Tenho sentido que todo mundo faz algo: Viaja, tem hobbies, tem amigos, vai a festas, tem uma vida sa

31 respostas
Tenho sentido que todo mundo faz algo: Viaja, tem hobbies, tem amigos, vai a festas, tem uma vida saudável…e eu vivo a mesma vida de casa para o trabalho. Fico em dúvida se quero fazer algo ou não. Se faço me arrependo de ter feito, se não faço, me arrependo de não ter feito.
Quando meu namorado trabalha final de semana, eu fico em casa inventando o que fazer. Acho que se chamar alguém para sair, a pessoa não vai querer ou não vai gostar do que eu quero fazer. Não tenho muitos amigos, apesar de ser muito comunicativa, não consigo me aprofundar em relações com os outros. Com o meu namorado eu consigo, sempre fazemos coisas leais e que eu gosto. Tenho sofrido, pois a minha cabeça fica pensando que deveria estar fazendo algo como as outras pessoas e que deve ter algum problema comigo.
Olá! Imagino que seja difícil carregar todos esses pensamentos. É muito importante ter uma vida para além do trabalho, em que se possa encontrar atividades de lazer prazerosas, como pintar, bordar, assistir a séries e filmes. Talvez praticar a comunicação com o objetivo de aprofundar as relações de amizades é algo a se considerar... Espero que tenha ajudado de alguma forma!

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Muitas vezes a comparação da nossa vida com os outros gera um sentimento constante de insatisfação, o mais importante é se perguntar e refletir sobre o que você quer fazer. Pensar sobre o que queremos e como queremos pode parecer simples, mas na realidade é uma pergunta bem difícil e para responder essa pergunta precisamos entender as nossas necessidades e desejos. A terapia pode te ajudar a se conhecer melhor e tomar decisões que irão te satisfazer.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Nem sempre é fácil entender o que sentimos e/ou o que queremos. Penso que investir em conhecer mais sobre seus sentimentos e pensamentos vai te trazer clareza e alívio para essa situação.Psicoterapia vai te ajudar nessa direção. Abraço.
É comum que olhando o que os outros estão fazendo, parece que estejam em uma vida boa. Porém nem sempre as coisas são o que parecem, muitas pessoas fazem coisas, que as vezes nem gostam, para serem bem vistas. É importante perceber quais coisas nos fazem sentir bem. Por outro lado, podemos ter desenvolvidos padrões de pensamentos, que nos fazem pensar que temos um "defeito", somos diferentes, num sentido negativo, sentimento de não ser merecedor, etc. Sentimentos parecidos com esses podem prejudicar ou no mínimo limitar nossos relacionamentos. Como você fala em sofrimento, vale a pena buscar ajuda de um psicólogo, com o qual se sinta bem, para buscar entender o que está acontecendo e te ajudar.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá,
primeiramente, quero reconhecer o quanto é importante você trazer essas questões. É muito legítimo sentir-se assim e buscar entender o que está acontecendo.

O que você descreve aponta para uma sensação de comparação com o que imagina ser o "normal" dos outros, o que pode gerar um sentimento de inadequação e até de solidão. Esse movimento de dúvida constante — se faz ou não faz, e o arrependimento nos dois casos — pode indicar uma dificuldade de se conectar genuinamente com o próprio desejo, ou seja, perceber o que realmente faz sentido para você, independentemente do que parece ser esperado socialmente.

Percebo também que, embora você seja comunicativa, sente dificuldade em criar vínculos mais profundos. Isso é mais comum do que parece e pode estar relacionado a experiências anteriores, medos ou expectativas sobre as relações. É bonito perceber que no seu relacionamento com o seu namorado você se sente confortável e verdadeira — isso mostra que você é capaz de se vincular de forma saudável quando há segurança emocional.

