Câncer de pâncreas - Informações, especialistas e perguntas frequentes

O que é o câncer da glândula pâncreas?

O pâncreas é um órgão muito alongado, lanceolado, colocado horizontalmente no abdómen, atrás e abaixo do estômago. Ele tem três partes, cabeça, corpo e cauda. A cabeça é cercada pelo duodeno.

O câncer de pâncreas é definido pelo aparecimento de certas características de malignidade nas células dos tecidos e pode, como em outros cânceres, ficar localmente ou se espalhar para outros órgãos do corpo (metástase), essas células estão localizadas mais freqüentemente na glândula principal.

O que causa o câncer de pâncreas?

A causa exata é desconhecida, mas se têm identificado vários fatores de risco, especialmente fumo e abundância de gordura animal e carne vermelha na dieta. Por outro lado, uma dieta rica em frutas e vegetais pode ter algum efeito protetor. Não há evidências de que o consumo de café aumenta o risco. Há também dados sugerindo que a exposição prolongada a substâncias químicas como petróleo pode aumentar o risco.

Quais são os sintomas do câncer de pâncreas?

Geralmente os sintomas são leves e inespecíficos nos estágios iniciais do desenvolvimento do tumor, por isso, infelizmente, costuma ser detectado quando já está numa fase avançada. Os sintomas iniciais geralmente incluem perda de apetite e até repulsa em relação aos alimentos e perda de peso. Isto pode ser adicionado a sensação de vômito, cansaço e diarréia. Um sinal de que às vezes é relativamente cedo é a icterícia devido à compressão do tumor sobre o ducto biliar, localizado na cabeça do pâncreas. Essa compressão faz com que haja a má drenagem da bile, que contém um pigmento amarelo, bilirrubina, a partir do fígado para o duodeno, eo conseqüente aumento no sangue e na pele.

A dor abdominal é quase constante ao longo da evolução, e é o sintoma de início em 80% dos pacientes. É uma dor profunda, contínua, estendendo-se diretamente à parte posterior e mais intensa à noite, tornando o sono difícil. É dor muito inquietante e embora possa ser devido a outras doenças do pâncreas ou órgãos adjacentes, deve ser sempre um sintoma de alarme.

Finalmente, alguns pacientes desenvolvem diabetes como um sintoma inicial.

Como é diagnosticado?

Geralmente o diagnóstico é obtido com técnicas de imagem, principalmente a ultra-sonografia ou CT, é habitual para executar ambas as técnicas em. Você pode obter uma amostra de tecido para biópsia microscópica utilizando técnicas especiais com agulha CT-dirigido, e até mesmo uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). CPRE em um corante injetado através da rede de canais do pâncreas, a fim de então, ver uma foto de sua distribuição e as alterações anatômicas que podem nos fazer suspeitar da presença de tumor, sua localização e dimensão aproximada. Na verdade há muitas técnicas disponíveis para o diagnóstico, mas só devem ser utilizadas em cada caso, necessário para atingir o mesmo e definir a localização e extensão do tumor.

Previsão

É muito desfavorável ??e praticamente não registou melhorias nos últimos 20 anos, infelizmente. 95% dos pacientes morrem em decorrência do tumor após um ano do diagnóstico. Sobrevida global em cinco anos, chega a 5%. Nos casos em que o diagnóstico é feito precocemente, a cirurgia radical alcançado uma sobrevivência de 20% em 5 anos, no máximo. Portanto, cuidados paliativos são de grande importância em pacientes que sofrem deste tumor.

