Tenho ansiedade social e transtorno do pânico, faço tratamento com psicóloga e também tomo medicação

41 respostas
Tenho ansiedade social e transtorno do pânico, faço tratamento com psicóloga e também tomo medicação.
Devo contar isso a meu namorado no início do relacionamento?
As pessoas buscam em seus relacionamentos o companheirismo, apoio, empatia, enfim, alguém com quem dividir nossas alegrias, tristezas, angustias, sucessos, fracassos... A resposta compete somente a você! O que busca nesse relacionamento? Quais são os seus medos em contar? O que de mais grave pode acontecer se contar? Converse com sua psicóloga, ela poderá ajudar nesse momento.

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 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Boa tarde se já frequenta a psicoterapia converse com sua psicologa/o ela saberá te elucidar melhor como se comportar; porém se quiser outra opinião sobre isso acho que é oportuno no momento que se cria uma situação favoravel conversar com teu namorado, ter transtorno do panico e ansiedade não é nenhuma vergonha alem do mais voçe esta se trattando... fique tranquila converse!
 Paulo Joau
Psicólogo
Salvador
Essa resposta só você tem. Sugiro que analise as vantagens e desvantagens de manter isso em segredo em sua psique, pergunte a si mesma se esse cuidado em não contar é fruto de receios pessoais por se sentir insegura em relação ao seu transtorno, por não saber se dará conta de olhar para ele e manter-se indiferente em relação a isso, por ter que enfrentar as consequências disso perante o seu namorado ou se existe um motivo racional. Pergunte a si mesma o que de pior poderia acontecer se você contar a ele.Trabalhe tudo isso com a sua psicóloga(o), juntas(os) vocês farão um belo trabalho em torno dessa questão. Abraço
Olá! Vou começar por onde mais importa da sua pergunta. Transtorno de ansiedade tem tratamento eficaz, e chama-se Terapia EMDR. Cheque informações em “EMDRBR ponto com” ou “GERENCIAMENTODADOR ponto com”. Segundo, se uma relação não envolve acolhimento mútuo, qual o ponto dessa relação. Claro, você pode compartilhar sua intimidade quando se sentir confortável para isso. Tratar-se mentalmente é sinal de inteligência e sensibilidade. Vamos por alguma arte nessa sugestão? Ouça a música: “Triste, louca ou má”. Cuide-se, ame-se e fique bem...um dia de cada vez. Você não precisa resolver tudo hoje.
 Eduardo Coutinho Lopes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
O que vc pensa em conversar com ele ? Talvez com a sua psicologa vc consiga arrumar uma estrategia de como ira abordar esse assunto com ele...
Entendo que com uma boa conversa ele ( seu namorado) podera compreender e quem sabe lhe ajudar.
 Fabrícia Vieira
Psicólogo
Uberlândia
Olá! Ansiedade Social e Transtorno de Pânico, assim como as doenças físicas, são doenças, porém mentais. É importante que estas doenças sejam vistas com mais naturalidade, da mesma forma em que são encaradas as doenças físicas. Se o seu namorado não conseguir enxergar isso de uma forma natural, seria bom repensar se vale a pena continuar investido em uma relação em que não haja aceitação das imperfeições.
Dra. Fernanda Barbosa
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. Bom, no início de qualquer ralacionamento pressupõe-se tratar-se de uma fase onde as pessoas estão se conhecendo, momento em que, por estarem apaixonados, podem desfrutar das muitas coisas boas que um e outro tem a oferecer. No entanto, aquilo que eventualmente consideramos complicado de falar para o parceiro, pode ser um alívio pois, naturalmente deixará de ser um tabu no instante em que for dito. Então, se está atravessando um tratamento, como mencionou, fazendo uso inclusive de medicação, é importante que a pessoa que escolheu para namorar possa estar ciente desse momento seu; afinal, assim se constroem relacionamentos francos. Se deve contar? Essa escolha é somente sua. Portanto, se enxerga alguma questão maior em revelar isso ao seu namorado, considerando mais prudente ocultar a verdade, esse ponto precisa ser dialogado com o seu psicólogo; para que possa entender as razões pelas quais isso é necessário para você, de modo a poder direcionar essa questão no seu processo de tratamento.
Olá! O início do relacionamento tende a ser uma fase onde gostamos de mostrar nossa melhor versão, porque é a fase do envolvimento e da sedução. É natural sentir-se insegura quando supõe que algo em você possa comprometer o vínculo que está sendo desenvolvido no relacionamento. É importante que você converse sobre isso na sua psicoterapia, para que possa encontrar um ponto de equilíbrio onde sinta-se mais confiante sobre o que fazer. Nossas escolhas tendem a nos desafiar, pois além dos possíveis ganhos, trazem imbutidas as possibilidades de perdas. São as possíveis perdas que nos torturam e nos fazem travar, sem que saibamos o que fazer. Avalie as vantagens e desvantagens entre contar ou não contar para seu namorado. Avalie seus medos, seu autoconceito e seus valores. Esse é o melhor caminho, pois a resposta certa está dentro de você.
Acredito que assim que você perceber que essa pessoa está se tornando especial na sua vida você deve sim falar sobre isso.

