clara, simples, objetiva e respeitosa. Não faça julgamentos, críticas, cobranças, ameaças ou chantagens. Não minimize ou ignore os sentimentos e as dificuldades da pessoa. Não force ou imponha a sua vontade. Seja empático, compreensivo, gentil e honesto. Ouça o que a pessoa tem a dizer, reconheça as suas emoções, valide as suas opiniões, respeite as suas decisões.
Depois, proponha um plano de ação que seja viável, realista, flexível e adaptado à situação e à pessoa. Estabeleça metas pequenas, simples, concretas e mensuráveis. Por exemplo, em vez de dizer “vamos tomar banho agora”, diga “que tal começarmos por lavar o rosto?”. Em vez de dizer “você precisa comer tudo isso”, diga “você pode experimentar um pouco disso?”. Em vez de dizer “você tem que tomar esses remédios”, diga “você pode me ajudar a lembrar de tomar esses remédios?”. Dê opções, sugestões, alternativas, mas deixe a pessoa escolher o que ela quer fazer, como ela quer fazer, quando ela quer fazer, onde ela quer fazer, com quem ela quer fazer, etc. Não pressione, não apresse, não controle, não invada. Deixe a pessoa no comando, mas ofereça a sua ajuda, a sua companhia, o seu apoio, o seu incentivo.
Por fim, execute o plano de ação junto com a pessoa, respeitando o seu ritmo, o seu tempo, o seu espaço, a sua privacidade, a sua dignidade. Seja atento, cuidadoso, carinhoso, elogioso. Reconheça os esforços, os progressos, as conquistas da pessoa. Celebre as vitórias, por menores que sejam. Não desanime, não desista, não desista. Seja persistente, mas não insistente. Se a pessoa não quiser fazer algo, não force, não brigue, não discuta. Apenas tente entender o motivo, ofereça outra opção, ou deixe para outro momento. Se a pessoa quiser fazer algo, não atrapalhe, não critique, não interfira. Apenas ajude, oriente, acompanhe.
Essas são algumas dicas que podem te ajudar a intervir e ajudar uma pessoa deprimida a tomar banho e fazer outras coisas que ela se recusa a fazer. Mas lembre-se que cada caso é diferente e que você deve sempre levar em conta as características, as necessidades, as preferências, os limites, os direitos e os sentimentos da pessoa que você quer ajudar. Além disso, você deve também cuidar de si mesmo, pois ajudar uma pessoa deprimida pode ser desgastante, estressante, frustrante, angustiante, etc. Por isso, procure também apoio profissional e pessoal, faça atividades que te deem prazer, mantenha uma rotina saudável, expresse as suas emoções, respeite os seus limites.
Quando alguém está em um estado de depressão tão profundo que interfere nas atividades básicas do dia a dia, como comer, se levantar da cama, usar o banheiro e tomar banho, é crucial intervir para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa. A depressão pode causar uma sensação de apatia e incapacidade de realizar tarefas simples, e nesses casos, a intervenção de alguém de confiança pode ser vital para ajudar a pessoa a cuidar de si mesma.

É importante abordar a situação com sensibilidade e compaixão. Aqui estão algumas sugestões sobre como intervir de forma respeitosa e eficaz:

Comunique-se com gentileza: Fale com a pessoa de maneira calma e gentil, explicando que você está preocupado com ela e que deseja ajudar.

Ofereça suporte emocional: Demonstre empatia e compreensão pelos sentimentos da pessoa. Mostre que você está ali para apoiá-la e que não está julgando.

Respeite os limites da pessoa: É importante respeitar os limites da pessoa e não forçá-la a fazer algo que ela não queira. No entanto, é fundamental encorajá-la e oferecer apoio para que ela possa cuidar de si mesma.

Ofereça ajuda prática: Se a pessoa estiver disposta a aceitar ajuda, ofereça-se para ajudá-la nas tarefas diárias, como tomar banho, se vestir, preparar refeições leves, entre outras atividades.

Mantenha a privacidade e o respeito: Ao ajudar a pessoa a tomar banho ou realizar outras atividades íntimas, mantenha a privacidade dela e respeite sua dignidade. Tente ser o mais discreto possível e evite qualquer comportamento que possa fazer a pessoa se sentir constrangida.

Encoraje a busca por ajuda profissional: Além do suporte que você pode oferecer, incentive a pessoa a procurar ajuda profissional de um médico, psicólogo ou psiquiatra. A depressão é uma condição médica séria que requer tratamento especializado.

É compreensível que a pessoa possa se sentir desconfortável ou constrangida em receber ajuda nessas situações, mas é importante priorizar o bem-estar e a segurança dela. Ao abordar a situação com delicadeza e respeito, você pode ajudar a pessoa a superar esse momento difícil e iniciar o processo de recuperação.
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Olá! Sim, acredito que seja importante intervir. Quando uma pessoa está muito adoecida, ela pode perder o discernimento necessário para avaliar adequadamente suas necessidades. E pode ser necessário procurar por ajuda especializada.
Sim é importante intervir, visto que está pessoa esta debilitada e necessitando de cuidados básicos, porém sem deixa de lado uma intervenção medica e psicológica.

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