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Perguntas sobre Câncer de pâncreas

Nossos especialistas responderam a 107 perguntas sobre Câncer de pâncreas

Está descrição histopatológica é compatível com processo inflamatório inespecífico, ou seja não há neoplasia ( câncer) nesta análise. Seria , talvez, interesse fazer a imunohistoquimica! Congorme…

Bom dia!
Você tem diagnóstico de câncer?
A princípio, você não deve se preocupar com o valor isolado do exame, porque diversas outras razões, inclusive benignas, podem alterar este…

Depende do tipo de dor, da cirurgia realizada, das comorbidades, como foi a recuperação pós-operatória, entre outros fatores. O ideal é passar por uma avaliação médica para tentar descobrir a…

Especialistas falam sobre Câncer de pâncreas

O tratamento de câncer pancreático é em geral cirúrgico que consiste na retirada de parte do órgão chamada pancreatectomia associada a linfadenectomia retirada dos gânglios linfáticos. Vários estudos científicos mostram maiores taxas de cura quando o tratamento é realizado por cirurgiao especializado em câncer pancreático, além de menor número de complicações pôs operatórias. Além do tumor que deve ser retirado intacto, para o sucesso do tratamento temos que retirar uma margem de segurança de tecido pancreático em volta do tumor -" raizes " além dos gânglios linfáticos - ínguas em volta do tumor procedimento que chama linfadenectomia.

Sergio Renato Pais Costa

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião oncológico, Cirurgião geral

Brasília


É um tumor maligno que pode acometer a cabeça, corpo ou cauda do pâncreas (isso porque foi descrito como se fosse um cometa). Quando localizado na cabeça geralmente costuma acarretar icterícia (amarelão nos olhos). Associado a perda de peso e perda do apetite . Diagnóstico é feito por endoscopia e imagem (TC e ressonância).

Alexandre Cerqueira

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral

Rio de Janeiro

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O tratamento de câncer de pâncreas é, em boa parte, um tratamento multidisciplinar que necessita da integração entre cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias de suporte para o melhor resultado de cura e reabilitação do paciente. O tratamento cirúrgico tem variações técnicas e deve ser estudado individualmente, adequando-se às necessidades e possibilidades do paciente em questão e não pode ser generalizado, por isso a necessidade da avaliação de um cirurgião especializado é indispensável.

Samira Mascarenhas

Oncologista

Salvador


O cancer de pancreas e' uma doenca de dificil diagnostico e tratamento. exige uma equipe treinada e capacitada para o suecesso do tratamento cirurgico. e' fudamental que o paciente seja bem preparado pois na maioria das vezes sao procedimentos complexos que exigem equipe de profissionais comprometidos e hospital de grande porte.

Gustavo Souto Rachid Hatun

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral

São José dos Campos

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Realizamos a primeira duodenopancreatectomia videolaparoscopica em Brasília no ano de 2012. Esta é a cirurgia mais complexa do aparelho digestivo. Desde então continuamos aumentando a experiência neste tipo de cirurgia para oferecer o melhor tratamento ao paciente.

Aristotenis Cruz

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral

Brasília


É um tumor maligno de origem no pâncreas, pequeno órgão localizado atrás do estômago. Manifesta-se geralmente quando o quadro está muito avançado, através de perda de peso, icterícia (amarelão na pele), perda do apetite e dor abdominal. Quando diagnosticado precocemente, é possível tratamento cirúrgico. Nos casos avançados, o tratamento é paliativo através da quimioterapia.

Diogo Stinguel Thomazini

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral

Vila Velha

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O Pâncreas é um órgão localizado no Retroperitôneo, isso que dizer que fica atras da maioria das vísceras do abdome. Inicialmente o câncer de pâncreas tende a ser assintomático e a presença de sinais e sintomas normalmente já conferem um quadro mais avançado, mas isso não é obrigatório. Por isso, sintomas digestivos inespecíficos, que não melhoram com medicações habituais devem ser investigados com exames de imagem, pois o diagnóstico precoce faz toda a diferença para a vida do paciente. Grande abraço

Francisco Carlos Nascimento Júnior

Oncologista, Cirurgião geral

São Luís


A cirurgia pode ser curativa para pacientes com tumores benignos ou tumores malignos com baixo grau de malignidade e para aqueles com doença em estágio inicial. A duodenopancreatectomia é também conhecida como Cirurgia de Whipple, por ter sido primeiramente descrita por Allan Whipple. É a cirurgia mais realizada para o tratamento do câncer da cabeça do pâncreas, podendo também ser utilizada para tratamento de outros tipos de câncer que podem se desenvolver na mesma região (de duodeno, por exemplo), os chamados tumores periampulares. Ë necessária a remoção da cabeça do pâncreas, do duodeno (parte do intestino delgado), de parte do ducto biliar e de uma porção do estômago.