Att,
Olá, aconselho conversar com seu namorado a respeito do seu tratamento. A transparência com relação a sua situação pode ajudar no tratamento.
 Penha Pontes
Psicólogo
João Pessoa
É um relacionamento verdadeiro, não deve existir enganação. Se faz necessário diálogo aberto e resiliência.
Dra. Patricia Atanes
Psicólogo, Psicanalista
São Bernardo do Campo
A resposta só pode ser dada por você... O relacionamento é onde buscamos o respeito, a admiração, o companherismo, queremos a pessoa por perto e desejamos dividir nossa vida com o outro... mas isso e como se desenvolve e diferente para cada pessoa e cada relacionamento, então precisa saber o que esse novo relacionamento significa para você e o quanto você se sente confortável em neste momento contatar coisas suas (independe de ser questões de saúde mental) para essa pessoa. Pense sobre isso e encontrará sua resposta, que não tem certo ou errado, tem a resposta que deixará você confortável e bem.
Olá! Me chamou a atenção esta dúvida... será que você sente preconceito por você mesma? Será que ter estes diagnósticos a fazem melhor ou pior? Converse com a sua psicóloga, veja os pontos positivos e negativos de tal decisão e tente tratar sua AUTO- ESTIMA, com certeza com ela mais elevada, você irá enfrentar as situações com mais serenidade!
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 Thiago Santana
Psicólogo
Mogi das Cruzes
Boa tarde, olha nessa ocasião seria interessante você conversar com sua psicóloga caso você não tenha conversado ainda. Não seria ético tentar ajudar você com essa questão se você já está sendo acompanhada por outro profissional. Contudo, me chama atenção o nível de confiança que você avalia as suas relações, nesse caso tanto sua relação terapêutica, bem como com o seu namorado. Abraços!
Essa é uma boa questão, porém não há uma resposta certa para ela. Como vc citou que está em terapia, penso que seria interessante vc abordar esse tema em sessão para que vcs possam chegar a um consenso.
Os relacionamentos devem ser baseados na confiança, então acho que você precisa conversar com seu namorado sim.
Conte com sua psicóloga, tenho certeza que juntas vocês podem traçar melhores estratégias pra você ter uma maior segurança no momento dessa conversa.
 Meire Santos
Psicólogo
São Paulo
Acredito que você deva compartilhar esse informação no momento que se sentir confortável com isso,pois logo no início de qualquer relacionamento ainda não é possível ter intimidade e confiança suficiente para partilhar situações mais sensíveis.Isso se faz importante para que você perceba a qualidade do seu relacionamento e suporte emocional da pessoa com quem namora,mas tudo no seu devido tempo.Se precisar de auxílio psicológico estou a disposição.
Conversa com seu terapeuta sobre essa questão , ele vai te auxiliar . Só você vai poder fazer essa escolha de contar ou não ao seu namorado, porem o mais importante de toda essa questão , é você fazer o tratamento para ficar bem com você mesmo.
Olá. Debata essa questão com a sua psicóloga para entender porque você se incomoda com isso. Atenciosamente.
 Ana Colli
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá! Para um relacionamento ser duradouro e harmônico o essencial é que haja transparência de ambos os lados. Só você saberá se é o momento adequado para falar sobre o assunto ou não. Outro ponto é que falando sobre você perceberá se vale a pena continuar com essa relação ou não, qual o suporte emocional que ele poderá te dar? Acredito que já conheça ele um pouquinho para poder responder essas perguntas. O ideal é tratar esses pontos com o psicólogo que está te acompanhando para entender o porque está com receio de abordar a questão e como abordar com seu namorado.
Fique bem!