Sobre a sensação de que "deve ter algo errado", é importante lembrarmos que nosso valor não está em performar uma vida cheia de atividades, mas em poder viver de um modo que seja verdadeiro para nós. A comparação com os outros frequentemente é injusta, porque olhamos apenas uma parte da história dos outros, sem conhecer suas próprias angústias.

Talvez um caminho seja explorar, com carinho e sem pressa, o que realmente te dá prazer e satisfação — mesmo que seja algo simples e diferente do que "todo mundo faz". E trabalhar também, pouco a pouco, a autoconfiança para propor encontros sociais sem tanto medo da rejeição, aceitando que as relações são construídas no tempo e que nem sempre vamos agradar a todos — e tudo bem.

Olá! O que você sente é mais comum do que parece e pode estar relacionado à cobrança interna e à comparação com os outros. A dúvida constante e a dificuldade de aprofundar vínculos mostram a importância de olhar para suas próprias vontades com mais acolhimento. A terapia pode te ajudar a fortalecer sua autonomia emocional e a construir relações mais leves e satisfatórias. Estou à disposição para te acompanhar nesse processo!
 Talita Vidal
Psicólogo
São Carlos
Olá! É muito importante você reconhecer o que está sentindo. Muitas vezes, nos comparamos com os outros e acabamos nos sentindo insuficientes, mas isso geralmente é um recorte da realidade, e não o todo.Esse tipo de comparação com "o que as outras pessoas estão fazendo" é bem comum e pode gerar bastante sofrimento, especialmente porque nas redes sociais e no que ouvimos dos outros, normalmente vemos só as partes interessantes da vida, e não o todo.

Percebo que você se cobra muito: se faz algo, se culpa; se não faz, também se culpa. Essa armadilha é comum e trabalhamos na Terapia com estratégias para acolher esses sentimentos e agir com mais gentileza consigo mesma. Ter relações profundas, como você tem com seu namorado, já é algo muito valioso. E a dificuldade para aprofundar amizades pode ser compreendida e trabalhada na terapia, se fizer sentido para você.
Não há nada de errado em ter um ritmo diferente do que parece ser o "normal" para os outros. O importante é construir uma vida que tenha sentido para você, no seu tempo e de forma respeitosa com seus desejos.

Se você sentir vontade, conversar com um psicólogo pode te ajudar a entender melhor seus valores, desejos e a construir caminhos para uma vida mais alinhada com quem você é.

Olá, tudo bem? Bom, vou responder sua pergunta com questionamentos para sua reflexão.
Viver essa rotina não está sendo saudável para você? Você acredita que, para ser saudável, tem que ampliar suas relações e atividades? Ou está apenas se comparando com outras pessoas?
É interessante pensar por que você se arrepende quando sai?
Ao invés de ficar pensando que uma pessoa vai negar seu convite ou não gostar do que você quer, por que não experimenta? É possível ajustar algo que possa ser interessante para ambas as partes.
O que você observa que te impede de se aprofundar na relação com outras pessoas? É possível ir buscando conexões aos poucos. Você tem uma habilidade importante, que é ser comunicativa; isso poderá te auxiliar nesse processo.
Que bom que com o namorado flui bem, mas se você está de fato desconfortável, é preciso ampliar sua rede de relações e também de interesses.
É fundamental tentar compreender essa autocobrança para fazer as coisas. Às vezes, a gente tem um modo diferente de funcionar, e está tudo bem; outras vezes, precisamos nos expor um pouco mais e ver como nos sentimos.
O processo de autoconhecimento é importante para você. Entender melhor o que gosta, suas possíveis dificuldades nas interações sociais, se há necessidade de desenvolver algumas habilidades e aprender a lidar com a autocobrança, que, nesse caso, parece te paralisar e não te auxilia no que fazer.
Olá!
Você pode procurar ajuda na psicoterapia para compreender suas questões, o processo ajudará no autoconhecimento e certamente você conseguirá entender de forma mais clara quais decisões tomar e se são apropriadas para cada demanda, proporcionando menos cobrança, menos sofrimento e melhor qualidade de vida.