Adriano Pereira Sampaio

Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral

São Paulo


O câncer de pâncreas frequentemente causa dores abdominais de forte intensidade. O que são nervos esplâncnicos? Os nervos esplâncnicos são estruturas responsáveis pela sensibilidade de alguns órgãos abdominais, entre eles o pâncreas. O procedimento é feito em regime ambulatorial (o paciente tem alta no mesmo dia), sem a necessidade de cortes. Emite-se, através de eletrodos específicos, uma corrente de radiofrequência na região dos nervos, inativando-os. O PROCEDIMENTO É EFETIVO? Sim, a radiofrequência dos nervos esplâncnicos é bastante efetiva no tratamento das dores abdominais secundárias ao câncer de pâncreas.

André Marques Mansano

Especialista em dor

São Paulo


O tipo mais comum de câncer neste órgão é o adenocarcinoma. O grande problema é que apenas 20% dos pacientes tem doença passível de cura através da cirurgia. Isto ocorre porque o tumor pode passar despercebido. Os principais sintomas do câncer de pâncreas são dor na barriga (muitas vezes na “boca do estômago” e que pode ser sentida nas costas), perda de peso, icterícia (pele amarela) por obstrução do canal da bile e indigestão. A cirurgia deve ser realizada por um cirurgião especialista e num hospital de excelência. Posteriormente, o paciente deve receber quimioterapia por 6 meses.

Renata D'alpino Peixoto

Oncologista

São Paulo


Estima-se que no ano de 2017 serão diagnosticados cerca de 53.670 novos casos de câncer de pâncreas nos EUA e que aproximadamente 43.090 pessoas irão falecer da doença no país. O câncer de pâncreas ocupa a quarta posição entre as principais causas de morte por câncer em homens e mulheres norte-americanos. A doença ainda tem alto índice de mortalidade e letalidade devido ao diagnóstico tardio, na maioria das vezes, além de seu comportamento mais agressivo. No Brasil, essa patologia é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer e por 4% do total de mortes pela enfermidade. Raros são os casos diagnosticados antes dos 30 anos de idade, pois maioria se apresenta após os 60 anos.

Marcus Paulo Fernandes Amarante

Oncologista

Fortaleza


O câncer de pâncreas ocupa atualmente o nono lugar em prevalencia no mundo ocidental, sendo ainda um dos cânceres mais letais do aparelho digestivo. Atualmente o tratamento da maioria dos casos com indicação cirúrgica (Pancreatectomia) é multidisciplinar, onde o Cirurgião Oncológico é fundamental, atuando conjuntamente com o oncologista clinico e o radioterapeuta. Os casos avançados são tratados com quimioterapia e radioterapia pre operatórias , seguidas por cirurgia (duodenopancreatectomia/ cirurgia de Whipple ou pancreatectomia corpocaudal). Apos a cirurgia o paciente recebe quimioterapia adicional. Os casos precoces são tratados exclusivamente por cirurgia.

Carlos Bernardo Cola

Cirurgião oncológico, Cirurgião geral

Rio de Janeiro


Câncer de pâncreas é um câncer que começa no órgão que se encontra atrás da parte inferior do estômago (pâncreas). O pâncreas secreta enzimas que auxiliam na digestão e hormônios que ajudam a regular os níveis de açúcar no metabolismo. Este tipo de câncer costuma ser detectado tardiamente, se espalha rápido e tem um prognóstico ruim. Não há sintomas nos estágios iniciais. Os estágios posteriores estão associados a sintomas, mas estes podem ser inespecíficos, como falta de apetite e perda de peso. O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do pâncreas. Assim como a depender do caso, utilizar quimioterapia antes e ou depois da cirurgia.

Ronald Delgado

Cirurgião geral, Cirurgião oncológico, Oncologista

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Quais profissionais tratam Câncer de pâncreas?

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