 Pedro Felipe Marques Santos
Psicólogo
Brasília
Olá! Seria interessante antes você conversar com sua psicóloga sobre essa questão a fim de saber como abordar essa questão dentro do relacionamento. Boa sorte.
Minha orientação seria a de que você tratasse isso com a sua psicóloga, já que está fazendo psicoterapia. No entanto, me vejo a pensar se já que existe esse conflito nas suas questões, por que ainda não trouxe-o à sua psicóloga, ou então olhar para o seu relacionamento mais de perto...o que se espera, é que os relacionamentos amorosos, possam ter a relação de confiança e trocas...deixo aqui para você esta reflexão. Um abraço.
 Lucas Avelar de Oliveira
Psicólogo
Londrina
Olá! Imagino que a dúvida tenha surgido pelo estigma associado aos transtornos mentais. Eu te entendo, já lidei com um transtorno mental também e contar para a família foi bem difícil. Contudo, não é um defeito pessoal ou mesmo errado ter e enfrentar um transtorno, acredito que faria bem dizer ao seu companheiro, afinal, é uma questão importante na sua vida e esconder isso pode trazer mais dificuldade no enfrentamento da questão. Quem sabe ele poderia te dar apoio nessa questão?
Torcerei pelo melhor! Abraço.
 Letícia de Paulo
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Devido ao seu quadro, entendo sua dúvida em questão do contar ou não para seu namorado, mas seria interessante você compartilhar isso com sua psicóloga. Um abraço
Conte quando tiver preparada e a vontade para contar sobre isso. Converse com a sua psicóloga para que ela te ajude a ter mais confiança nesse processo. O importante é ser você na relação, com defeitos e qualidades, e quem esta contigo vai compreender isso.
 Sabrina Tabac
Psicólogo
Rio de Janeiro
É muito importante que você se sinta confortável para conversar sobre isso com o seu companheiro. Isso vai acontecer no seu tempo. Atualmente as pessoas estão tendo cada vez menos preconceito com relação aos transtornos mentais e isso é muito bom.
 Augusta Olivério
Psicólogo
São Paulo
Não há uma regra que diga o momento certo de ter uma conversa com seu parceiro, nem mesmo se deve contar contra sua vontade. Você não é obrigada a fazer nada que não se sinta bem ou a constranja, mas é interessante considerar o momento certo de ter uma conversa sobre sua condição com seu namorado, uma vez que pretenda seguir com ele. Isso faz parte de você, e com certeza ele poderá te ajudar nessa caminhada, sendo compreensivo e companheiro. Deixe que o momento certo de revelar chegue naturalmente. Você não deve contar a ele enquanto não se sentir segura, mas entenda que isso é "uma parte de você", e ele como seu companheiro provavelmente gostaria de saber mais sobre você.
Olá
Ao meu ver vamos lá estar dentro de um relacionamento envolve: o companheirismo, apoio, empatia, enfim, alguém com quem dividir nossas alegrias, tristezas, angustias, sucessos, fracassos.
Se você se sente pronta em contar, seria interessante junto de sua psicóloga tratar uma abordagem.
Vai no seu tempo.
Só se você sentir que ele é capaz de aceitar os seres humanos e suas fraquezas, senão terá que fingir...
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Não precisa contar no ínicio e nem em um outro momento específico. Contar ou não é uma escolha sua e cada uma dela afetará você e se relacionamento de formas diferentes.
 Caio Lage
Psicólogo
Rio de Janeiro
Compartilhar suas questões de saúde mental com seu parceiro é uma decisão pessoal. Se você se sentir confortável em abrir sobre sua ansiedade social e transtorno do pânico, pode ser benéfico para fortalecer a confiança e o entendimento mútuo. Converse com sua psicóloga sobre suas preocupações e ela poderá orientá-lo sobre o momento adequado para abordar esse assunto com seu namorado.