Fico à disposição para mais informações.
Abraço.
A sua percepção é muito importante e demonstra um nível de autoconhecimento que já é, por si só, um recurso valioso. Entenda ser comum que a comparação com os outros gere sentimentos de insuficiência ou dúvida, especialmente em contextos sociais atuais, onde existe uma grande pressão para "ser produtiva" ou "viver intensamente". A dúvida sobre querer ou não fazer algo, seguida de arrependimento, pode estar relacionada a pensamentos de "tudo ou nada" e a um padrão de autorrecriminação típico em pessoas mais sensíveis e conscientes. Seu desconforto em convidar pessoas também é compreensível, refletindo um medo natural de rejeição, que muitos experimentam, mesmo sendo comunicativos. A relação segura com seu namorado mostra que você tem grande capacidade de vínculo quando se sente aceita. Não há nada de errado em preferir ritmos de vida diferentes do que parece ser a "norma" social. Um processo de autocompaixão e de validação dos próprios desejos pode ajudá-la a construir uma vida mais satisfatória e autêntica, sem a necessidade constante de se comparar. Estou preparado para auxilia-la neste processo de busca pela autocompaixão e validação, procurando alcançar uma vida valorosa e produtiva!
Realmente a vida parece nos dar tantas opções que fica difícil agarrar alguma, né? Mas é muito importante tentar nos afastar de comparações e buscar entender o que está acontecendo diante de você. Cada ser é único e suas experiências não precisam ser como as dos outros.
Olá. Obrigada por sua dúvida.
Imagino o quanto essas dúvidas lhe causam sofrimento. Será que excesso de dúvidas está relacionado com insegurança? A psicoterapia pode ser um divisor de águas para você. Vai te ajudar a se conhecer melhor, a entender porque tantas dúvidas e quais são medos por trás delas. Além disso, vai te ajudar a construir confiança e coragem para descobrir e fazer aquilo que você realmente quer, aquilo que te aproxima do que é importante para você. Mas, é preciso compreender o que realmente está atrapalhando você ter uma vida mais leve.
É compreensível que você se sinta assim muitas pessoas enfrentam esse tipo de conflito interno. Parece que há uma pressão externa (ou interna) para estar sempre fazendo algo, o que gera culpa tanto na ação quanto na inação. Isso pode estar relacionado a uma dificuldade em reconhecer e validar os próprios desejos, independentemente das expectativas dos outros. Explorar isso em psicoterapia pode te ajudar a entender melhor suas necessidades reais, fortalecer sua autonomia emocional e criar vínculos mais significativos.
Dra. Aline Lana
Psicólogo
Belo Horizonte

O que você está sentindo é muito verdadeiro — e muito mais comum do que parece, só que nem sempre as pessoas falam abertamente sobre isso.
Essa sensação de "estar ficando para trás" ou de que "todo mundo está vivendo melhor do que eu" é um peso enorme, ainda mais no mundo de hoje, onde redes sociais mostram sempre a parte feliz da vida dos outros (e escondem as dores, solidões e dúvidas que todo mundo também tem).
Sobre o que você disse, algumas coisas ficam muito claras:
Você tem uma necessidade legítima de conexão e de movimento, mas também carrega inseguranças (o medo de incomodar ou de não ser correspondida).


Esses sentimentos não indicam que "tem algum problema com você". Pelo contrário: eles mostram que você está ouvindo seu coração e tentando entender suas necessidades. Isso é maturidade emocional.
Talvez o problema não esteja em "fazer mais coisas", mas em encontrar jeitos mais verdadeiros e suaves de se conectar com a vida.
Por exemplo:
Fazer pequenas coisas que você gosta, sem a pressão de que precisa "render" algo ou ser perfeito.


Se permitir convidar alguém para sair sabendo que, se a pessoa não quiser, não é um sinal de rejeição pessoal — é só a vida sendo vida.


