Incontinência anal - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Considera-se existir incontinência fecal quando há perda involuntária de conteúdo fecal pelo ânus. A incontinência para gases deve também ser incluída nesta definição pois, isoladamente, pode afetar de forma significativa a qualidade de vida. O termo incontinência fecal significa perda involuntária de fezes e tem sido utilizado como sinônimo de incontinência anal. O sintoma varia desde perda apenas de gases, um vazamento ocasional de fezes líquidas, até uma falta de controle completa sobre o ânus, com perda de fezes sólidas, ou seja, quando a perda independe da consistência da matéria fecal.

A Incontinência anal é uma doença pouco diagnosticada, mas muito impactante na qualidade de vida dos pacientes. Muitas pessoas têm vergonha de relatar os sintomas e não procuram assistência médica. A causa mais comum de incontinência é o parto vaginal, por isso é mais comum em mulheres. Mas também pode aparecer em homens e por outras causas como constipação crônica, cirurgias, neuropatias e outros. O tratamento inicial é clínico e depende do principal mecanismo causador. O exame de Manometria Anorretal consegue medir a pressão anal e auxilia na programação terapêutica. Outro tratamento muito utilizado é o Biofeedback. Já alguns casos selecionados são cirúrgicos, e com resultados diversos.

A incontinência fecal é a perda de muco ou fezes; e a incontinência anal é a perda de flatos (gases). É um problema que causa muito constrangimento para os pacientes gerando isolamento social e depressão. É importante saber que existe tratamento conservador para estas patologias. A fisioterapia pélvica, através de seus recursos de eletroestimulação e biofeedback, é uma ótimas opção para aumentar o tônus desta musculatura anal. Com melhor tônus, há um melhor fechamento anal e menos perdas.