Ao compartilhar sua jornada, você permite que ele compreenda melhor suas necessidades e possa oferecer apoio e compreensão quando você precisar. Lembre-se de que relacionamentos saudáveis são construídos com base na honestidade e na abertura. Seu namorado pode se sentir grato por você ter confiado nele o suficiente para compartilhar suas experiências e, juntos, vocês podem enfrentar os desafios da ansiedade social e do transtorno do pânico.
 Lucas Schiola
Psicólogo
São Paulo
É uma decisão pessoal, mas geralmente é benéfico compartilhar com seu parceiro sobre sua ansiedade e sobre o transtorno do pânico.
Isso pode fortalecer a confiança, promover apoio mútuo e criar uma comunicação aberta no relacionamento.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Pode ser interessante conversar com quem você faz acompanhamento psicológico o que contar para o seu namorado simbolizaria e significaria em sua vida, na relação e nos seus sentimentos, qual o sentido disso, para que disso? Pode ser algo importante de se tentar saber.
Continue a dar seguimento no tratamento do transtorno e ansiedade, boa jornada para você, até mais, espero ter ajudado.
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
É muito importante que você se sinta confortável e segura para compartilhar aspectos do seu bem-estar com seu parceiro, especialmente quando se trata de saúde mental. Falar sobre sua ansiedade social e transtorno do pânico pode ajudá-lo a compreender melhor suas necessidades e apoiá-la de maneira mais empática. Não existe uma "hora certa", mas quanto mais transparente e autêntica você for, mais você cria um espaço de confiança e compreensão mútua. A psicoterapia pode ajudá-la a trabalhar esses medos de julgamento e ajudá-la a se sentir mais segura em suas relações.
 Ludmila Nogueira
Psicólogo
Curitiba
Primeiramente, é muito positivo que você esteja recebendo tratamento para a ansiedade social e o transtorno do pânico. Isso é um passo importante para o seu bem-estar.