Deixar de medir sua vida pelos "finais de semana produtivos" dos outros e criar sua própria medida: "o que me faria bem hoje, sem pressa, sem obrigação?"


Você está em um momento em que precisa mais de acolhimento do que de comparação.
E isso é extremamente digno e bonito. E caso queira pode realizar o agendamento de uma consulta em que podemos compreender melhor e trabalhar juntas no processo terapeutico para que se sinta melhor consigo mesma.
Olá,
- Tente resgatar seus hobbies de infância, identificar o que realmente gosta de fazer e começar por aí. Pode ser que muitas pessoas estejam fazendo muitas coisas e você se questionando se deveria ou não, mas sem saber do que de fato gosta vai ficar cada vez mais difícil identificar o que deveria estar fazendo de fato.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
 Bruna Silva
Psicólogo
Curitiba
Muitas vezes, a comparação com a vida dos outros gera essa sensação de que deveríamos estar vivendo de outro jeito, fazendo mais, sendo mais. Mas cada história tem seu tempo, seu ritmo e suas necessidades.
Essa dúvida que você sente (fazer ou não fazer, se arrepender depois) pode ser um sinal de que está faltando não “atividade”, mas sentido pessoal nas escolhas. Nem sempre preencher o tempo resolve a sensação de vazio.
Talvez seja importante acolher esse desconforto como um convite para se conhecer melhor, em vez de se cobrar para ser como os outros.
Se sentir que esse sofrimento tem atrapalhado seu dia a dia, saiba que a psicoterapia pode ser uma oportunidade de aprofundar esse processo de forma cuidadosa, respeitando quem você é de verdade.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Você tem um problema a partir do momento que toma a consciência de que as coisas não estão bem. Se você levasse sua vida rotineira numa boa tudo bem. Mas não é isso que está acontecendo. A angústia que sente é o desejo ou a falta dele. Muitas vezes sentimos a falta da falta do desejo. É isso que você deve estar vivendo. Um objetivo na sua vida, algo que lhe traga um desafio, uma motivação. Isso provavelmente veio se perdendo aos poucos em sua vida e agora você se deu conta de que ele não existe mais.
Obrigado por compartilhar tudo isso com tanta honestidade. O que você descreve carrega uma dor silenciosa, que muitas vezes passa despercebida por quem está ao redor — essa sensação de não se encaixar, de não viver como "todo mundo", e de se sentir sempre em dúvida sobre o que realmente quer.

Você diz que, se faz, se arrepende… e se não faz, também. Essa oscilação pode ser bastante desgastante, como se nenhuma escolha fosse boa o suficiente, como se algo estivesse sempre faltando, inclusive dentro de você. Fico curioso: quando começou essa sensação de estar desconectada dos outros e até de si mesma? Já foi diferente em algum momento?

Talvez haja algo importante em reconhecer que, com seu namorado, você se sente mais à vontade, mais segura, mais fiel ao que gosta. O que será que essa relação tem que falta nas outras conexões? O que ela te permite acessar de você mesma?

Esse mal-estar por não estar "vivendo como os outros" pode esconder um desejo legítimo de se sentir mais viva, mais pertencente, ou apenas mais em paz consigo mesma. Não precisa ser do jeito que parece funcionar para os outros. Como seria poder descobrir, aos poucos, o seu próprio jeito?