Quanto à questão de compartilhar essas informações com seu namorado no início do relacionamento, a decisão depende muito do seu conforto pessoal e do tipo de relacionamento que você deseja construir com ele. Aqui estão alguns pontos a considerar:

Transparência e Confiança: Contar sobre sua ansiedade pode ajudar a construir uma base de confiança e compreensão no relacionamento. Ele pode não estar ciente de como esses transtornos afetam seu dia a dia, e explicar pode permitir que ele seja mais empático e solidário.

Momento Certo: Não há necessidade de contar tudo de imediato. Você pode esperar até que o relacionamento esteja mais estabelecido, quando ambos já se sintam mais à vontade para conversar sobre questões pessoais mais profundas. O importante é que você se sinta segura e que a conversa aconteça em um momento em que você esteja pronta.

Evitar Pressão: Embora seja importante ser honesta, também é importante não sentir que precisa "justificar" ou "explicar" tudo no início. O relacionamento deve ser uma troca natural, e você pode compartilhar conforme se sentir confortável.

Educá-lo: Caso decida compartilhar, pode ser útil explicar de forma simples o que são a ansiedade social e o transtorno do pânico, como isso afeta seu comportamento e o que ele pode fazer para apoiar você quando esses sintomas ocorrerem. Isso ajuda a criar empatia e reduz a possibilidade de mal-entendidos.

Autocuidado: Lembre-se de que, mesmo no relacionamento, é fundamental cuidar de si mesma. O apoio de um parceiro pode ser muito positivo, mas a base do tratamento é o seu autocuidado e acompanhamento profissional.

No fim, a decisão é pessoal, mas, de forma geral, muitos relacionamentos podem ser mais fortes e saudáveis quando há transparência e compreensão. Se você sentir que a relação está se tornando mais íntima e que há um espaço de apoio, pode ser um bom momento para compartilhar essas informações.

Se precisar de mais conselhos ou quiser conversar mais sobre isso, estarei à disposição!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Decidir se deve ou não compartilhar algo tão pessoal quanto seus transtornos de ansiedade com um parceiro no início de um relacionamento é uma escolha que depende de sua confiança e conforto. O mais importante é respeitar seu próprio tempo e estar segura para abrir essa parte da sua vida.

Compartilhar essa informação pode fortalecer a conexão entre vocês, criando um espaço de compreensão e apoio mútuo. No entanto, isso não precisa ser feito imediatamente; é natural querer esperar até se sentir mais confiante na relação. A ansiedade social e o transtorno do pânico podem ser difíceis de lidar sozinha, e ter o apoio de um parceiro pode fazer diferença, desde que você se sinta confortável em compartilhar.

Do ponto de vista emocional, falar sobre isso de forma clara e tranquila pode ajudar a normalizar sua experiência e reduzir qualquer ansiedade adicional sobre o que ele pode pensar. Neurocientificamente, ter relações seguras e acolhedoras diminui a reatividade da amígdala, ajudando a regular as emoções e fortalecer a sensação de bem-estar.

Se decidir contar, escolha um momento calmo e explique de forma simples, ressaltando que você está cuidando da sua saúde com tratamento psicológico e medicação. Isso pode mostrar que você tem controle sobre a situação e está comprometida com o seu bem-estar.

Caso tenha dúvidas sobre como abordar essa conversa, esse tema pode ser trabalhado com sua psicóloga para que você se sinta mais confiante e preparada. É um passo importante e que deve ser dado com base no que você sente ser melhor para você.
 Pedro Chaves
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Compartilhar suas questões de saúde mental com seu namorado pode ser um passo importante para construir uma relação saudável e transparente. Quando você decide abrir-se sobre a ansiedade social e o transtorno do pânico, é importante que ele saiba o que você está vivenciando, para que ele possa compreender melhor suas reações, necessidades e limites. No entanto, o momento e a maneira como você compartilha isso deve ser cuidadosamente pensado. O início do relacionamento pode ser um bom momento para isso, desde que você sinta que há confiança e que a relação está se desenvolvendo de maneira aberta e respeitosa. A honestidade pode fortalecer o vínculo e evitar mal-entendidos no futuro.

Por outro lado, é importante que você se sinta confortável com essa abertura, sem pressionar-se a revelar tudo de imediato, caso isso não seja algo que você deseja. A forma como você compartilha essa informação também depende do seu próprio processo de aceitação da sua condição e de como você lida com ela no seu dia a dia. É válido lembrar que o amor e a compreensão mútua em um relacionamento devem ser baseados no respeito pelas dificuldades e limitações de cada um. Se ele for uma pessoa empática e compreensiva, isso pode ajudá-lo a apoiar você nas situações mais desafiadoras, o que pode ser positivo para ambos.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
É compreensível que você tenha dúvidas sobre compartilhar sua ansiedade social e transtorno do pânico com seu namorado no início do relacionamento. A transparência em um relacionamento é importante, e comunicar suas experiências pode ajudar a construir uma base sólida de confiança.