Se quiser, posso seguir te acompanhando nesse caminho de relfexões.
Olá,

Vejo que você tem muitas dúvidas a respeito de como administrar seus projetos e suas relações sociais. Uma avaliação psicológica pormenorezada, poderia ser muito útil para você se conhecer e compreender como agir. Seu caso pode ser muito promissor, se trabalhado em uma boa psicoterapia. Disponha.
 Gabriela Cunha Gonçalves
Psicólogo
Belo Horizonte
Muitas pessoas se sentem pressionadas ao comparar a própria vida com o que imaginam ser o “ideal” ou o que veem acontecendo ao redor. Essa dúvida constante entre fazer ou não fazer, o arrependimento nas duas direções, pode ser muito cansativo e gerar essa sensação de inadequação. É importante lembrar que cada pessoa tem um ritmo, uma forma única de se relacionar com o mundo e com os outros. Não conseguir se aprofundar em amizades não significa que há algo “errado” com você . Isso pode estar ligado a experiências passadas, inseguranças ou simplesmente uma forma mais reservada de se vincular. A sua sensibilidade, a consciência sobre o que sente e a qualidade do vínculo que tem com seu namorado mostram que existe espaço para conexões significativas. Talvez esse momento esteja te pedindo um olhar mais gentil sobre si mesma, e a psicoterapia pode ser um caminho para isso: para se escutar com mais cuidado, entender suas dúvidas e se libertar um pouco das comparações.
Se sentir que pode ser o momento, estou à disposição para te acolher nesse processo com respeito e escuta.
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
O que você está sentindo é mais comum do que parece, especialmente em tempos em que somos constantemente expostos à ideia de que “viver bem” é estar sempre ocupado, feliz e cercado de pessoas. A comparação com os outros pode nos fazer acreditar que estamos fazendo tudo errado, quando, na verdade, cada pessoa tem um ritmo e uma forma própria de se conectar com o mundo. Sentir-se dividida entre querer fazer algo e, ao mesmo tempo, se arrepender, mostra uma dificuldade interna de se permitir viver com leveza, sem tantas cobranças. A percepção de que tem algo “errado” com você merece atenção — não para confirmar isso, mas para entender de onde vêm essas inseguranças. A psicoterapia pode te ajudar a explorar essas questões com cuidado e, aos poucos, construir um jeito mais seu de viver e se relacionar com os outros.
É muito importante que você tenha conseguido colocar em palavras esse sentimento de inadequação, de dúvida constante e de comparação com os outros. A verdade é que viver se comparando com a vida das outras pessoas, principalmente com o que vemos nas redes sociais, pode gerar um peso enorme e nos fazer duvidar até daquilo que realmente nos faz bem. A terapia pode ser uma ferramenta fundamental nesse processo de se escutar com mais profundidade, entender por que essas comparações se tornaram tão frequentes, de onde vêm essas inseguranças em relação às amizades e por que é tão difícil se permitir viver os próprios desejos sem arrependimento. Mais do que “fazer como os outros”, talvez o caminho seja descobrir o que faz sentido para você, com mais leveza e sem culpa.
 Gisele Gomes Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Cascavel
Sentir-se desconectada do que quer e se comparar aos outros pode ser um sinal de que algo interno precisa ser escutado. Te convido a fazer terapia ,é um caminho pra entender seus desejos, sem viver no ritmo do “dever” dos outros.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Você está presa num conflito entre o desejo do outro ("o que todos fazem") e seu próprio desejo, que parece difícil de nomear. Seu sofrimento revela uma comparação cruel com os outros, como se houvesse um "manual da vida certa" – mas esse manual não existe. Seu medo de rejeição ("se chamar, não vão querer") pode ser uma defesa contra a angústia de se expor. Talvez o problema não seja a falta de amigos, mas a dificuldade de se permitir desejar algo para si, sem a referência dos outros ou do seu namorado. Que tal experimentar pequenos gestos fora da rotina, sem cobranças, só para escutar: o que realmente me agrada?
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Penso que seria importante começar um tratamento psicológico pois tens tantas duvidas sobre si mesma e parece que pode desenvolver uma dependência do namorado, pois com ele tem garantia de momentos bons, mas sozinha tens muitas dúvidas. Tu percebes não aprofundar outras relações e isto, de alguma forma, pode estar ligado ao quanto consegues ser assertiva na relação com os outros, a exemplo quem convidar para sair contigo para ter bons momentos. Quem sabe experimentar se olhar mais profundamente para começar?