Ter ansiedade social pode impactar a forma como você se relaciona com os outros, e ser aberto sobre isso pode permitir que seu parceiro entenda melhor suas reações e comportamentos. Ao compartilhar suas dificuldades, você não apenas promove a compreensão, mas também abre espaço para que ele possa oferecer apoio quando necessário.

É essencial encontrar um equilíbrio na comunicação. Você não precisa compartilhar todos os detalhes imediatamente, mas pode mencionar que está passando por um momento difícil em relação à ansiedade. Isso pode ajudar a normalizar sua experiência e permitir que seu parceiro saiba que você pode precisar de compreensão em certas situações.

Além disso, considere o momento e o contexto em que você decide compartilhar essas informações. Escolher um ambiente tranquilo e propício para uma conversa honesta pode facilitar a discussão.

Se você sentir que sua ansiedade social está afetando sua capacidade de se relacionar plenamente, pode ser útil discutir isso em terapia também. Um profissional pode ajudá-la a desenvolver estratégias de comunicação e lidar com os desafios que surgem em relacionamentos.

Se você está enfrentando esses desafios, disponibilizo-me para uma consulta, onde poderemos aprofundar suas preocupações e delinear um plano de tratamento individualizado.

Dra. Bruna Borges
Psicólogo
Patrocínio
É importante que você conte a ela. Não precisa ser logo de cara, mas não espere muito tempo.
Dra. Mariana Ozório
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá! Fico feliz que esteja buscando ajuda (psicológica e médica) para suas questões de saúde mental! Diante disso, recomendo que converse com sua psicóloga sobre esse assunto, para que possam juntas compreender qual o melhor momento de conversar com o seu namorado sobre isso. Isso porque, sim, acredito que é importante que uma pessoa próxima como ele venha a ter conhecimento sobre suas questões de saúde mental, principalmente, quando você tiver algum tipo de crise - isso para que ele possa ajudá-la ou saiba recorrer a quem pode. Agora, se essa conversa com ele acontecerá no início do namoro ou não, é menos importante e sim, que você consiga encontrar/chegar a um estado que se sinta confortável e confiante para ter essa conversa.
 Larissa Zani
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Essa dúvida aparece muito mais do que você imagina, especialmente quando alguém está começando um relacionamento enquanto lida com ansiedade social e pânico. Há sempre um medo escondido de ser julgada, de assustar o outro ou de parecer “demais”. Mas, ao mesmo tempo, existe o desejo legítimo de ser vista por inteiro, sem precisar esconder o que faz parte da sua história emocional.

O ponto importante aqui não é se você deve contar, mas quando e como isso fará sentido para você. No início de um relacionamento, é natural querer mostrar leveza, e não há obrigação alguma de entregar vulnerabilidades profundas logo de cara. A pergunta que pode te orientar é: “Eu quero contar isso porque me sinto segura com ele ou porque tenho medo de que, se eu não contar, ele se decepcione depois?”. E também: “Que tipo de reação eu espero dele? Apoio, compreensão, curiosidade ou medo?”. Suas respostas já mostram muito sobre o momento certo.

Outra coisa que vale refletir é como você se sente com sua própria ansiedade: ela te define ou apenas faz parte da sua experiência? Às vezes, quando a pessoa ainda está sensível ao diagnóstico, surge a vontade de avisar como se fosse um pedido de desculpas antecipado. Mas você não precisa se justificar para existir — e dividir isso com alguém deve nascer de confiança, não de temor.

Um bom indicador é perceber se o relacionamento já tem espaço para conversas mais verdadeiras, em que você se sente ouvida e não apenas observada. Se houver esse terreno, compartilhar pode até fortalecer a relação. Se ainda não existe, talvez o momento de contar não seja agora — e tudo bem.

Caso precise, estou à disposição.

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