O que você está sentindo é mais comum do que parece, especialmente em um mundo onde somos constantemente expostos à vida dos outros nas redes sociais, o que cria uma sensação de que todo mundo está vivendo intensamente enquanto você está ficando para trás. Pela perspectiva da Análise do Comportamento, esse desconforto pode estar ligado a um conflito entre o que você valoriza de verdade e o que acredita que deveria estar fazendo. Seu comportamento parece guiado mais por regras internas como "preciso sair" ou "preciso ter muitos amigos" do que por experiências que realmente trazem prazer ou sentido para você. Quando age com base nessas cobranças internas, pode acabar se frustrando, porque o que é bom para os outros não necessariamente é bom para você. Além disso, o medo de rejeição pode estar te levando a evitar tentativas de socialização mais profundas, o que dificulta a construção de vínculos fortes, mesmo sendo comunicativa. Isso alimenta um ciclo de isolamento e a sensação de que há algo errado com você. Mas o fato de você se sentir bem com seu namorado e conseguir viver momentos verdadeiros com ele mostra que você tem capacidade de criar conexões reais. Talvez o que esteja faltando seja levar esse mesmo tipo de abertura para outras áreas da vida, com menos cobrança e mais curiosidade sobre o que realmente te faz bem. Conversar com um psicólogo pode ajudar muito a entender melhor seus sentimentos, a reconhecer seus valores pessoais e a construir uma vida mais alinhada com o que realmente importa para você. Não tem nada de errado com você. O que pode estar faltando é se permitir descobrir, com mais gentileza, o seu próprio caminho.
 Victor Chiarelli
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Ao ler o que você compartilhou compreendi que você não está satisfeita em como tem se ocupado com a vida para além das obrigações. Também não experimenta uma satisfação nas relações interpessoais para além da amorosa com seu namorado. Isso tudo gera uma sensação de angustia, de que algo está errado e que você deveria fazer algo para concertar isso. Nem sempre nós sabemos viver uma vida que nos satisfaz. Viver de maneira satisfatória é um exercício que apreendemos ao longo do tempo, porém essa aprendizagem pode ser prejudicada e nos afastar de um fluir na vida. Inseguranças e receios também podem atrapalhar essa espontaneidade diante da vida. A psicoterapia pode ser uma alternativa para cuidar dessa situação. Em um processo psicoterápico temos a oportunidade de compreender melhor os processos que nos angustiam e, em consequência, nos ajustarmos diante deles. Podemos cuidar das nossas inseguranças e receios, caminhando em direção à uma espontaneidade maior no ato de ser. Encontro-me disponível para mais esclarecimentos.
 Luciene Cremonese Salomé
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Vejo que você está com a cabeça bem cheia de sentimentos e dúvidas né!!Mas calma, já ouviu a frase " a dor é inevitável mas o sofrimento é uma escolha"? Pois é, você não precisa sofrer. Acho que primeiramente você precisa se conhecer melhor, saber o que realmente gosta e o que faz só para agradar outras pessoas, como anda sua autoestima e autoconfiança, criar objetivos e metas, enfim, olhar com mais atenção para si e a partir dai você terá mais recursos internos para saber se você tem algo ou não que sente necessidade de mudar. Como fazer isso? Psicoterapia. Você pode procurar a abordagem que se sentir mais confortável, mas eu indico a Psicologia Positiva, em TCC. Boa sorte para você em suas descobertas. Qualquer dúvida é só perguntar.
Olá! No seu relato, a primeira coisa que pensei foi sobre comparação. Até que ponto é uma necessidade, algo que sente vontade de fazer mais ou se, faz mais sentido: a exposição de "sucesso" e de "movimento" que as pessoas tem feito, sobretudo em redes sociais, e que pode dar essa sensação de "também preciso fazer o mesmo, pois parece o natural ou o correto". É uma dúvida genuína, que pode ser um ponto de reflexão. A psicoterapia, de qualquer forma, pode contribuir nesse acesso a reflexão, com cautela e respeito aos seus relatos e história de vidas, além de ter ferramentas para que seja possível a inclusão de novos hábitos e comportamentos em seu repertório.
 Henrique José Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
O que você traz é muito mais comum do que parece, e reflete um conflito interno que muitas pessoas vivem atualmente: a sensação de estar ficando para trás ou de não estar vivendo a vida “como deveria”. É natural que, ao observar as redes sociais ou ouvir sobre a rotina dos outros, surja essa comparação e, consequentemente, uma cobrança interna muito grande.

Percebo que há uma oscilação entre o desejo de fazer coisas e, ao mesmo tempo, uma dificuldade em se sentir satisfeita com qualquer escolha — seja sair ou ficar. Isso muitas vezes está ligado a um olhar muito crítico sobre si mesma, somado a inseguranças em relação às relações e ao medo de não ser aceita ou de não se sentir pertencente.

Apesar de ser uma pessoa comunicativa, é possível que haja barreiras emocionais que dificultem aprofundar vínculos, o que não tem nada a ver com incapacidade, mas sim com experiências e padrões emocionais construídos ao longo da vida.

O mais importante aqui não é “fazer como os outros fazem”, mas entender o que realmente te faz sentido, o que te nutre emocionalmente, sem que isso vire uma obrigação ou mais uma cobrança. E esse é um caminho que pode ser muito bem construído na psicoterapia, olhando para essas dores, desconstruindo crenças e resgatando seu próprio jeito de viver, de se relacionar e de se satisfazer.

Se desejar, podemos começar esse processo juntos, sessões de psicoterapia pode ser útil. Estou à disposição para te acompanhar nessa jornada de autoconhecimento e cuidado.
Oi, tudo bem? Tem muita coisa passando na cabeça aí, né?

Primeiro, parece que tem uma comparação constante aí na sua cabeça. Você vê as outras pessoas fazendo coisas e acha que também deveria estar fazendo algo. Mas você já parou pra pensar o que você gostaria de fazer? Ou talvez em alguns momentos você pode até nem querer fazer muita coisa e isso não necessariamente é patológico. A questão é: você acha que se conecta com os desejos que são genuinamente seus? Eles vão realmente te motivar a se mover ao invés de ficar tão focada no que parece que 'deveria' estar fazendo.

Ter bons vínculos e interesses que te movem é muito saudável e, se você não está habituada a isso, construi-los pode ser desconfortável mesmo. Pode parecer estranho e meio desajeitado tentar fazer algumas coisas e parece que você já encara isso algumas vezes. Tente encarar como um processo de aprendizado, que envolve tentativa e erro e tire de si a obrigação de dar certo e de ser bom todas as vezes. É um processo de construir novos hábitos, relações e também de explorar interesses.

Em alguns momentos pode ser que você fique ansiosa e, pelo seu texto, parece que sente isso. É muita coisa nova, muita coisa pra processar e alguns desafios pra ir superando. Sem dúvida as coisas podem ficar muito mais fáceis se você tiver um profissional te acompanhando. Até porque existem coisas mais amplas nisso que você descreve, como elementos da sua história de vida e um contexto que culminou nesses seus desconfortos atuais. Compreendê-los pode te dar bons insights!

Tudo de bom pra você!

Especialistas

Juliana Boeira Ferreira

Juliana Boeira Ferreira

Psicólogo

Cachoeirinha

Marcela Batista Gomes

Marcela Batista Gomes

Psicólogo

Apucarana

Marcus Mariani

Marcus Mariani

Psicólogo

Mariana

Simone Álvares

Simone Álvares

Psicólogo

Brasília

Renata Camargo

Renata Camargo

Psicólogo

Camaquã

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 11 perguntas sobre Primeira consulta psicologia
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.